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É tudo uma questão de energia

Homem de pé com os braços aberto sob forte chuva, indicando que tudo é questão de energia.

A energia que nos move, move o mundo, por isso tudo é uma questão de energia.

Falamos sempre em energia: boa energia, energia positiva, energia negativa, equilibrar a energia, melhorar a energia. Como vemos, tudo é uma questão de energia.

Sabemos, também, por ter lido muitas vezes, que a nossa energia pessoal, aquilo que estamos pensando, sentindo – e, portanto, transmitindo – é muito importante para gerar um ambiente favorável, sereno, alegre, produtivo ao nosso redor.

Mas será que entendemos mesmo o que isso tudo significa? Vamos ler o texto abaixo que, de maneira bem simples, vai dar uma boa ideia desses conceitos que parecem tão complicados.

O fazedor de chuva.

Esta história foi muitas vezes contada, mas Jung, que nos dava poucos conselhos diretos, disse-me um dia: “Nunca faças seminários ou conferências sem contar às pessoas esta história.”

Num dos seus últimos Natais, pouco tempo antes da sua morte, quando nós participávamos do Jantar do Clube (Club Psychologique de Zurich), ele contou-a para nós de novo. Não havia certamente ninguém na sala que não conhecesse já a história e, depois que ele a contou, toda atmosfera mudou.

Houve uma terrível seca na parte da China onde vivia Richard Wilhelm (sinólogo, amigo de Jung e tradutor do “I Ching“). Depois de as pessoas terem tentado em vão os meios conhecidos para obter chuva, decidiram mandar buscar um fazedor de chuva. Isto interessou muito a Wilhelm que se preparou para estar lá quando o fazedor de chuva chegasse.

O homem veio numa carroça coberta, um pequeno velho ressequido, que fungava com uma repugnância evidente quando saiu da carroça e que pediu que o deixassem sozinho numa pequena cabana em frente da aldeia; mesmo as suas refeições deviam ser deixadas no exterior, diante da porta. Não se ouviu falar mais dele durante três dias. Depois disso, não somente choveu, mas nevou intensamente, o que nunca se tinha visto nessa época do ano.

Muito impressionado, Wilhelm procurou o fazedor de chuva na cabana e perguntou-lhe como podia ter feito chuva e mesmo neve. O fazedor respondeu: “Eu não fiz a neve; não sou responsável por isso.

A explicação do fazedor de chuva.

Wilhelm insistiu: havia uma terrível seca até à sua vinda e depois, passados três dias, houve grande quantidade de neve.

O fazedor de chuva respondeu: “Oh! Isso eu posso explicar. Veja, eu venho dum lugar onde as pessoas estão em ordem; estão em Tao; então o tempo também está em ordem. Mas chegando aqui, vi que as pessoas não estavam em ordem e também me contaminaram. Por esse motivo fiquei sozinho até estar de novo em Tao, e então, naturalmente, nevou.

Os alquimistas procuravam sem cessar unir os opostos, pois não é senão quando estão unidos que se pode encontrar a verdadeira paz. Coletivamente nada podemos fazer.

Jung repetia-o constantemente: a única forma que temos para fazer alguma coisa, é no indivíduo, é em nós mesmos.

É o princípio do fazedor de chuva: quando o indivíduo está em Tao – local onde os opostos estão unidos – há uma influência inexplicável sobre o ambiente.

Há em nós um lugar onde os opostos estão unidos e nós devemos aprender a ir visitá-lo, permitindo assim à luz voar pelo mundo.”

Barbara Hannah

“Rencontres avec l’Âme – L’imagination active selon C.G.Jung” – Psychologie, Collection la Fontaine de Pierre

Barbara Hannah (1891 – 1986), nasceu na Inglaterra. Muito amiga de Carl Gustav Jung, foi psicoterapeuta e conferencista no Instituto CG Jung, em Zurique.

Escolha com qual energia você vai se ligar.

Esta história demonstra a necessidade de equilibrarmos as nossa forças interiores. Temos, é certo inúmeras virtudes, mas também carregamos imperfeições a serem trabalhadas.

Quando deixamos que os aspectos imperfeitos de nosso ser dominem a nossa mente e permitimos que sentimentos de negatividade tomem posse de nosso estado mental, então toda a energia que nos circunda é afetada.

Portanto, logo que percebemos que estamos ficando envoltos numa onda de pessimismo, ansiedade, dúvida ou tristeza, o melhor a fazer é dedicar um tempo a um recolhimento interior, para assim conseguir aplacar esses sentimentos.

Temos, dentro de nós, a força que restaura, mas compete a nós acessá-la para conseguirmos harmonizar os nossos sentimentos.

Essa interiorização poder ser feita de várias maneiras, por isso escolha aquela com que você se sente mais à vontade, a que lhe traz mais proveito, que faz você se sentir melhor. Você pode, por exemplo, rezar, meditar ou fazer leituras edificantes.

O importante é procurar estabelecer a serenidade em seus pensamentos, para que você possa então sentir que é parte de um todo interligado e interativo.

Uma vez que temos o livre-arbítrio, isto é, o poder de decidir sobre nossas escolhas, então, é decisão de cada um escolher com quem quer se ligar, tanto nos relacionamentos pessoais, como nas interações energéticas através do pensamento emitido.

Você pode escolher se desvincular das esferas de vibrações sofredoras e se ligar às esferas emissoras de energias de luz e paz.

Noemi C. Carvalho

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