
A profecia da ‘Data Limite’.
Já há algum tempo estamos sendo tocados de uma forma direta ou indireta por um assunto que ficou conhecido por “Data Limite”. Este termo teria nascido de uma profecia do estimado Chico Xavier.
Na data que marca o cinquentenário da chegada do homem à Lua, como resultado de algumas interpretações, atingiríamos um limite: um conjunto de acontecimentos irromperiam, pondo fim à existência na Terra. Outros no entanto, interpretaram esse limite como o marco de transição, a passagem para uma nova era.
Mas o que será que Chico realmente disse?
Para esclarecer e entendermos melhor o assunto vamos, então, ver onde tudo isso começou.
As palavras de Chico Xavier.
Em maio de 2011, na Folha Espírita, a Drª Marlene Nobre, apresenta a entrevista que fez com Geraldo Lemos, quando ele narra uma conversa que teve com Chico Xavier, em 1986.
Perguntado sobre o ocorrido, Gilberto relatou o que Chico disse:
“Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969 (data em que o homem pisou na Lua), e, portanto, a findar-se em julho de 2019.
Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre.
Defender a paz e evitar a III Guerra Mundial.
Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear.
A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração.
Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”
Um caminho infeliz pode trazer consequências devastadoras.
Querendo saber mais detalhes sobre quais as decorrências e o que verdadeiramente aconteceria ao planeta, Geraldo perguntou mais detalhes a Chico, que então esclareceu: “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da Terceira Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência.
O homem começaria a Terceira Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos.
E seríamos defrontados então com terremotos gigantescos, com maremotos e ondas consequentes. Veríamos a explosão de vulcões há muito extintos, enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os polos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares.
E, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
Um aviso para evoluirmos em solidariedade, amor, respeito e fraternidade.
Como vemos, portanto, este é o relato da conversa entre Chico e Geraldo, e em nenhum momento foi falado em “Data Limite”.
Entendemos que, certamente, a repercussão da matéria da Drª Marlene foi se espalhando boca a boca. E foi, então, incitando a imaginação dos portadores da informação até que, posteriormente, o que foi relatado assumisse o porte de uma teoria.
“…daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão exclusivamente o Pai.” – Mateus 24:36
Como sabemos, as profecias devem ser entendidas como uma espécie de aviso, para que, ao sermos informados da perspectiva de que algo possa acontecer, tomemos as medidas necessárias para evitar qualquer coisa negativa e danosa.
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De fato, estamos passando por uma transição e vemos transformações ocorrerem a todos os instantes. As inovações tecnológicas nos apresentam novas formas de interação e convívio, criam novos ambientes no trabalho, na educação, melhoram o cuidado com a saúde e possibilitam a criação de uma ambiente melhor para se conviver.
Basta, contudo, querermos acompanhar essa evolução tecnológica evoluindo também em solidariedade, amor, respeito e fraternidade.
E compreendermos, assim, o verdadeiro atributo de Deus, sabendo que o Universo é governado pelos que amam, e quem ama, através da prece tudo pode.
José Batista de Carvalho
com informações do Jornal “A Folha Espírita” – Maio de 2011 – Edição número 441 – Ano XXXVII
Matéria equilibrada e esclarecedora. Parabéns!