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Duas lições numa história de Chico Xavier

dois jovens conversando para que um auxilie o outro conforme lições Chico Xavier

Duas importantes lições numa pequena história sobre Chico Xavier.

Nós sempre temos muitos compromissos que esperam por nossa dedicação, mas o tempo parece que não nos ajuda, sempre escasso e apressado. Muitas vezes, isso nos leva a querer ganhar cada minuto, tentando, assim, ganhar a corrida que apostamos com o relógio. Mas uma história sobre uma situação vivida por Chico Xavier e as duas lições que ele recebeu de seu mentor espiritual, Emmanuel, nos levam a… parar um pouco, e refletir.

Afinal, a preocupação com o tempo não deve ser motivo de descaso com quem precisa de nós. Às vezes é só uma palavra de esclarecimento ou um gesto de apoio, ou alguns poucos minutos da nossa atenção.

Para todas as nossas atitudes de gentileza, de compreensão e de dedicação, nós recebemos uma retribuição que, ainda que não possamos ver ou tocar, é um bem valioso.

E, além disso, esta pequena história traz também uma segunda lição, mas que nem por isso é menos importante.

Leia, a seguir, esta história sobre Chico Xavier, cuja vida, certamente, é um manancial de lições de vida para todos nós.

“Vá com Deus.”

“Eram oito horas da manhã de um sábado de maio.

Chico levantara-se apressado. Dormira demais.

Trabalhara muito na véspera, psicografando uma obra erudita de Emmanuel.

Não esperara a charrete. Fora mesmo a pé para o escritório da Fazenda. Não andava, voava, tão velozmente caminhava.

Ao passar defronte à casa de D. Alice, esta o chama:

– Chico, estou esperando-o desde as seis horas. Desejo-lhe uma explicação.

– Estou muito atrasado, D. Alice. Logo na hora do almoço lhe atenderei.

D. Alice fica triste e olha o irmão, que retomara os passos ligeiros a caminho do serviço, mas um pouco adiante, Emmanuel lhe diz:

– Volte, Chico, atende à irmã Alice. Gastará apenas cinco minutos, que não irão prejudicá-lo.

Chico volta e atende.

– Sabia que você voltava, conheço seu coração.

E pede-lhe explicação de como tomar determinado remédio homeopático que o caroável Dr. Bezerra de Menezes lhe receitara, por intermédio do abnegado Médium. Atendida, toda se alegra. E despedindo-se:

– Obrigada, Chico. Deus lhe pague! Vá com Deus!

As palavras de gratidão são bênçãos de luz.

Chico parte apressado. Quer recobrar os minutos perdidos. Quando andara uns cem metros, Emmanuel, sempre amoroso, lhe pede:

– Pare um pouco e olhe para trás e veja o que está saindo dos lábios de D.Alice e caminhando para você.

Chico, então, para e olha: uma massa branca de fluídos luminosos sai da boca da irmã atendida e encaminha-se para ele e entra-lhe no corpo…

– Viu, Chico, o resultado que obtemos quando somos serviçais, quando
possibilitamos a alegria cristã aos nossos irmãos?

E concluiu:

– Imagine se, ao invés de “Vá com Deus”, dissesse, magoada, “Vá com o diabo”. Dos seus lábios estariam saindo coisas diferentes, como cinzas, ciscos, algo pior…

E Chico, andando agora naturalmente, sem receio de perder o dia, sorri satisfeito com a lição recebida.

Entendendo em tudo e por tudo o serviço do Senhor, refletindo nos menores gestos, com os nomes de Gentileza, Tolerância, Afabilidade, Doçura, Amor.”

Do livro “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama

A segunda lição desta pequena história.

Assim, a primeira lição que Emmanuel nos transmite, nesta situação do cotidiano de Chico Xavier, é sobre a gentileza e a atenção aos outros.

Além disso, o benfeitor espiritual também nos mostra, pela sua visão espiritual, como palavras simples e comuns podem, efetivamente, nos atingir.

A qualidade das palavras e dos pensamentos que emitimos têm uma vibração particular. Ela depende da energia positiva, voltada para o bem e para o que é bom que lhes conferimos ou, por outro lado, de uma energia de vibração negativa e tóxica.

Esses dois tipos distintos de energia, sem dúvida, vão ter resultados também opostos.

Precisamos nos lembrar também que essa mesma energia que Emmanuel nos fez ver tanto atinge as pessoas, bem como fica impregnando o ambiente.

E, certamente, nós também somos atingidos pela emanações dos pensamentos, seja os que foram direcionados diretamente a nós, seja os que estão no ambiente.

Assim podemos, de fato “ver” como é importante prestar atenção a cada pensamento, porque nós somos responsáveis por todas as consequências que eles acarretam.

Noemi C. Carvalho

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