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Anjo da guarda, um amigo dedicado

mulher sentada observando o por do sol tendo ao lado seu espírito protetor anjo da guarda

Um irmão espiritual que nos protege durante toda a vida.

O anjo da guarda sempre esteve presente nos pedidos de proteção, e é principalmente relacionado aos cuidados com as crianças.

A figura do anjinho protetor velou pelo sono de muitos pequenos, emoldurada acima da cabeceira da cama ou na pequena imagem sempre atenta ao seu protegido, no criado-mudo ao lado.

Mas o bom anjo não protege só as crianças. Ele nos acompanha desde o nascimento e fica ao nosso lado até a morte.

Muitas vezes continua conosco mesmo depois da morte, no regresso à vida espiritual, podendo também participar de nossas próximas existências corpóreas.

É o espírito que se liga particularmente a nós para que possa nos proteger e orientar, ele é nosso irmão espiritual. Sua missão é a de nos guiar pelos caminhos do bem, auxiliando-nos com seus conselhos, consolando-nos nas aflições, levantando nosso ânimo para que possamos enfrentar as provas da vida.

Um espírito de luz sempre ao nosso lado.

O anjo da guarda pertence a uma ordem elevada e pode escolher, para sua missão, pessoas que lhe sejam simpáticas ou afins, assumindo então a obrigação de zelar pelo seu protegido. Só se for chamado a alguma outra missão ele será substituído por outro espírito protetor.

O fato de zelar diretamente para o bom encaminhamento da vida de uma determinada pessoa não impede o espírito guardião de também proteger outras pessoas, mas não com a mesma dedicação.

Pode, por outro lado, acontecer de o anjo da guarda se afastar de seu protegido quando vê que seus conselhos são inúteis e seu protegido toma a decisão de se manter sob a influência de Espíritos inferiores.

Ele não abandona a pessoa protegida, continua a lhe inspirar bons pensamentos, mas se afasta e ajuda outros que lhe aceitam os ensinamentos, voltando desde que seja chamado.

Escolhemos as companhias que queremos ao nosso lado.

Os maus Espíritos só conseguem ter força e poder quando, por fraqueza, descuido ou orgulho não lhes opomos resistência e lhes permitimos a influenciação, em vez de atender aos conselhos inspirados pelo nosso anjo da guarda.

Portanto não é a má sorte que atrapalha a nossa vida, mas as escolhas que fazemos, nas quais o anjo protetor não interfere. Não porque não possa enfrentar os Espíritos levianos, mas porque sabe que das provas e dificuldades que enfrentamos saímos mais instruídos e perfeitos.

Por essa razão, também, a ação dos Espíritos que nos querem bem sobre nossa vida não é ostensiva e respeita o nosso livre-arbítrio. Se pudéssemos sempre contar com suas ações não nos esforçaríamos em aprender e progredir, assumindo as responsabilidades pelas nossas escolhas, avançando no caminho que nos conduz a Deus.

Não vendo quem nos ampara e protege, devemos confiar em nossas próprias forças, mas nosso guia protetor sempre que é preciso está por perto, inspirando-nos os pensamentos, advertindo-nos do perigo.

E assim nosso anjo da guarda nos acompanha, orienta e protege durante toda a nossa vida, quer pensemos nele ou não, quer reconheçamos sua dedicação ou não. Até o momento em que podemos nos guiar sozinhos pelo nosso caminho, como o estudante que não precisa mais do mestre. Mas isto não acontece nesta Terra.

Noemi C. Carvalho

Texto baseado em “O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec – ‘Anjos da guarda. Espíritos protetores, familiares ou simpáticos’

Os santos falam sobre o encanto e a doçura dos anjos.

“É uma doutrina, esta, dos anjos guardiães, que, pelo seu encanto e doçura, devera converter os mais incrédulos. Não vos parece grandemente consoladora a ideia de terdes sempre junto de vós seres que vos são superiores, prontos sempre a vos aconselhar e amparar, a vos ajudar na ascensão da abrupta montanha do bem; mais sinceros e dedicados amigos do que todos os que mais intimamente se vos liguem na Terra?

Eles se acham ao vosso lado por ordem de Deus. Foi Deus quem aí os colocou e, aí permanecendo por amor de Deus, desempenham bela, porém penosa missão. Sim, onde quer que estejais, estarão convosco. Nem nos cárceres, nem nos hospitais, nem nos lugares de devassidão, nem na solidão, estais separados desses amigos a quem não podeis ver, mas cujo brando influxo vossa alma sente, ao mesmo tempo que lhes ouve os ponderados conselhos.

Ah! se conhecêsseis bem esta verdade! Quanto vos ajudaria nos momentos de crise! Quanto vos livraria dos maus Espíritos! Mas, oh! quantas vezes, no dia solene, não se verá esse anjo constrangido a vos observar: ‘Não te aconselhei isto? Entretanto, não o fizeste. Não te mostrei o abismo? Contudo, nele te precipitaste! Não fiz ecoar na tua consciência a voz da verdade? Preferiste, no entanto, seguir os conselhos da mentira!’

Oh! Interrogai os vossos anjos guardiães; estabelecei entre eles e vós essa terna intimidade que reina entre os melhores amigos. Não penseis em lhes ocultar nada, pois que eles têm o olhar de Deus e não podeis enganá-los.

Pensai no futuro; procurai adiantar-vos na vida presente. Assim fazendo, encurtareis vossas provas e mais felizes tornareis as vossas existências. Vamos, homens, coragem! De uma vez por todas, lançai para longe todos os preconceitos e ideias preconcebidas. Entrai na nova senda que diante dos passos se vos abre. Caminhai!

Tendes guias, segui-os, que a meta não vos pode faltar, porquanto essa meta é o próprio Deus. Aos que considerem impossível que Espíritos verdadeiramente elevados se consagrem a uma tarefa tão laboriosa e de todos os instantes, diremos que nós vos influenciamos as almas, estando embora muitos milhões de léguas distantes de vós.

O espaço, para nós, nada é e, não obstante viverem noutro mundo, os nossos Espíritos conservam suas ligações com os vossos. Gozamos de qualidades que não podeis compreender, mas ficai certos de que Deus não nos impôs tarefa superior às nossas forças e de que não vos deixou sós na Terra, sem amigos e sem amparo.

Cada anjo de guarda tem o seu protegido, pelo qual vela, como o pai pelo filho. Alegra-se, quando o vê no bom caminho; sofre, quando ele lhe despreza os conselhos. Não receeis fatigar-nos com as vossas perguntas. Ao contrário, procurai estar sempre em relação conosco. Sereis assim mais fortes e mais felizes.

São essas comunicações de cada um com o seu Espírito familiar que fazem sejam médiuns todos os homens, médiuns ignorados hoje, mas que se manifestarão mais tarde e se espalharão qual oceano sem margens, levando de roldão a incredulidade e a ignorância.

Homens doutos, instruí os vossos semelhantes; homens de talento, educai os vossos irmãos. Não imaginais que obra fazeis desse modo: a do Cristo, a que Deus vos impõe. Para que vos outorgou Deus a inteligência e o saber, senão para os repartirdes com os vossos irmãos, senão para fazerdes que se adiantem pela senda que conduz à bem-aventurança, à felicidade eterna?”

São Luís, Santo Agostinho

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – Anjos da guarda. Espíritos protetores, familiares ou simpáticos

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