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Chico Xavier e o poder das forças das trevas

poder forças das trevas

As histórias contadas por um amigo de Chico.

Muito já se escreveu sobre Chico Xavier. Mas ainda há tantas histórias que ficaram gravadas apenas na memória daqueles que o conheceram que registrar todas elas ainda levará um bom tempo. É o caso deste relato de Adelino da Silveira, onde Chico nos alerta sobre o poder das forças das trevas.

Adelino da Silveira era muito amigo de Chico e quase todas as semanas visitava Uberaba, participando das reuniões com Chico Xavier na Comunhão Espírita Cristã e depois no Grupo Espírita da Prece.

Além de ativo participante nos trabalhos espíritas, Adelino também frequentava a casa de Chico Xavier. Era comum ele e as suas irmãs acompanharem Chico após os trabalhos até a casa do médium, para então ouvir as histórias cheias de ensinamentos.

Quando recebia os amigos em casa, Chico contava alguma passagem por ele vivida que, como sempre trazia informações e conhecimentos sobre o mundo espiritual.

Precisamos manter a serenidade para não aumentar o poder das forças das trevas.

Assim, conta-nos Adelino que certa vez, enquanto conversava com Chico, uma de suas irmãs anotava com muita atenção as palavras do médium, que esclarecia sobre como as entidades voltadas para o mal agem.

– “O povo subestima o poder das trevas e elas vão entrando. Os espíritos das trevas têm uma hierarquia quase perfeita. Eles me criaram todos os tipos de dificuldades possíveis e imagináveis para que eu parasse a mediunidade. Certa vez o espírito de Emmanuel me disse: você será testado de todo jeito.

Penso muito, antes de sair de casa, porque nunca sei o que vai acontecer. Muitas vezes eles improvisam na hora. Parece que ficam esperando eu dar um tropeção para acabar de me empurrar.

Certo dia levei um tombo. Caí de costas, batendo fortemente a cabeça. Quando ia querer reclamar, ouvi o espírito de Emmanuel dizer-me:

– Agradeça.

– Como ??

– Agradeça.

Ainda no chão, procurei elevar um pouco a voz e disse:

– Obrigado, meus irmãos, muito obrigado.

No caminho de volta para casa, perguntei ao espírito de Emmanuel:

– Por que o senhor me disse para agradecer?

– Porque se você se irritasse, emitiria vibrações quase iguais às deles e eles ficariam com mais força”.

Orai e vigiai, uma lição para todos os tempos.

Essa pequena história com grandes lições nos alerta que devemos estar sempre preparados, com o pensamento voltado para o alto, para o bem, pois assim temos maior probabilidade de estaremos em contato com os bons espíritos e em sintonia com os nossos guardiões e protetores.

E além disso, estando atentos às armadilhas que possam chegar em forma de provocações, insultos e ataques, estaremos fortalecidos para não responder ou revidar essas agressões que, nestes dias, estão acontecendo com maior frequência.

Prestemos atenção. Se o Chico que era o Chico sofreu tanto com as investidas das trevas, o que dirá de nós, que ainda estamos muito distantes da elevação do nosso querido Chico Xavier.

Emmanuel alerta sobre o perigo de nos irritarmos e com raiva partirmos para o revide ou o confronto, pois quando isso acontece iremos vibrar em uma frequência quase igual aos agentes do mal, e assim fornecemos ainda mais poder para eles.

Se prestarmos atenção à nossa volta e observarmos as provocações no trânsito, as disputas profissionais e os confrontos por inveja, ciúmes, entre outros, concluiremos, certamente, que há legiões de espíritos trevosos procurando espalhar o mal para produzir emanações de energia negativa.

O recado de Emmanuel é claro: evitemos os confrontos, os conflitos e os desentendimentos. Afinal, é melhor estarmos em paz do que querer ter razão. Vivemos tempos perigosos, por isso todo cuidado é pouco.

O convite gentilmente adiado.

Adelino prossegue, dizendo que nesta mesma ocasião em que Chico explicava e alertava sobre o poder das forças das trevas, ele relatou, em seguida, um outro caso sobre como agem esses emissários do mal.

“Ao lado de nosso plano de vida, tem outro que exerce sobre nós continuado efeito de atração, de ímã. Certa vez me apareceu um espírito das trevas que disse, para minha surpresa, dedicar-me estima muito grande. Por isso, queria que fosse fazer-lhe, e aos seus, companhia.

Vendo que o espírito estava sendo sincero e que não deveria magoá-lo, respondi-lhe:

– Agora não há condições. Quem sabe mais tarde.

Ele voltou a insistir.

– Eu quero agora.

Respondi-lhe então:

Olhe, o senhor não se aborreça comigo não. Peço-lhe desculpar-me, mas agora não posso. Tenho um patrão muito bom, que não me deixa faltar nada e eu quero e preciso ser fiel a ele. Temos ainda muito trabalho.

Se eu o abandonar, o senhor ficará alegre comigo agora, mais tarde poderá achar que não tive integridade; que abandonei um patrão que era muito bom para mim, não é mesmo? Quando eu desencarnar, se Jesus permitir, passo uns tempos com vocês.”

O mundo espiritual está ao nosso redor.

Para aqueles que pensam que o mundo espiritual está localizado no além, em um outro local diferente deste que habitamos, aprendemos aqui que, sem dúvida, essa dimensão está ao nosso lado, permeando-nos. Ou seja, esse além é aqui, mais próximo que imaginamos.

Mas o grande fato revelado por essas pequenas grandes histórias é o exemplo que Chico nos passa. E como bem sabemos, de fato o exemplo nos ensina muito. Vemos a sabedoria de Chico sobressair e se expressar no respeito com que ele tratava todos, inclusive os espíritos das trevas, seguindo, assim, o alerta de Emmanuel sobre a importância de evitarmos os conflitos.

Hoje o nosso mundo vive uma época com muitos problemas e sofrimentos. Sabemos que em nenhum momento da história da humanidade nosso planeta foi frequentado pelo número de espíritos trevosos que hoje se espalham pelas cidades querendo, dessa forma, demonstrar o poder das forças das trevas.

Que todos nós possamos ter a consciência da nossa responsabilidade para que não nos deixemos influenciar por essas trevas.

Busquemos a Luz do mais Alto e a façamos brilhar em forma de Paz e Amor.

José Batista de Carvalho

Baseado em passagem do livro  Kardec Prossegue, de Adelino da Silveira

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