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Não espere amor de alguém que ainda não sabe amar

idílica imagem de um casal com roupas de casamento não sabe amar

Para recebermos amor precisamos antes dar amor.

O amor nem sempre tem aquela aura de romantismo e de felicidade. O amor também faz sofrer. Principalmente quando nos relacionamos com alguém que não sabe amar.

Mas isto acontece quando desvirtuamos o seu caráter primordial, que é dar. Afinal, como disse São Francisco, “é dando que se recebe, é amando que se é amado”.

Para darmos amor, entretanto, existe um requisito básico: precisamos ter amor para dar. Porque, senão, como é que podemos dar aquilo que não temos?

Por outro lado, como podemos exigir amor de alguém que não o tem, que ainda não sabe amar?

Para entender essa delicada faceta dos relacionamentos, Hammed¹ explica que “há diversidades de evolução no planeta. Homens mal saídos do primitivismo caminham na sociedade moderna, ensaiando os primeiros passos do instinto natural para a sensibilidade amorosa.”

Os sentimentos aos poucos vão sendo apurados e refinados, deixam de se guiar por ações de egoísmo e de manipulação, e assim se revestem de uma troca de afeto mútuo.

As várias faces do amor.

Continuando com os seus esclarecimentos sobre as intrincadas relações afetivas, Hammed lista os principais tipos de comportamento que podem envolver os diversos tipos de ligações afetivas.

Segundo ele, muitas vezes se confunde “o amor que liberta e deseja o bem da outra pessoa com a atração egoísta que toma posse e simplesmente deseja.

Há criaturas que tentam amar comprando pessoas, omitindo e negando suas necessidades e metas existenciais, abandonando tudo que lhes é mais caro e íntimo. E depois, por terem aberto mão de todos os seus gostos e desejos, perdem o sentido de suas próprias vidas, terminando desastrosamente seus relacionamentos.

Alguns delegam o controle de si mesmos aos outros, cometendo assim, em ‘nome do amor’, o desatino de renunciar ao próprio senso de dignidade, componente vital à felicidade. Não é de surpreender que vivam vazios e torturados, pois tornaram-se ‘um nada’ ao permitirem que isso acontecesse.

Outros tantos usam da mentira, encobrindo realidades e escondendo conflitos. Convictos de que têm de ser perfeitos para ser amados, temem a verdade pelas supostas fraquezas que ela possa lhes expor diante dos outros. Acabam fracassados afetivamente por falta de honestidade e sinceridade.

Certas criaturas afirmam categoricamente que amam, mas tratam o ser amado como propriedade particular. Por não confiarem em si mesmas, geram crenças cegas de que precisam cuidar e proteger, quando na realidade sufocam e manipulam criando um convívio insuportável e desgastante.

Uma das características mais tristes dos que dizem saber amar é a atitude submissa dos que nunca dizem ‘não’, convencidos de que, sendo sempre passivos em tudo, receberão carinho e estima. Esse tipo de comportamento leva as pessoas a concordar sempre com qualquer coisa e em qualquer momento, trazendo-lhes desconsideração e uma vida insatisfatória.”

Tem gente que ainda não sabe amar.

Em qualquer relacionamento, precisamos estar atentos à nossa própria atitude, mas também devemos levar em conta as limitações das outras pessoas, em função da sua idade evolutiva.

Estamos todos vivendo neste mesmo tempo nesta existência, mas não temos como saber quantas existências e quais aprendizados cada um já conclui.

Por isso Hammed explica que “requisitar dos outros o que eles ainda não podem dar é desrespeitar suas limitações emocionais, mentais e espirituais, ou seja, a sua idade evolutiva.

Forçar pais, filhos, amigos e cônjuge a preencher o teu vazio interior com o amor que não dás a ti mesmo, por esqueceres teus próprios recursos e possibilidades, é insensato de tua parte.

É dando que se recebe; portanto, cabe a ti mesmo administrar tuas carências afetivas e fazer por ti o que gostarias que os outros te fizessem.

Não peças amor e afeto; antes de tudo, dá a ti mesmo e em seguida aos outros, sem mesmo cobrar taxas de gratidão e reconhecimento. Importante é que sigas os passos de Jesus na doação do amor abundante, sem jamais exigi-lo de ninguém e sem jamais esquecer que és responsável pelos teus sentimentos.

Quanto aos outros, sejam eles quem forem, responderão por si mesmos conforme o seu livre-arbítrio e amadurecimento espiritual.”, conclui o benfeitor espiritual.

Noemi C. Carvalho

1 – Hammed, no livro “Renovando Atitudes”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto

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