
A lei máxima que rege o universo.
A lei de amor é a base da evolução cristã. O amor, deve ser expresso em nossas vidas, é a lei máxima que rege o universo, e todos os ensinamentos de Cristo giram em torno dessa lei.
“O amor resume a doutrina de Jesus inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. (…)
E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento!” – “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec – Capítulo XI – Amar o próximo como a si mesmo – A lei de amor – Lázaro (Paris, 1862)
A lei de amor nas relações com os nossos semelhantes.
O amor, como explicado por Lázaro, é o auge do progresso do ser humano, que dos instintos evolui para as sensações, daí para os sentimentos, chegando ao ápice do amor, o amor puro, universal, divino.
É o amor personificado na doação de si mesmo ao próximo, quando se verifica não apenas uma questão de sentimento, mas também de ação. Mas é importante que esse amor seja incondicional e ilimitado, ajudando nossos semelhantes em suas necessidades, sejam elas materiais ou emocionais, sem esperar nada em troca.
Nessa relação com os semelhantes, além disso, outro ponto importante se refere ao perdão. O perdão, sem dúvida, é uma expressão do amor, que se manifesta quando perdoamos aqueles que nos ofenderam ou nos prejudicaram. Isso não significa que devemos aceitar o mal ou a injustiça, mas sim que precisamos nos libertar de ressentimentos e mágoas.
Amar aos outros e a si próprio.
A lei de amor deve se manifestar como uma força ativa, que busca o bem comum. Devemos agir com justiça em todas as nossas ações, buscando sempre o equilíbrio e a harmonia entre os seres humanos.
E também precisamos destacar a importância do amor a si mesmo. Não devemos nos desprezar ou nos julgar incapazes. Mas sim nos amar e nos respeitar como seres humanos, compreendendo nossas falhas e limitações, e nos esforçando para transformá-las.
Esse amor a si mesmo é fundamental para conseguirmos também compreender e amar os outros de maneira saudável e plena.
Amar a Deus acima de tudo.
O amor a Deus não deve ser uma obrigação ou medo da punição, mas um sentimento envolvente de gratidão e de reverência pelo Criador. Devemos buscar a conexão com Deus por meio da oração e da prática do bem, procurando sempre crescer espiritualmente e nos tornarmos, assim, melhores seres humanos.
A lei de amor, portanto, é a base de todos os ensinamentos cristãos. O sentimento sublime que une fraternalmente toda a humanidade, fundamental para viver em harmonia com o universo e com os nossos semelhantes.
O sentimento por excelência, que conduz ao crescimento espiritual, consolidado em atitudes respeitosas, fraternas, caritativas, construindo os alicerces de um mundo melhor, regenerado pelo amor.
Equipe de Redação LêAqui