
Os vários tipos de relacionamentos que temos em nossa vida.
Quando se ouve a palavra “relacionamento”, geralmente pensamos com mais especificidade num relacionamento amoroso. Mas a ternura – entendida como o respeito, a compreensão e a cordialidade – deveria estar presente em todos os nossos relacionamentos cotidianos.
Afinal, relacionar-se é a atitude diária que temos com as pessoas com as quais convivemos, seja na vida pessoal ou profissional. Dizemos, então, que temos um bom relacionamento com alguém quando nos sentimos bem na presença e no trato com essa pessoa.
Essa qualidade que atribuímos ao relacionamento depende, acima de tudo, da forma como nos tratamos e comunicamos mutuamente.
Ou seja, quanto maior a cordialidade, a confiança, o respeito, a afinidade, a concordância de opiniões, maior qualidade tem o relacionamento. E não importa se se trata de uma relação afetiva – como numa amizade, entre um casal, na família – ou se é uma relação no âmbito de estudo ou de trabalho.
Cada um de nós, sem dúvida, tem características individuais de personalidade e temperamento. Assim, por exemplo, alguns são mais extrovertidos, outros nem tanto; alguns têm a palavra mais fácil, outros são mais calados; tem os que expressam as suas emoções efusivamente, enquanto outros são mais reservados.
Sem falar nos dias bons e nos dias ruins, que todos nós temos.
Por isso, é sempre interessante não julgarmos a pessoa caso a mesma são se mostre exatamente simpática, mas sim tomarmos a iniciativa de sermos cordiais.
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O Papa Francisco fala sobre a importância da ternura nos relacionamentos.
Bem a propósito, li hoje uma matéria onde – durante um evento ocorrido em Madri no dias 14/06 – o Papa Francisco fez um pronunciamento sobre a importância de cuidar com carinho de todo e qualquer relacionamento.
Assim, ele afirma que “quando alguém disser coisas com “proximidade” expressa ternura: ternura de um olhar sereno, simples; ternura de uma palavra de encorajamento, de uma pessoa que acompanha quem fica para trás; ternura dos que estão sofrendo pelos efeitos desta civilização do “descarte”.
Não tenham medo da ternura, pois ela dignifica e é linguagem de Deus. (…) Vão em frente! Comprometam-se com o coração, então sim se pode “dizer” coisas verdadeiras, não coisas assépticas, coisas declaratórias, coisas de compromisso, mas coisas que constroem o futuro.”
Certamente, o esforço que fazemos para melhorar todo e qualquer tipo de relacionamento é um esforço para melhorar e propagar uma energia de harmonia, equilíbrio e serenidade que vai ajudar a apaziguar os povos e as nações.
Noemi C. Carvalho
Você pode ler aqui a íntegra da reportagem de Manoel Tavares sobre a declaração do Papa Francisco.
Gostei. Quais as razões que levam a fazer estas pesquisas????