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Com que olhar vemos a verdade?

Colocamos na verdade um olhar para cada ocasião.

Muitas vezes nós aplicamos a verdade olhando para o outro, salientando suas faltas e apontando os seus defeitos, mas esquecemos de olhar para nós mesmos, de avaliar as nossas ações, imaginando o que pensaríamos se outro tivesse feito tal coisa.

Mas além da questão moral, existe uma consequência diretamente ligada a esse tipo de atitude. Nós atraímos espíritos ainda imperfeitos, pela sintonia com esse tipo de pensamento vicioso no mal. E, pelas suas características de inferioridade, certamente essa aproximação não será benéfica.

Para compreender melhor este assunto, leia o texto abaixo, de José Grosso, psicografado por João Nunes Maia.

A verdade

A verdade é um conjunto de virtudes com a qual nos assustamos, ao nos colocar frente a frente com as nossas faltas. Esquecer as nossas inferioridades é alto comportamento cristão, porém, escondê-las é falsear a nós mesmos, deprimindo a consciência.

Sentimos um impulso impregnado de alegria, quando usamos da franqueza, mostrando os defeitos alheios, esquecendo que os outros estão nos observando e poderão fazer o mesmo conosco.

Criamos todos os meios de defesa quando alguém nos ataca, mesmo tendo ele razão. E quando usamos de maledicência com o próximo, já vamos preparados para desmanchar os recursos que os seus direitos nos apresentem.

Falamos com certa satisfação dos vícios alheios, mas, não gostamos de ouvir os semelhantes apontarem os nossos.

Quando lemos tais ou quais mensagens, que põem a claro determinados impulsos inferiores das almas, lembramos logo de alguém que conhecemos e que, geralmente, não faz parte do nosso círculo de amizades.

Quando não encontramos companheiros para regozijar com as fraquezas dos nossos irmãos, gastamos muita energia e tempo na crítica mental, para não deixar de alimentar o vício vergonhoso de falar da vida de alguém.

E isso, meu amigo, atrairá forças invisíveis para compartilhar contigo neste banquete das trevas e saborear magnetismo das sombras, onde a verdade só é bem aceita quando a usamos para desmerecer os companheiros, mal sabendo nós que algum dia ela voltará com mais intensidade e nos mostrará o que não conseguimos ver e que se passa conosco.

José Grosso, em “Páginas Esparsas”, psicografia de João Nunes Maia

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