
O bom relacionamento entre os dois planos da existência.
Nós convivemos e nos relacionamos com os habitantes do mundo espiritual, mesmo que não consigamos ver ou perceber a sua presença. Mas ainda assim, somos amparados e instruídos em nossos caminhos por benfeitores espirituais. E cabe a nós manter um ambiente espiritual elevado para recebermos suas boas vibrações, bem como mantermos a distância as energias perturbadoras de entidades espirituais menos desenvolvidas.
Este intercâmbio entre os planos material e espiritual é explicado por Emmanuel, que detalha algumas práticas a serem observadas no dia a dia para manter o ambiente com uma vibração elevada e, assim, colaborarmos e também nos beneficiarmos dos trabalhos realizados pelas entidades que nos assistem. Leia a seguir.
Todos podem colaborar no trabalho de amparo dos bons espíritos que nos assistem.
“Há, sem dúvida, uma tarefa especial, particularmente destinada aos espíritas, à margem das obrigações que lhes são peculiares: a formação de ambiente adequado ao trabalho edificante dos Bons Espíritos.
Conscientes de que somos sustentados por legiões de instrutores, domiciliados em planos sublimes, e informados de que eles se propõem amparar a humanidade, será justo relegar tão-somente a médiuns e fenômenos a cooperação com eles?
Aliás, é necessário considerar que a mediunidade deve ser laboriosamente burilada, a fim de refleti-los, e que os fenômenos quase sempre se perdem na cinza da dúvida ou na corrente tumultuária da discussão.
Todos nós estamos convocados a colaborar com os mensageiros do Senhor, notadamente no sentido de preparar-lhes ambiente favorável à manifestação.
Como agir para ter um bom ambiente espiritual.
Para isso, principiemos por banir do cérebro toda ideia de crueldade, violência, pessimismo, azedume. Diante de qualquer pessoa, sintamo-nos à frente de criatura irmã que aguarda de nossa parte o amor com que fomos aquinhoados pela Providência Divina.
No repouso ou na atividade, no lar ou na via pública, atendamos à harmonização e à serenidade. Conversando, evitemos imagens de irritação ou de maledicência.
Fujamos de repisar comentários em torno de escândalos e crimes, detendo-nos em casos escabrosos apenas o tempo imprescindível ao esclarecimento da verdade, sem converter a sinceridade em botija de fel.
Comuniquemos alegria e confiança aos que convivem conosco. Tenhamos a coragem de praticar o bem que apregoamos, buscando com diligência a ocasião de servir.
Se surge o impositivo de alguma retificação, em nosso círculo de trabalho, coloquemo-nos no lugar do corrigido para que a brandura nos aconselhe, e, doando algo, situemo-nos na posição de quem recebe, para que a vaidade não se nos insinue na plantação de solidariedade.
Tudo começa com a força do pensamento.
É forçoso recordar, sobretudo, que os alicerces de qualquer ambiente espiritual começam nas forças do pensamento.
Todos nós, os desencarnados e encarnados que nos vinculamos à seara espírita-cristã, contamos com o apoio dos Instrutores da Vida Maior.
Isso é mais que natural, ante as necessidades que nos assinalam a senda, mas não nos será lícito esquecer que eles também esperam por nosso auxílio, a fim de que possam mais amplamente auxiliar.”
Emmanuel
Do livro “Estude e Viva”, de Emmanuel e André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira – FEB, 6ª edição
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