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As orientações de Joanna de Ângelis para equilibrar as emoções

ilustração do rosto de Joanna de Ângelis com o céu e muvens cor de rosa Joanna de Ângelis equilibrar emoções

Com o equilíbrio da energia emocional, podemos conseguir a satisfação que queremos na vida.

Um tema relevante hoje em dia é a forma de equilibrar as emoções, e Joanna de Ângelis é importante referência quando se trata desse assunto.

A ansiedade tem crescido entre a população em níveis mundiais. Tornou-se, de fato, foco de atenção já há algum tempo, considerando que o agravamento pode levar a situações de depressão profunda.

Os prejuízos à saúde causados por esses estados emocionais, comprometem o bem-estar físico bem como os relacionamentos pessoais e o desempenho profissional.

Afinal, as energias emocionais são, de fato, responsáveis por conseguirmos realizar as ações e projetos que nos trazem satisfação em todos os aspectos da vida.

Joanna de Ângelis fala sobre como equilibrar as emoções.

Os livros escritos pelo espírito Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Franco, são ricos de ensinamentos, são de fato verdadeiros tratados de psicologia.  Um dos assuntos analisados em “O Homem Integral” (1990, Série Psicológica) é a ansiedade.

Leia abaixo algumas considerações feitas por Joanna de Ângelis sobre como lidar com a ansiedade e equilibrar as emoções, comentadas por José Batista de Carvalho.

A ansiedade

“A ansiedade é uma das características mais habituais da conduta contemporânea. Impulsionado ao competitivismo da sobrevivência e esmagado pelos fatores constringentes de uma sociedade eticamente egoísta, predomina a insegurança no mundo emocional das criaturas.

As constantes alterações da Bolsa de Valores, a compressão dos gastos, a correria pela aquisição de recursos e a disputa de cargos e funções bem remunerados geram, de um lado, a insegurança individual e coletiva.”

Vivemos hoje esperando pelo momento seguinte, buscando o que ainda não ocorreu. Essa exasperação interior que toca nossas fibras mais íntimas está constantemente mobilizada pelas exigências e cobranças exteriores.

Somando-se a esse estado, vem a insegurança que se alastra por causa de antigos e arraigados temores. Estes são despertados do mais profundo inconsciente incitando os instintos básicos de sobrevivência que se mantêm preservados ao longo das encarnações.

“… ameaças de guerras constantes, a prepotência de governos inescrupulosos e chefes de atividades arbitrários quão ditadores; os anúncios e estardalhaços sobre enfermidades devastadoras; os comunicados sobre os danos perpetrados contra a ecologia prenunciando tragédias iminentes; a catalogação de crimes e violências aterradoras respondem pela inquietação e pelo medo que grassam em todos os meios sociais, como constante ameaça contra o ser e o seu grupo, levando-os a permanente ansiedade que deflui das incertezas da vida.”

Assim, as incertezas nascem destas constantes ameaças, avolumam as causas das ansiedades e lançam sombras sobre a vida.

Um retrato de nossa sociedade

Passando, de uma aparente segurança, que era concedida pelos padrões individualistas do século 19, no apogeu da industrialização, para o período eletrônico, a robotização ameaça milhões de empregados, que temem a perda de suas atividades remuneradas.”

A automação, tão temida pelos operários do fim do século passado, redesenhou o parque industrial. E, revolucionando os meios de produção, inseriu robôs no frio chão das fábricas. Muitos perderam os empregos e precisaram aprender novas atividades.

Mas antes mesmo que essa massa de trabalhadores fosse reacomodada, uma nova e rápida transformação apareceu através de insuspeitos toques em teclados e sutis deslizares de dedo por iluminadas telas. Mais incertezas gerando inseguranças, somadas à luta pelo sustento ameaçado.

“Esvaziados de idealismo e comprimidos no sistema em que todos fazem a mesma coisa, assumem iguais composturas, passando de uma para outra pauta de compromisso com ansiedade crescente.”

Instaura-se uma nova ética. A da imagem e posição social que se necessita projetar para parecer com uma imagem idealizada, que seja responsável por criar uma sensação de importância. Mesmo que fugaz, esse ideal deve ser perseguido sem que se meçam consequências.

A preocupação de parecer triunfador, de responder de forma semelhante aos demais, de ser bem recebido e considerado é responsável pela desumanização do indivíduo, que se torna um elemento complementar no grupamento social, sem identidade, nem individualidade.

Tendo como modelo personalidades extravagantes, que ditam modas e comportamento exóticos, ou liderado por ídolos da violência, como da astúcia dourada, o descobrimento dos limites pessoais gera inquietação e conflitos que mal disfarçam a contínua ansiedade humana.

O desafio moderno é o autoconhecimento

“A ansiedade tem manifestações e limites naturais, perfeitamente aceitáveis. Quando se aguarda uma notícia, uma presença, uma resposta, uma conclusão, é perfeitamente compreensível uma atitude de equilibrada expectativa.

Ao extrapolar para os distúrbios respiratórios, o colapso periférico, a sudorese, a perturbação gástrica, a insônia, o clima de ansiedade torna-se um estado patológico a caminho da somatização física em graves danos para a vida.

O grande desafio contemporâneo para o homem é o seu autodescobrimento. Não apenas identificação das suas necessidades, mas, principalmente, da sua realidade emocional, das suas aspirações legítimas e reações diante das ocorrências do cotidiano.

