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Cuidado para não ficar cada vez mais triste tentando ser feliz

Perfil de mulher recortado sobre paisagem de oceano no pôr de sol, olhando o horizonte e tentando ser feliz.

Qual a diferença entre ser feliz e buscar a felicidade?

A felicidade é um dos motivadores da vida. Tentando ser feliz, procuram-se formas novas para sentir aquele gostinho bom de alegria. Para sentir-se bem, ter aquela sensação boa de ter realizado algo, de ter conseguido o que quer que seja.

Mas em certas circunstâncias, a felicidade – ou melhor, a busca pela felicidade – pode tomar um caráter opressivo. Ela se torna quase que uma imposição, uma necessidade quase obsessiva e doentia, que pode acabar nos deixando doentes.

Entender o que é a felicidade pode ajudar a não cair na contradição de ficar cada vez mais triste ao tentar ser feliz.

A felicidade é um estado de espírito e, como tal, não deve ser vinculada à realização de desejos. Ficamos alegres, sem dúvida, quando conseguimos uma coisa muito esperada; mas a felicidade deveria existir mesmo sem essa realização.

A definição de felicidade para Hammed.

Hammed, no livro psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto – “Renovando Atitudes” – define o conceito de felicidade da seguinte forma:

Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.

Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.

As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.

Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.”

Quem está tentando ser feliz através de outro, não consegue desfrutar a verdadeira felicidade.

A felicidade não pode, da mesma forma, ser condicionada ao encontro de um par romântico. Os relacionamentos serão tanto mais românticos e felizes quanto mais cada um, individualmente, se sentir pleno e realizado.

Existe, então, um compartilhamento de duas existências felizes, e não duas pessoas tentando encontrar no outro a vida que não consegue realizar, querendo que o outro lhe faça sentir aquilo que não consegue sentir por si só.

“Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.

Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.”, continua Hammed.

O respeito pelo outro é a afirmação da individualidade e o caminho para a felicidade.

Um ponto importante quando alguém está tentando ser feliz é a forma como percebemos a vida. Cada pessoa tem seu modo particular de pensar e sentir, e “não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz.”, afirma Hammed.

“Pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível.

A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.”, conclui Hammed.

Quando respeitamos o outro como uma pessoa de características únicas, com pensamentos distintos dos nossos, que sente e percebe a vida do seu jeito, reafirmamos, do mesmo modo, a nossa própria individualidade.

Ao deixarmos de nos comparar e validarmos nossas escolhas, aceitamos também a escolhas e opções que os outros fazem. Assim, quando não se está mais tentando ser feliz somente como uma forma de buscar aprovação e mostrar aos outros que somos aquilo que na verdade não somos, acabamos com os jogos do ego.

Trocamos, então, a superficialidade momentânea, a felicidade que é menos do que uma alegria espontânea, pelo sentimento benfazejo e renovador da felicidade que vem de mãos dadas com um sentimento de profunda paz.

Noemi C. Carvalho

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