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A oração é uma conversa afetuosa com Deus

a oração é uma conversa com Deus

O que você pensa quando se fala em oração?

A oração é uma conversa com Deus. Mas acredito que grande parte das pessoas atribui à oração um caráter, digamos muito religioso, talvez até piegas. É possível que quando se fala em orar para alguns venha à mente a imagem de senhoras de roupas pretas, com véus cobrindo a cabeça, as contas do terço sendo percorridas pelos dedos enquanto os lábios se movem num movimento constante e repetitivo.

Outros certamente visualizam a criança ajoelhada ao pé da cama, de mãos postas, repetindo a prece aprendida sob o olhar cuidadoso da imagem do anjo da guarda que vai velar para que ela tenha uma boa noite de sono.

E assim é que, para muitos, rezar é entendido mais como uma obrigação ou uma atividade para quem não tem mais nada para fazer, do que como um ato espontâneo e natural. Mas a oração é uma simples e sincera conversa entre você e Deus.

Quando e onde podemos falar com Deus?

A vida pode nos assustar em várias ocasiões e sentimos que perdemos o controle sobre o que está acontecendo. Mas é bom saber que nada pode assustar nosso Pai celestial, e Ele tudo rege com sabedoria e bondade.

Nós não precisamos esperar para ir a um lugar determinado ou ter um horário específico para nos dirigirmos a Ele. Sem dúvida alguma, manter um hábito regular, com um horário dedicado à oração, é uma excelente atitude. Mas não precisamos nos restringir a esse único momento quando queremos expressar a nossa gratidão ou quando estamos precisando de ajuda e de conforto.

Mas também é bom frequentar lugares onde as pessoas se reúnam com objetivos espirituais, não importando a religião. Nos ambientes consagrados à oração, à paz e à edificação moral somos envolvidos pela elevada energia que impregna o ambiente.

Certa vez, Divaldo Franco relatou a visita que fez à gruta onde São Francisco morreu. E mesmo após tantos anos, depois de tantas modificações feitas no local, Divaldo vê as paredes impregnadas com a brilhante e amorosa energia de São Francisco.

Enfim, podemos nos comunicar com Deus sempre que precisarmos de paz, quando a nossa vida estiver conturbada, quando nos sentirmos perdidos e precisarmos de um caminho seguro, quando nos faltarem as forças e a esperança.

A vida pode nos assustar em várias ocasiões e sentimos que perdemos o controle. Mas é bom saber que nada pode assustar nosso Pai celestial, e Ele tudo rege com sabedoria e bondade.

Como devemos nos dirigir a Deus?

Como alguém disse, rezar é falar com Deus e meditar é ouvir o que Ele tem a nos dizer. Podemos, portanto, contar a Deus sobre como estamos contentes e agradecer por esse momento. E, claro, também podemos falar o quanto estamos angustiados e pedir o Seu auxílio.

Deus participa de nossa vida a todo instante, e não vai se aborrecer com a nossa tagarelice. Por isso, podemos alimentar esse vínculo de respeitosa amizade, de espontaneidade afetuosa, criando uma integração constante e permanente.

O objetivo da oração é estabelecer essa conexão espiritual e aumentar o sentimento de proximidade, de intimidade com o Criador. É uma conversa contínua, na qual agradecemos, falamos de nós e pedimos também pelos outros.

Certamente é uma conversa respeitosa, mas não precisa ser formal, com palavra difíceis, porque o que conta não são as palavras em si, mas o sentimento que elas trazem e o lugar de onde elas vieram.

Podemos decorar muitas orações e fórmulas, que se fixam em nossa mente, e que vamos usar para os nossos momentos de devoção, refletindo no significado de cada palavra e das frases que compõem a prece que estamos proferindo.

Mas a oração sincera e profunda vem de nosso âmago, dos sentimentos mais íntimos e genuínos que brotam do fundo do nosso coração e resulta numa conversa benéfica, envolvente e pacificadoracom Deus.

O momento de ouvir Deus.

Naturalmente, no horário que considerarmos mais favorável, vamos silenciar a mente, abrir o coração e procurar sentir a paz e a energia amorosa que nos invadem.

Deixemos de lado os temores e as preocupações para sentir a serenidade da presença divina que nos preenche, que nos envolve, permanecendo num estado contemplativo e integrativo.

A respiração se acalma, a mente se cala, o coração se pacifica, o corpo libera as tensões. A paz profunda que nasce do interior irradia vibrações calorosas que percorrem o corpo, expulsando os sentimentos inquietantes. Somos envolvidos pela vibrante energia de Deus, que é paz, e também é força e poder.

E, assim, nos sentimos revigorados e prontos para seguir o nosso caminho.

Noemi C. Carvalho

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