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A lei de causa e efeito na marcha evolutiva

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Os tortuosos caminhos na procura da integração com Deus.

O ser humano palmilha o campo de sua evolução procurando caminhos, percorrendo diferentes vias, buscando respostas sob as mais diversas formas. Mas não se pode esquecer que todas as escolhas feitas na marcha evolutiva vinculam-se à lei de causa e efeito.

Esses percursos se estenderam e se transformaram ao longo dos séculos, marcando, sem dúvida, os diversos estágios da jornada evolutiva, cada um com características próprias.

Emmanuel¹ descreve essas etapas da seguinte forma:

“Por longos e tortuosos caminhos, temos procurado a integração com Deus.

Existências múltiplas atravessamos, forças enormes dispendemos.

Julgávamos estivesse nele a egolatria dos tiranos coroados e inventamos processos de adoração com que lhe granjeássemos a simpatia.

Supúnhamos homenagear-lhe a grandeza com o fausto dos ritos exteriores e erigimos palácios em que ofertássemos o ouro e a púrpura, em forma de louvor.

Acreditávamos que o Supremo Senhor quisesse dominar as criaturas pelo freio da violência e não hesitávamos em criar sistemas religiosos de opressão com que se dobrasse a cerviz de quantos não pensassem pela nossa cabeça.

Admitíamos fosse ele ávido de honrarias e não vacilávamos consagrar-lhes sacrifícios sanguinolentos, à frente de símbolos com que lhe mentalizávamos a presença!”, relembra o autor espiritual.

Jesus, o espírito angélico que se compadeceu da humanidade.

Enfim, o Divino Criador quis que alguém se dedicasse a desvendar o significado mais profundo da vida. Alguém que tivesse um carisma, uma personalidade tão marcante que permaneceria gravada de forma indelével na trajetória da humanidade ao longo dos milênios.

E foi assim que enviou Jesus, o espírito angélico que se tornou um divisor de eras. Sua palavra e seu exemplo, embora seu ministério terreno tenha se prolongado por apenas três anos, trouxe ao mundo a possibilidade de uma profunda transformação espiritual.

Continua, então, Emmanuel, trazendo os valiosos ensinamentos nas palavras de um espírito elevado, bem como de alguém que viveu na Terra ao tempo do Mestre Nazareno, dizendo:

“Compadecendo-se de nossa ignorância, a Divina Providência deliberou enviar alguém que nos instruísse nos caminhos da elevação.

E Jesus, o Sublime Governador do Planeta Terrestre, veio em pessoa explicar-nos que Deus não nos pede nem adulações e nem pompas, nem vítimas e nem holocaustos. E sim o coração inflamado de fraternidade, a serviço do bem, para que a Terra se abra, enfim, à glória e à felicidade do Seu Reino.

Por esse motivo, o Mestre, embora respeitasse as convicções dos seus contemporâneos, esmerou-se em ensinar-nos a união com Deus, acima de tudo, através do socorro aos necessitados, da esperança aos tristes, do amparo aos enfermos e do alívio aos sofredores de todas as procedências”, diz o mentor espiritual.

A lei de causa e efeito nos encontra em meio à nossa marcha evolutiva.

A mensagem de Jesus, portanto, ultrapassa todas as formalidades e diferenças das variadas crenças religiosas. Ele trouxe a semente da compreensão da espiritualidade, onde as virtudes interiores como a prática do bem, o respeito, a moral, devem, certamente, prevalecer sobre as aparências exteriores.

Para André Luiz¹, é necessário cultivar a crença raciocinada. O estudo para a melhor compreensão dos elevados conceitos que Jesus nos trouxe deve ser contínuo, alicerçado sempre pela razão e pela inteligência.

O alcance das elucidações do Mestre amplia os horizontes para além da vida terrena, e a certeza do porvir nos permite fazer escolhas melhores. Assim, o momento presente, assentado na realização do bem, se desdobra num futuro de tranquilidade e segurança.

André Luiz lembra que ninguém se esquiva da lei divina de causa e efeito. E por isso aqueles que se se embrenham a percorrer os caminhos do mal encontrarão, no decorrer da sua marcha evolutiva, as frustrações e as dores derivadas de suas escolhas.

Como explica o amigo espiritual, “a vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com influenciação recíproca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.

Assim, respeite tudo, ame a todos e confie sempre na vitória do bem, para que você possa manter os padrões da verdadeira felicidade no campo íntimo, dentro do Campo Ilimitado da Evolução.”

As palavras nos chegam de toda parte, vindas dos abnegados emissários do Cristo. Mas a ação, a prática, só pode ser exercida individualmente, como corolário das lições trazidas tão amorosamente pelo Mestre Jesus.

Noemi C. Carvalho

Referência

1 – Emmanuel e André Luiz, no livro “Estude e Viva” – psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira

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