
O que são os chakras e para que servem.
A energia transformadora dos chakras é conhecida desde a Antiguidade. O Sistema de Chakras tem origem nas antigas tradições da Índia.
Antigos textos da literatura iogue da Índia discorrem sobre a existência de centros de energia no interior do nosso corpo sutil. As informações contidas nesse legado histórico nomeia esses centros de energia como “chakras” – palavra que em sânscrito significa “círculo”, representando os chakras como vórtices rodopiantes de energias sutis.
Os primeiros registros escritos foram encontrados em antigas escrituras hindus, cujas datas são estimadas por volta de 600 a.C. É muito provável que esse conhecimento tenha sido transmitido oralmente, passando de geração em geração, muito tempo antes de ser registrado, embora não haja informações precisas nem uma estimativa do início dessa possível ocorrência.
Com o desenvolvimento de tecnologias de energia sutil, capazes de detectar a presença e mensurar as funções dos campos energéticos, os cientistas ocidentais começaram a validar a existência dessas estruturas, buscando compreender seus mecanismos de ação. Anteriormente, os chakras e os meridianos eram tidos como fruto da ingenuidade de pensadores orientais primitivos e ingênuos.
A energia superior é usada para benefício do corpo humano.
Os chakras são estruturas do corpo sutil envolvidas na captação e na transmutação das energias superiores, de forma que possa ser aproveitada pelo corpo humano.
Observados pelo ponto de vista fisiológico, os chakras parecem estar envolvidos com o fluxo dessas energias superiores para as estruturas celulares do corpo físico através de canais específicos de energia sutil.
Para proporcionar o aproveitamento dessa energia, os centros de energia atuam como se fossem transformadores de energia. Desta maneira, reduzem a forma e a frequência da energia captada para adequá-las ao nível de energia imediatamente inferior. Em seguida, ela é traduzida em alterações hormonais, fisiológicas e, finalmente, celulares por todo o corpo.
Os sete chakras principais.
Existe um consenso que define sete grandes chakras principais associados ao corpo físico.
Do ponto de vista anatômico, cada grande chakra está associado a um grande plexo nervoso e a uma glândula endócrina. Os grandes chakras estão situados numa linha vertical que sobe da base da espinha até a cabeça.
O mais baixo, chamado de chakra raiz, fica perto do cóccix.
O segundo chakra, chamado de chakra sacral ou esplênico, situa-se ou logo abaixo do umbigo ou próximo ao baço. Estes dois chakras são considerados distintos em algumas escolas de pensamento esotérico.
O terceiro chakra, o chakra do plexo solar, fica situado na metade superior do abdômen, abaixo da ponta do esterno.
O quarto, conhecido como chakra do coração, pode ser encontrado na parte média do esterno, diretamente sobre o coração ou o timo.
O quinto chakra, que é o chakra da garganta, está localizado no pescoço, próximo ao pomo de Adão, ficando diretamente sobre a tireoide e a laringe.
O sexto chakra, o chakra da testa, situa-se na parte média da fronte, ligeiramente acima do cavalete do nariz.
O sétimo chakra, o chakra está localizado no alto da cabeça.
O sistema de energia possui diversos chakras secundários.
Existe menção, em alguns textos esotéricos, quanto à existência de doze grandes chakras. Além dos sete acima mencionados, existem dois na palma das mãos, dois na sola dos pés, e um associado à medula espinhal e ao mesencéfalo.
Além dos grandes chakras principais, existem também numerosos chakras secundários associados às principais articulações do corpo, tais como os joelhos, os tornozelos, os cotovelos, etc. Estima-se que, entre todos os chakras principais e os secundários, pode haver cerca de 360 chakras atuando no corpo humano.
Cada um dos sete grandes chakras, além de suas funções no equilíbrio do organismo físico, está também associado a um certo tipo de capacidade de percepção psíquica, conferindo-lhes a função de ser uma espécie de órgão sutil de percepção.
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José Batista de Carvalho
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