
Como nos sentimos dependendo de nosso estado de espírito.
Você já reparou que faz uma grande diferença como nos sentimos dependendo de nosso estado de espírito? Tenho certeza que sim. Afinal, quando sentimos paz de espírito o nosso humor está bom, temos mais ânimo para realizar as atividades, melhor concentração, mais criatividade.
Por outro lado, quando perdemos a paz e ficamos muito aborrecidos, o humor vai de mal a pior. Afinal, qualquer coisa é motivo para mais irritação, não conseguimos nos concentrar no que fazemos, a musculatura fica tensa e o corpo começa a doer.
Certamente é bem melhor conseguir sentir essa paz que nos faz sentir bem. Mas com tudo que acontece no dia a dia, como fazer para manter esse equilíbrio?
Quem tem a resposta é Emmanuel. Leia em seguida.
Paz de espírito: um problema essencial a resolver.
“Temos hoje, em toda parte da Terra, um problema essencial a resolver, a aquisição da paz de espírito, em que se desenvolvem todas as raízes da solução aos demais problemas que sitiam a alma.
Que diretrizes, porém, adotar na obtenção de semelhante conquista? Usar a força, impor condições, armar circunstâncias?
Não desconhecemos, no entanto, que a tensão apenas consegue impedir o fluxo das energias criadoras que dimanam das áreas ocultas do espírito, agravando conflitos e mascarando as realidades profundas de nossa vida íntima, habitualmente manifestas.
A paz de espírito, ao contrário, exclui a precipitação e a inquietude, para deter-se e consolidar-se na serenidade e no entendimento. Para adquiri-la, por isso mesmo, urge entregar as nossas síndromes de ansiedade e de angústia à providência invisível que nos apoia.
Confiar em Deus, mas realizando o melhor que pudermos.
As ciências psicológicas da atualidade nomeiam esse recurso como sendo “o poder criativo e atuante do inconsciente”, mas, simplificando conceitos, a fim de adaptá-los ao clima de nossa fé, chamamos-lhe “o poder onisciente de Deus em nós”.
Render-nos aos desígnios de Deus, e confiar a Deus as questões que nos surjam intrincadas no cotidiano, é a norma exata da tranquilidade suscetível de garantir-nos equilíbrio no mundo interno para o rendimento ideal da vida.
Colocar à conta de Deus a parte obscura de nossa caminhada evolutiva, mas sem desprezar a parte do dever que nos compete. Trabalhar e esperar, realizando o melhor que pudermos. Fé e serviço, calma sem ócio.
Pensemos nisso e alijemos o fardo dos agentes destrutivos de ódio, ressentimento, culpa, condenação, crítica ou amargura que costumamos arrastar no barro da hostilidade com que tratamos a vida, tanta vez arruinando tempo e saúde, oportunidade e interesses.
Fundamentemos a nossa paz de espírito numa conclusão clara e simples: Deus que nos tem sustentado, até agora, nos sustentará também de agora em diante.
Em suma, recordemos o texto evangélico que nos adverte sensatamente: Se Deus é por nós, quem poderia ser contra!”
Emmanuel
Referência
1 – Emmanuel, em “Alma e Coração”, psicografado por Chico Xavier
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