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Buda aconselha: “deveis disciplinar a vossa mente”

Cavalo selvagem galopando e o céu sombrio com a inscrição Buda aconselha: "deveis disciplinar a vossa mente"

Trecho do último sermão de Buda.

Horas antes de sua morte, deitado no meio do bosque de Kusinara, Buda aconselha seus discípulos, que o rodeavam.

“Assim como um pastor domina o rebanho com seu cajado, não permitindo que animais invadam as plantações, deveis guardar a máxima vigilância.

Abandonar os cinco sentidos ao sabor de seus caprichos é como deixar um cavalo indômito sem rédeas. Tal cavalo arrasta as pessoas e as derruba dentro de buracos.

O prejuízo causado por um cavalo indômito atinge apenas o presente, mas o causado pelos cinco sentidos atinge inclusive o futuro.  Por isso deveis evitá-lo.

O sábio vigia seus cinco sentido como o ladrão: jamais se descuida deles. Mesmo que se descuide por um instante, logo readquire o controle.

A mente é senhora dos cinco sentidos. Por isso deveis disciplinar a vossa mente.

A mente é mais perigosa que uma cobra venenosa, uma fera ou um salteador. É como uma pessoa que, entretida com o mel que transporta em suas mãos, não enxerga um buraco e cai nele.

Se deixardes a vossa mente entregue a si mesma, perdereis as boas coisas. Se a vigiardes, tudo correrá bem. Por isso vos deveis esforçar e dominar a vossa mente.”

O conselho de um sábio sobre a vida do dia a dia.

Seguir o que Buda aconselha pode evitar que a mente nos leve a pensamentos e atitudes que não nos beneficiam.

Muitas vezes acreditamos que nós é que somos guiados pelos pensamentos que surgem em nossa mente. Mas a verdade é que nós é que precisamos guiá-los para que eles não interfiram de forma negativa na nossa vida.

É claro que surgem pensamentos de tristeza, de raiva, de inconformismo, de desânimo, isso é normal e não é com isso que temos que nos preocupar.

O nosso cuidado deve ser em não deixar esses pensamentos negativos ficarem circulando por muito tempo.

Para isso, é fundamental percebê-los, isto é, ter a consciência de que eles estão presentes. Em seguida, precisamos ter a vontade efetiva para querer nos livrarmos deles. E então, acredito que o melhor jeito para isso é trocá-los por outros melhores.

Como fazer isso? Trazendo à mente pensamentos bons, positivos, alegres, agradecidos, esperançosos. No primeiro momento, isso pode parecer difícil. Mas, aos poucos, com esforço e boa vontade, nós conseguimos tomar as rédeas de nossos pensamentos e da nossa vida.

extraído do livro “O Pensamento Vivo de Buda”, Martin Claret Editores, 1985

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