
Um ano novo que ninguém imaginaria.
Os fatos que estamos vivenciando trazem muitas dúvidas, incertezas e especulações. A pandemia mudou bruscamente a rota que a humanidade seguia e tentamos entender o que está acontecendo e, ainda mais, o que vai acontecer. Nas palestras do médium Divaldo Franco, encontramos explicações a respeito da transição planetária da qual somos convidados a participar.
Na passagem do ano de 2019 para 2020, repetiram-se os tradicionais festejos. E, como é próprio nessa ocasião, foram então feitas as promessas, estabelecidos os propósitos e as simpatias foram renovadas. Além disso, as previsões foram proclamadas e pronunciados os naturais desejos de felicidade, de saúde e de prosperidade.
Os últimos segundos de 2019 se extinguiam na formalidade do tempo, que começava a cultivar os seus primeiros instantes. E em nenhuma mente residia a mínima suposição do que estava por vir no novo ano.
Um vírus está mudando totalmente a vida na Terra.
A humanidade, certamente, se desenvolveu, criou maravilhas tecnológicas para suprir as necessidades de toda espécie. Alargou os horizontes, possibilitando à visão alcançar novos mundos em distantes galáxias.
Mas o ser humano, como observou Divaldo Franco em uma de suas recentes palestras, “debate-se hoje nas águas turvas da perturbação diante de um modesto vírus que está mudando totalmente a estrutura do comportamento terrestre”.
E é neste clima que a dúvida, as aflições, o medo e a incredulidade corroem o equilíbrio do ser humano. E assim infestam a mente com concepções insanas, possibilitando a sintonia com espíritos perturbadores.
Estes espíritos sofredores espalham o mal ainda mais. E eles fazem crescer o número de seres que cedem à prática da corrupção e perversões de todos os tipos. Com isto, agrava-se o predomínio das obsessões.
É desta forma que essas condições levam o ser humano à desagregação da sua individualidade, de seus padrões de pensamento, bem como da moral e dos sentimentos. E, assim, torna-se presa da obsessão através da ação infeliz de espíritos perturbadores.
O tempo pede renovação das velhas ideias para a transição planetária, para um mundo de novas ideias, diz Divaldo.
Em outro pronunciamento, inspirado pelas altas esferas, Divaldo Franco observa que “as velhas ideias do mundo velho” persistem. E, assim, lastima ver esse mundo velho “através de almas da politicagem do mal” se negando a abandonar os seus vícios.
Divaldo nos ensina que esse mal está em todo o mundo. Está “na criatura humana, pois não existe o mal filosoficamente: ele é ausência do bem, da mesma forma que a treva é ausência da luz.”
O ser humano insiste em se agarrar em seus mais primitivos e agressivos instintos que, como resultado, degeneram as ações e trazem lamentáveis consequências.
A comunidade terrestre resiste e evita o trabalho de autoconhecimento, que levará à transformação moral e à iluminação. E isto causa, e ainda causará, grandes prejuízos ao ser humano.
Essa postura, que leva a se manter estacionado na jornada evolutiva, gerou um estilo de vida que se basta em sua eterna busca pelo prazer. E o consumismo traz a fugaz satisfação de desejos que são construídos, para assim manter o sistema em funcionamento.
Somado a isso, crescem as preferências pela vulgaridade que está sendo cultuada como expressão artística. Da mesma forma, a insensatez, o deboche e a desconsideração estão norteando as relações sociais.
Uma transição planetária, diz Divaldo, já havia sido prevista.
Por ocasião do aniversário do lançamento de “O Livro dos Espíritos“, Divaldo faz um alerta.
“Allan Kardec havia previsto que uma grande mudança deveria operar-se no planeta terrestre. Estudando o progresso dos mundos em “O Livro dos Espíritos” ele adverte que, à semelhança das criaturas humanas, os mundos habitados também evoluem.”
Testemunhamos, portanto, um momento fundamental na história da humanidade e do planeta que ela habita. E assim, em meio a essa transição, Divaldo explica a que se refere a transição planetária.
Segundo ele, é “a transição do mundo de provas e expiações para o mundo de regeneração. Não sejamos de acreditar em coincidências, são chegados os nobres dias do Senhor. A epidemia pandêmica é a maneira sublime como Pai nos cobra a leviandade, a irresponsabilidade, a crueza dos nossos corações.”
A renovação, certamente, vai ocorrer quando compreendermos que a vida é muito mais importante que a economia. Ela vale mais do que tudo, e precisamos, mais do que nunca, investir na vida. Pois ela é a porta pela qual deixamos a barbárie e a ignorância para avançar no sentido da iluminação.
Este é o momento histórico que traz a possibilidade de se fazer uma grande escolha.
Em meio aos tumultuosos momentos que vivenciamos, enquanto ânimos se acirram para defender posturas e ideologias, Divaldo nos oferece palavras de paz.
“Almas queridas, orai e entregai-vos a Deus ante a certeza de que ele é o amor. E não há erro nem culpa que não sejam perdoados. Perseverai nesta hora sem tristeza nem temor, porque só nos acontece o que está programado para suceder.”
Foi-nos prometido um futuro de paz e felicidades. Compreendamos que para alcançar esse destino, “os pequenos acidentes da estrada da evolução constituem experiências da marcha do progresso.
Não devem constituir fator de desagrado nem de sofrimento”, esclarece Divaldo, “mas expectativas de passos adiante para podermos alcançar a grandiosidade universal que um dia teremos oportunidade de conhecer em parte, porque ela é infinita”.
A humanidade, portanto, neste momento histórico, caminha para fazer uma grande escolha, por um novo mundo, mais sensato, com profundas transformações de qualidade ética e moral.
Assim como para produzir melhores condições para o sucesso socioeconômico, que conduzirá o ser humano a um estágio de alegria, distante das tragédias ético-morais da atualidade.
Somente a paz pode consolidar os novos caminhos.
Através de uma “live” da “Mansão do Caminho”, Divaldo esclarece que “em cada cem anos, observaram os estudiosos, a humanidade é sacudida por uma pandemia. Mas as crises de evolução repetem-se com uma tranquilidade e uma ordem que surpreendem.
Dessa forma, tudo anuncia que teremos dias melhores. E que aprenderemos com o sofrimento aquilo que não logramos aprender com a arte, com a beleza, com a ciência, com a fé religiosa.”
E para finalizar, em inspiradas palavras, Divaldo traz mais uma mensagem iluminada.
“Nesta hora que ecoa o mal no íntimo do nosso coração e o medo procura fazer morada, há um grande libertador de consciência: Jesus Cristo.
Tomêmo-lo como símbolo e como ícone do mundo melhor, transcendente, por causa da sua e da nossa imortalidade, trabalhando com afinco e com a certeza de que o triunfo está muito próximo, e nós o alcançaremos. Logo saltaremos de uma fase para outra porque nós somos indestrutíveis.”
Nestes desvairados momentos que desfilam aos nossos olhos, evitemos a conflagração de nossos sentidos e procuremos mais do que tudo, sermos agentes da paz.
O mundo está precisando muito de Paz.
José Batista de Carvalho
O que sabemos é que nada sabemos, o que acreditamos saber reside na duvida, o que queremos saber, ainda nao pode ser revelado. O homem, mesmo os mais espiritualizados, sabedores de alguma coisa, só vislumbra um pouco do saber. Só Deus tudo sabe, por isso confiemos nele, mesmo seguindo com pouca luminosidade na estrada da vida.