
Nós nos tornamos mais fortes quando abraçamos as nossas vulnerabilidades.
A prática do autoperdão é fundamental para liberar as mágoas que carregamos ao longo da vida.
Essas mágoas podem limitar o nosso crescimento pessoal e dificultar a criação de um futuro promissor.
Mas ao cultivar o autoperdão, podemos liberar essas amarras emocionais e abrir espaço para a cura e para o crescimento interior.
Esse é um processo que envolve, sem dúvida, a aceitação, a compaixão e o amor por nós mesmos, permitindo-nos seguir em frente sem continuar carregando os pesos que se originaram no passado.
Os benefícios que o autoperdão nos traz.
O autoperdão é uma prática que nos permite cuidar de nós mesmos, deixando para trás as feridas do passado e buscando a cura no presente. Afinal, o agora é o único momento que temos para preparar um futuro melhor.
Ao nos perdoarmos, reconhecemos as nossas limitações e nos libertamos da culpa, da vergonha e do perfeccionismo, o que, certamente, já nos faz sentir bem.
Além disso, é importante admitirmos os nossos erros, pedirmos perdão quando necessário e estabelecermos uma comunicação saudável com os outros, para que possamos construir relações baseadas na reconciliação e no diálogo.
No fim das contas, o perdão nos ajuda a seguir em frente e a construir um futuro mais positivo e pleno de contentamento.
Nós temos o poder de transformar os nossos defeitos em potenciais a serem desenvolvidos.
O autoperdão é a capacidade de aceitarmos a nós mesmos sem julgamentos, reconhecendo que aquilo que reconhecemos como nossos defeitos são, na verdade, oportunidades transformação e de crescimento.
Perdoar a si mesmo, portanto, implica em compreender as nossas próprias dificuldades. E além disso, ao fazê-lo, também tornamos mais fácil perdoar os erros dos outros.
Quando nós nos perdoamos por nossas falhas e imperfeições, deixamos para trás os sentimentos de negatividade e a energia a eles vinculada que surgiram nas situações desagradáveis da vida.
Com o autoperdão nos libertamos das mágoas e encontramos a verdadeira paz de espírito.
O perdão de si mesmo é essencial para cultivarmos o amor próprio e, consequentemente, amarmos os outros, seguindo o mandamento maior de Jesus: amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo.
A compreensão de nossas falhas e imperfeições nos ajuda a compreender que os outros também estão sujeitos a cometer erros, pois ninguém é perfeito.
O autoperdão, portanto, nos leva a aceitar as nossas imperfeições e a aprender com os nossos erros. Podemos transformar os erros em lições valiosas, permitindo que ações do passado nos ajudem a ter sucesso no futuro.
Enfim, o autoperdão traz a paz de espírito, pelo desenvolvimento da capacidade de amar para, então, ser amado e de perdoar, para depois ser perdoado, como disse São Francisco de Assis.
E nos permite, assim, ao nos libertarmos do apego ao passado, o nosso crescimento no presente, trazendo a serenidade e a alegria que tanto desejamos.
Noemi C. Carvalho
Inspirado em texto de Hammed, no livro “Os Prazeres da Alma”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto
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