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Autodescobrimento e o homem de bem

As palavras de fé de Divaldo Franco.

Nestes dias quando as incertezas nos assombram a todo momento, as sábias e vibrantes palavras de Divaldo Franco nos trazem o conforto da verdade, que nos prepara e fortalece no entendimento que precisamos para prosseguirmos com fé em meio às transformações por que passam nossas vidas, rumo ao autodescobrimento.

Transcrevo, a seguir, um pequeno trecho da palestra proferida por Divaldo em 17 de maio de 2020.

A luz do autodescobrimento deve brilhar para diluir a treva.

“Se olharmos a grande pirâmide veremos na base os instintos primários, veremos logo depois as aspirações, os ideais de beleza, até o vértice. Neste vértice as duas linhas que se encontram abrem-se em uma outra pirâmide voltada para baixo. O auto-encontro no ápice da pirâmide é agora a abertura do universo no sentido da vida plena e da totalidade dos valores.

É exatamente isto que nesse momento merece as nossas mais profundas considerações: ‘sou espírita’, muito bem; ‘sou estudioso do ser profundo’, aplausos. Mas o que é que eu faço desse conhecimento? Qual é a minha aplicação? Eu tenho o combustível, consigo a chama e coloco a lâmpada onde? Embaixo do alqueire ou acima, no velador?

É óbvio que a luz deve brilhar para diluir a treva. 

O encontro e o conhecimento da doutrina espírita tem por finalidade iluminar-nos interiormente, trabalhar as nossas tendências egoicas para fazer que a ponte ego-Self desapareça e o meu Self tenha diluída a sombra, que é a herança antropológica das minhas más inclinações. 

A proposta do autodescobrimento é que sejamos homens de bem.

Allan Kardec fala das más inclinações, e a psicologia fala da sombra, mas a sombra vem através do ego e se fortalece no Self. Quantos de nós sabemos: já sei o que é certo, mas não faço? Até o apóstolo Paulo o reconheceu.

Então, agora, a nova proposta é romper a  carapuça forte do ego que sabe disfarçar através da poli ideia, da polivalência das personificações parasitárias, a pluralidade de personalidades, para que sejamos o homem integrado, sejamos o homem de bem, muito bem definido por Alan Kardec no ‘Evangelho Segundo o Espiritismo’.

E esse homem de bem, o ser profundo que os psicólogos têm procurado através de teorias, algumas estapafúrdias, é aquilo que diz respeito à nossa imortalidade.

Enfrentarmos esta situação que faz parte do calendário histórico das epidemias. Enfrentar a criatura débil, pusilânime, doente, frágil, como nosso irmão, nosso irmão recém-nascido, ainda no período de formação da estrutura da sua individualidade.

A personalidade é o que ele projeta, a individualidade é o ser integral, tocado pela presença do homem incomparável que é Jesus. E se alguém te bater no lado, dá outro lado; e nós ficamos aturdidos, mas como dar outro lado?

Simplesmente olhar o covarde e compreender que a sua nem sequer é a força dos músculos, porque lhe falta a coragem estoica de não odiar. Dar o outro lado é não odiar o agressor, compreender que ele se alimenta ainda das manifestações fétidas do cadáver das suas aspirações.

É preciso manter o equilíbrio e aguardar que venha a bonança.

Eu me recordo, como se dizia no século passado, ‘ele é homem’, e muitas vezes eu me perguntei se era homem ser apenas macho. Porque os sexos são masculino e feminino, e não apenas homem e mulher. Então se vangloriavam os indivíduos de serem machos. E o caráter? Podem ser fêmeas para reprodução. E o caráter?

Maria de Nazaré, fêmea, nos oferece Jesus, a luz da humanidade. Jesus, macho, másculo, vence as misérias do mundo e nos ama, a mim, a ti, àqueles que o crucificaram, mas sobretudo àqueles que ainda hoje o crucificam, na sua rebeldia, na sua ignorância, na sua pequenez.

Por isso é que nestes dias de pandemia deveremos muito trabalhar no que somos para nos não aturdirmos com as fake news, com as heranças bastardas dos políticos venais que perderam a alma – vamos usar aqui a linguagem da psicologia – cuja psique é atormentada muitas vezes por um problema de raiz sexual, outras vezes por um problema de raiz emocional, muitas vezes por um conflito de natureza doméstica. Porque nós somos o meio em que fomos educados, em que vivemos, a herança que trazemos dos nossos ancestrais, afinal, nós próprios, através da lei das reencarnações.

Durante a tempestade, manteremos o equilíbrio para aguardar o instante em que venha a bonança, a era nova do espírito imortal. A todos, àqueles que de alguma forma contribuímos em favor de um mundo melhor, nossos votos de plenitude.”

Divaldo Franco

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