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Decida sua vida do seu jeito

Decida sua vida: cuidado para não se despersonalizar num segundo “eu”.

Para conquistar a vida que você quer, o primeiro passo é: decida sua vida. Porque se você insiste em querer agradar os outros, em seguir tudo o que os outros dizem, em agir da forma que os outros acham que é melhor, você sabe o que acontece?

Aos poucos vamos nos despersonalizando, começamos a pensar como o outro pensaria, a agir como o outro agiria, a imaginar o que o outro faria em cada situação.

E, claro, isso traz insegurança e dependência, porque como podemos ter certeza de algo que não vem de nós, que não somos nós, que não está em nós?

Eu sou eu, não sou o outro. Como vou saber o que o outro pensaria e faria?

E por mais que tentemos nos amalgamar com a mente do outro, existe algo que nunca vai poder ser mesclado ou fundido: nossa emoção, que é o nosso jeito de sentir a vida, é o fundamento de nossa alma, de nossa individualidade.

Seu jeito de sentir a vida vai fortalecer suas escolhas.

Se sufocamos e reprimimos constantemente o nosso ser vamos nos despersonalizando, ficamos perdidos entre o que sentimos e a forma como achamos que devemos agir baseados nos outros. Passamos a adotar representações nossas, máscaras feitas sob medida para nos mostrarmos aos outros, enquanto a nossa verdadeira face está oculta.

Os outros vêem aquilo que queremos mostrar, e nós nos mostramos como achamos que os outros querem nos ver. A vida vira uma grande palco, onde interpretamos vários personagens, enquanto mantemos o ator principal nas sombras do camarim.

Tire a maquiagem cenográfica, tire os outros de dentro de você. Comece a confiar em suas escolhas. Elas podem dar errado? As escolhas dos outros para você também podem dar errado.

Você vai aprender com as coisas que não deram certo, você vai expandindo seu arquivo pessoal de experiências, você vai ter como base de comparação as consequências das escolhas anteriores e como você se sentiu com os resultados.

Mario Quintana fala de espelhos, fala de ver a si, fala do que os outros veem. Vamos ver o que ele nos conta.

Da influência dos espelhos.

“Tu lembras daqueles grandes espelhos côncavos ou convexos que, em certos estabelecimentos, os proprietários colocavam à entrada para atrair os fregueses, achatando-os, alongando-os, deformando-os nas mais estranhas configurações?

Nós, as crianças de então, achávamos uma bruta graça, por saber que era tudo ilusão, embora talvez nem conhecêssemos o sentido da palavra “ilusão”.

Não, nós bem sabíamos que não éramos aquilo!

Depois, ao crescer, descobrimos que, para os outros, não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros veem.

Cuidado, incauto leitor! Há casos, na vida, em que alguns acabam adaptando-se a essas imagens enganosas, despersonalizando-se num segundo ”eu”.

Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos?

Eis aqui um grave assunto para um conto, uma novela, um romance, ou uma tese de mestrado em Psicologia.”

Mario Quintana  – Na Volta da Esquina

Decida sua vida, pois ela brilha através do seu olhar.

É inegável que o outro não pode sentir o que você sente. As suas opiniões são fruto do que ele sente, do modo como ele vê a vida.

Sinta a vida que pulsa em seu íntimo, que o convida a ser, a expressar, a criar, a fazer, decida sua vida.

Veja a vida através do brilho de seu próprio olhar.

Noemi C. Carvalho

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