
No Natal, encontramos a força para enfrentar todas as provações.
O Papa Francisco celebrou a Missa do Natal de 2020 na Basílica de São Pedro, trazendo-nos uma mensagem e também uma oração. A Santa Missa foi celebrada com poucos fiéis, pois a Itália decretou novamente o lockdown por causa do avanço da pandemia.
“Assim é o Natal“, disse o Pontífice, “o nascimento de Jesus é a novidade que nos permite renascer dentro, cada ano, encontrando Nele a força para enfrentar todas as provações. Sim, porque Jesus nasce para nós: para cada um de nós.”
O Papa ressaltou que todos nós somos filhos de Deus, “somos filhos amados, não obstante nossos erros e fracassos. E o amor de Deus por nós não depende nem jamais dependerá de nós, porque é amor gratuito, pura graça. O coração indestrutível da nossa esperança é reconhecer-se filhos de Deus.”
E, além disso, o amor de Deus por nós é tamanho, diz o Papa Francisco, que Ele colocou “toda a nossa salvação na manjedoura de um estábulo.”
As manjedouras da vaidade nos fazem esquecer da manjedoura de Belém.
O Papa Francisco também se refere ao materialismo excessivo que turva a visão espiritual da humanidade e, assim, a afasta de Deus e de Suas bênçãos.
“Quantas vezes, famintos de divertimento, sucesso e mundanidade, nutrimos a vida com alimentos que não saciam e deixam o vazio dentro”, diz o Pontífice.
Acreditamos que quanto mais tivermos mais seremos felizes, e assim usamos todo o nosso tempo e esforço para acumular as riquezas materiais que pensamos que podem nos dar alegria e segurança.
Entretanto, diz o Papa Francisco, ao fazer isso “nos lançamos em manjedouras de vaidade, esquecendo a manjedoura de Belém”, que era pobre em sua forma, mas repleta e rica de amor.
E esse amor puro e divino nos lembra que “o tempo de que dispomos não serve para nos lamentarmos, mas para consolar as lágrimas de quem sofre”, pois a imagem de Jesus que se fez Menino nos recorda que devemos cuidar de todos com fraternidade.
A oração do Papa Francisco na Santa Missa da Noite do Natal de 2020.
“Sois Vós, Jesus, o Filho que me torna filho.
Amai-me como sou, não como eu me sonho.
Abraçando-Vos, Menino da manjedoura, reabraço a minha vida.
Acolhendo-Vos, Pão de vida, também eu quero dar a minha vida.
Vós que me salvais, ensinai-me a servir.
Vós que não me deixais sozinho, ajudai-me a consolar os vossos irmãos, porque, a partir desta noite, são todos meus irmãos.”
Papa Francisco
fonte: Vatican News
Somos todos irmãos. Amém!