
Desmistificando o medo das crenças populares.
Receio em relação a espíritos, feitiços e trabalhos feitos, bem como o poder atribuído a talismãs e amuletos é algo comum na cultura popular. Embora seja fácil acreditar em mitos sobre a influência dos espíritos em nossas vidas, é importante lembrar que eles são apenas isso: mitos.
A crença popular pode aceitar essas coisas como verdadeiras, mas a razão nos diz que são as nossas ações que determinam os nossos caminhos. Portanto, se vivemos uma vida moralmente correta, não precisamos ter medo dessas crenças, pois elas não possuem poder sobre nós.
Isso se deve ao fato de que nenhum talismã ou feitiço é capaz de solucionar questões internas da alma, já que é o nosso mundo interior é que determina o nosso mundo exterior.
Os rituais externos e a importância da vida interior.
Embora banhos de ervas, sal grosso, trevos de quatro folhas, colares especiais, guias e outros artifícios externos possam ter efeito sobre o corpo físico, eles não possuem poder sobre a alma.
Basta refletirmos que, se banhos e chás que prometem mudar a sorte fossem realmente efetivos, todos que fazem uso dessas práticas seriam completamente felizes e realizados. No entanto, é preciso lembrar que a sorte é definida pelas nossas ações, e que o caminho que trilhamos agora determina o futuro.
Muitas pessoas acreditam que vestir roupas de cores específicas pode protegê-las de trabalhos feitos ou de bruxarias. E consideram, assim, a peças de vestuário como talismãs e amuletos. Porém, se não controlarmos os nossos próprios pensamentos e não cuidarmos do que elaboramos em nosso interior, esses artifícios externos não terão nenhum efeito.
É essencial conhecermos as leis divinas, analisarmos o nosso estilo de vida, a nossa relação com o mundo e com as pessoas ao nosso redor. Um profundo trabalho de autoconhecimento é o que nos conduz à efetiva reforma íntima.
O medo e os seus efeitos limitantes.
O medo pode, sem dúvida, nos restringir, nos prender e limitar os nossos movimentos internos. Aqueles que têm medo serão sempre incapazes, despreparados para viver felizes na Terra.
Se estamos, por exemplo, com algum problema de saúde ou financeiro, não adianta culpar os outros pelo olho gordo, pela inveja ou pela cobiça.
O tempo, certamente, é nosso maior talismã. Ele nos permite um processo de reeducação, de desenvolvimento de habilidades, de reconciliação com os nossos inimigos.
É através do tempo que edificamos o lar, a família e o trabalho. Saber administrar corretamente nosso tempo é uma postura de sabedoria.
O poder do bem e da razão.
Não precisamos ter medo de feitiçarias, nem devemos atribuir poder a talismãs e amuletos.
Precisamos apenas viver uma vida reta e alinhada com o bem, mantendo a sintonia com Jesus através de todas as boas ações que possamos realizar.
Amar o nosso semelhante, ampliar o nosso círculo de amizades, respeitar a nossa família e, principalmente, respeitar a nós mesmos.
Ao fazermos isso, não haverá feitiço que nos alcance nem trabalho de magia que nos derrube. Afinal, se Jesus está ao nosso lado, como diz o ditado popular, quem será contra nós?
Equipe de Redação LêAqui