O autoconhecimento é a forma para se superar todas essas dificuldades, com um mergulho profundo em sua intimidade emocional, ultrapassando as carências superficiais. E dessa forma chegar à compreensão de suas verdades psíquicas e da autenticidade de seus comportamentos frente aos incidentes do dia a dia.

“Mediante o aprofundamento das descobertas íntimas, altera-se a escala de valores e surgem novos significados para a sua luta, que contribuem para a tranquilidade e a autoconfiança.”

Por que estamos aqui?

“Não há, em realidade, segurança enquanto se transita no corpo físico. A ansiedade trabalha contra a estabilidade do corpo e da emoção.”

As mais saudáveis constituições físicas podem de uma hora para outra enfraquecer, serem atacadas por agentes patogênicos de toda ordem, tanto física quanto psíquica. Assim como sofrem o natural desgaste pelo passar do tempo.

A análise cuidadosa da existência planetária e das suas finalidades proporciona a vivência salutar da oportunidade orgânica, sem o apego mórbido ao corpo nem o medo de perdê-lo.

Os ideais espiritualistas, o conhecimento da sobrevivência à morte física tranquilizam o homem, fazendo que considere a transitoriedade do corpo e a perenidade da vida, da qual ninguém se eximirá.

Apegado aos conflitos da competição humana ou deixando-se vencer pela acomodação, o homem desvia-se da finalidade essencial da existência terrena, que se resume na aplicação do tempo para a aquisição dos recursos eternos, propiciadores da beleza, da paz, da perfeição.

Preso às perturbações das disputas materiais e prazeres, geralmente o ser humano se prende ao que não é essencial para o seu verdadeiro progresso e conquista dos valores imperecíveis que levará consigo para a iluminação na eternidade.

“O pandemônio gerado pelo excesso de tecnologia e de conforto material nas chamadas classes superiores, com absoluta indiferença pela humanidade dos guetos e favelas, em promiscuidade assustadora, revela a falência da cultura e da ética estribada no imediatismo materialista com o seu arrogante desprezo pelo espiritualismo.”

Procurou-se encontrar a saída para os intensos conflitos através do beco sem saída do materialismo.

Certamente, ao fanatismo e proibição espiritualista de caráter medieval, que ocultavam as feridas morais dos homens, sob o disfarce da hipocrisia, o surgimento avassalador da onda de cinismo materialista seria inevitável.

No entanto, o abuso da falsa cultura desnaturada, que pretendeu solucionar os problemas humanos de profundidade como reparava os desajustes das engrenagens das máquinas que construiu, resultou na correria alucinada para lugar nenhum e pela conquista de coisas mortas, incapazes de minimizar a saudade, de preencher a solidão, de acalmar a ansiedade, de evitar a dor, a doença e a morte.

A sociedade atual sofre a terapia desordenada que usou na enfermidade antiga do homem, que ora se revela mais debilitado do que antes.

A repressão arcaica por muito tempo escondeu os traumas psíquico-emocionais dos homens ocultando-os com uma capa de falsidade. Assim, propiciou o aparecimento da enganosa percepção que o materialismo poderia resolver todos os males.

Da mesma forma como se lida com máquinas e sistemas digitais, empreende-se  esforços para sanar as dificuldades emocionais e psicológicas dos seres humanos. O que se conseguiu, contudo, foi uma alienada percepção de que os afagos proporcionados por produtos de consumo inertes poderiam suprir sensações e emoções de dor emocional, ansiedade, solidão e do vazio existencial.

A lição final

“São válidas, para este momento de ansiedade, de insatisfação, de tormento, as lições do Cristo sobre o amor ao próximo, a solidariedade fraternal, a compaixão, ao lado da oração, geradora de energias otimistas e da fé, propiciadora de equilíbrio e paz, para uma vida realmente feliz, que baste ao homem conforme se apresente, sem as disputas conflitantes do passado, nem a acomodação coletivista do presente.”

Joanna De Angelis – comentado por José Batista de Carvalho

O que podemos concluir dos ensinamentos de Joanna de Ângelis para conseguir equilibrar as emoções e ter uma vida plena.

Estes ensinamentos de Joanna De Angelis completam 30 anos, mas se mantêm atuais. Além disso, trazem o conhecimento histórico bem como as orientações dessa benfeitora espiritual para nos auxiliar a equilibrar emoções em qualquer situação da vida.

Compreende-se, portanto, que as excessivas e obsessivas preocupações com posses materiais, com vaidades e desejos de poder só aumentaram a disparidade entre os que lutam por mais posses e os que lutam pela sobrevivência.

Vemos, assim, que o sentido de humanidade e solidariedade foi deixado de lado. E não somente com relação a seus semelhantes, mas também com toda a vida existente no planeta e à sobrevivência deste, em última instância.

E afinal, qual a solução apontada por Joanna de Ângelis para equilibrar a emoções e curar a existência pessoal e planetária? A mais simples possível: a prática da solidariedade e da compaixão, pois elas representam formas de oração e comunhão com as forças espirituais do bem.

Compreendemos, assim, porque é importante a aplicação das lições trazidas por Jesus e também explicitadas por tantos outros mestres espirituais. Porque a fé nos mostra uma forma segura para mantermos o equilíbrio, a serenidade e o otimismo na construção de uma vida abençoada pela felicidade.

Noemi C. Carvalho

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Um comentário

  1. Os livros dela são fantásticos , quando eu estudava Psicologia eu paralelamente estudava sobre ela

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