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Como filtrar os pensamentos antes que se tornem palavras

filtrar os pensamentos

O pensamento causa impacto em nossa vida.

As palavras muitas vezes nos saem da boca de forma impensada. Cedemos a um impulso, deixamos a emoção suprimir o raciocínio, permitimos que as tendências instintivas do ego se apossem da nossa mente e os pensamentos, assim, podem causar muitos estragos. Por isso é melhor filtrar os pensamentos antes que as palavras saiam da boca.

Com isso evitam-se atritos familiares, desentendimentos no trabalho, uma densa energia que exerce pressão mantendo a nossa vibração em nível perigosamente baixo.

Perigosamente, porque dessa forma perdemos o contato com as esferas elevadas da espiritualidade, com os benfeitores espirituais que nos assistem em nossa jornada.

E, por outro lado, abrimos caminho para a influenciação dos espíritos inferiores. Eles se aproveitam da brecha que lhes abrimos para invadir a nossa mente e interferir nos nossos pensamentos.

Esse é um dos motivos pelos quais o pensamento é extremamente importante, e uma das maneiras pela qual ele pode impactar a nossa vida.

A poderosa energia criativa da mente deve ser direcionada.

Por outro lado, o pensamento também tem uma poderosa energia criativa, isto é, ele é o responsável, é o ponto de partida para aquilo que acontece e se materializa na nossa vida.

Portanto, como afirmam filósofos e líderes espirituais, como comprovaram magnatas e políticos, a mente deve ser observada, treinada e administrada de forma consciente.

Buda dizia que a mente é um cavalo selvagem que precisa ser domado para que não destrua tudo à sua frente.

O Apóstolo Paulo nos desafia no início de Romanos 12: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente.”

“Quando você sabe que os seus pensamentos se expandem em ação, você se torna mais cuidadoso em relação ao que pensa, porque você sabe que os seus pensamentos literalmente envenenam a sua vida.”, explica Wayne Dyer.

O compromisso com o bem-estar dos outros.

Além disso, nós temos um compromisso de zelar não somente pelo nosso bem-estar, mas também daquele das pessoas que nos cercam.

Emmanuel¹ fala que não podermos esquecer “em tempo algum o poder criativo da palavra”, lembrando que aquilo que falamos “é dito com toda a força daquilo que somos”.

E por isso, continua ele, “o problema não se limita unicamente a falar, mas a falar para o bem com a poda de tudo o que se faça inconveniente ao equilíbrio ou à segurança do próximo.”

Nós cuidamos da vida doméstica ou da comunitária quando atentamos para tudo o que possa causar algum incidente, removendo objetos perigosos, colocando avisos, fazendo reparos.

E por isso, continua ele, “o problema não se limita unicamente a falar, mas a falar para o bem com a poda de tudo o que se faça inconveniente ao equilíbrio ou à segurança do próximo.”

Nós cuidamos da vida doméstica ou da comunitária quando atentamos para tudo o que possa causar algum incidente, removendo objetos perigosos, colocando avisos, fazendo reparos.

Do mesmo modo cuidamos de nossos companheiros nesta vida quando calamos observações que poderiam “amargar-lhe a existência, tão sequiosa de paz quanto a nossa.”

Os equipamentos para filtrar os pensamentos.

Naturalmente, existem ainda aqueles que ainda falam o que vem à mente, mas também não devemos causar indisposições com estes.

Nesses casos, orienta Emmanuel, “basta instalar o filtro da compreensão na acústica da alma. Tudo o que nos traumatize os sentimentos é justo arredar do nosso intercâmbio com os demais, porquanto a regra áurea deve ser chamada a legislar no assunto, a fim de que não venhamos a falar a outrem aquilo que não desejamos que outrem nos fale.”

Para quem acredite que essa é uma tarefa difícil, o benfeitor espiritual lembra que a Sabedoria Divina nos deu o equipamento necessário para o controle dos recursos verbais: dois olhos, dois ouvidos, mas somente uma boca.

Ainda assim, continua Emmanuel, antes que a palavra chegue até os nossos lábios para ser então pronunciada, “temos os impulsos do coração a se projetarem para o cérebro.

E, no cérebro, esses mesmos impulsos se transformam em pensamentos, suscetíveis de sofrer rigorosa seleção, qual acontece aos alimentos em casa.

Examinemos todas as ideias que nos surjam à cabeça, e, assim como sabemos evitar as batatas deterioradas, toda vez que as ideias não edifiquem, desliguemos as tomadas da atenção, a fim de que nos decidamos a empregar esquecimento e distância com elas”, conclui Emmanuel.

Noemi C. Carvalho

1 – Emmanuel em “Alma e Coração”, psicografado por Chico Xavier

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