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Não tenha medo do medo: você é mais forte

Existem sensações que prejudicam muito nossa paz de espírito e nossa vida, e o medo é uma delas.

Particularmente, gosto muito das obras de Louise Hay, pois ela expressa conceitos com muita naturalidade, tornando-os de fácil entendimento, e sempre tem um tom positivo e motivador, sem se distanciar das condições reais para obter os resultados desejados.

Veio-me às mãos um trecho de seu livro “O Poder Dentro de Você” , onde ela fala sobre o medo. Vou aproveitar o gancho e falar mais um pouco sobre esse assunto a que já me referi na última publicação, pois pareceu-me uma boa oportunidade para complementar com mais algumas informações.

Existe mais de um tipo de medo.

Procurando algumas informações para uma definição do sentimento de medo, vi diversas explicações e creio que um bom entendimento pode ser conseguido se o considerarmos como “uma sensação desagradável que temos, que pode ser originada quando percebemos um perigo, seja ele real ou imaginário.”

É interessante notarmos bem essa distinção: um perigo real ou imaginário.

O perigo real

O medo de coisas reais é um mecanismo de defesa como no reino animal, por exemplo, o medo que as presas têm de seus predadores faz com que se protejam evitando ataques.

Nós também temos registros de experiências pessoais ou de senso comum, que nos protegem de eventuais perigos. Sabendo dos riscos à vida, por exemplo, não vamos nos aproximar da beira de um penhasco, nem vamos saltar pela janela se o elevador está demorando.

O perigo imaginário

Também é natural o perigo imaginário desencadear um ansiedade em determinadas situações cotidianas, como “parece que todo mundo está ficando gripado, será que vou ficar doente?”, “estão fazendo reestruturações no trabalho, será que vão me demitir?”, e demais pensamentos que podem surgir de nossas interações diárias.

Perceba bem isso: são pensamentos que surgem, são imagens que fazemos de algo que não é concreto, verdadeiro ou iminente. E são naturais e inofensivos enquanto são apenas passageiros que pegam carona numa excursão pela nossa mente e desembarcam logo depois.

Eles se tornam nocivos e prejudiciais quando tomam assento, dão voltas num looping interminável, se instalam e não nos deixam mais em paz.

A energia do medo é mais forte que imaginamos.

Existe uma ótima frase, atribuída ao presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt, onde ele diz o seguinte:

A única coisa a se temer é o medo. O medo atrai exatamente tudo o que não queremos! O medo é uma emoção muito forte e sua energia, ligada à imagem daquilo que se teme, cria todas as circunstâncias para que aconteça exatamente o que não desejamos.”

O medo é uma emoção muito forte, e por isso mesmo sentimos dificuldade em erradicá-lo. Infelizmente, o medo de ser preterido, de ser abandonado, de ser humilhado, leva muitas pessoas a buscar o isolamento, quando não a atitudes danosas como os vícios, ou dramáticas com a própria vida.

Converse com o seu medo.

No livro que citei acima, Louise Hay sugere um exercício bem simples e fornece uma figura de imagem para nos ajudar a lidar com esse sentimento:

“Quando o medo se revela na forma de um pensamento, na realidade é uma tentativa de nos protegermos. Eu sugiro a seguinte afirmação: ‘Sei que você quer me proteger. Percebo que quer me ajudar. Obrigado.’ Reconheça o pensamento do medo; ele está lá para nos proteger. Quando temos medo, um medo físico, a adrenalina é bombeada através do corpo, lançando sinais de alarme para nos protegermos. O mesmo se passa com o medo que destilamos na nossa mente.”

A serenidade, o reconhecimento e a aceitação com que aprendemos a encarar essas sensações faz com que elas diminuam sua intensidade.

“Observe os seus medos e reconheça que você não é isso. