
O que esperar desta vida depois de perder um filho para o suicídio?
Uma mãe chega até Divaldo Franco e, com lágrimas recortando suas palavras, lamenta-se pelo suicídio do filho querido e questiona o médium: o que ela pode esperar da vida agora, pois não via mais sentido ou finalidade em viver. Divaldo, com ternura, oferece consolo ao coração aflito da mãe de um suicida, e lhe responde:
– O reencontro com o filho amado.
Serenando com seu olhar os sentidos da sofrida senhora, ele prossegue:
– O fato de ele ter se suicidado, tem atenuantes, tem agravantes. Nunca sabemos realmente o que leva o indivíduo à tentativa de destruir a vida, aliás a vida é indestrutível, somente o corpo é destruído.
Havia talvez problemas na alma de seu filho, e ele nunca se encorajou a exteriorizar.
Havia dores internas e talvez houvesse adversários espirituais que atormentavam o seu mundo íntimo de tal forma que tirou a beleza das cores e das paisagens terrestres.
Qual é a finalidade agora da sua vida?
Continuar amando o filhinho que não morreu. Ele está sofrendo, é inevitável, mas você pode ajudá-lo a ter as suas dores minoradas.
Em homenagem a ele ame, ame a outros jovens para que não repitam esse ato de desespero. Faça todo o bem que puder em homenagem a ele, então essas propostas positivas adicionadas diminuem a responsabilidade dele.
A experiência pessoal de Divaldo com o suicídio de sua irmã.
Também eu tive uma irmã que se suicidou. Eu era quase uma criança em 1939. E os espíritos, já naquela época, eu estava com 12 anos, me diziam:
– “Ore por sua irmã Nair, pense nela com ternura, faze que ela se sinta amada e Deus se utilizará das tuas energias para poder diminuir as suas dores. E ademais, meu filho, tu terás oportunidade de recebê-la um dia nos teus braços.”
E Nair, nos anos 80, voltou a reencarnar-se trazendo as marcas do suicídio, desencarnou, e na atualidade ela volveu para estar conosco.
O consolo para dar sentido à vida da mãe de um suicida.
Então, como meta, pense em receber seu filho de volta. Ore com ternura por ele, diga-lhe que o ama, que o ato despedaçou a sua vida, mas que você sabe que ele não fez com o objetivo de lhe magoar.
Interesse-se e diga:
– “Meu filho, todo o bem que eu fizer é em homenagem a você, que era um filho muito querido.” E assim a sua vida readquire sentido. E Deus, que é todo amor e misericórdia, poderá devolver-lhe ainda nesta existência, pelos vínculos carnais ou pelas aparentes coincidências.
Alguém jovem, necessitado, doente ou aflito chegará até o seu coração necessitando de carícia, de misericórdia e você lhe dará, em homenagem ao filho querido.
Lembre-se que ele não morreu, ele desapareceu da nossa vista, de alguns de nós, mas ele está vivo e conta com seu amor e sua paciência.
Divaldo Franco
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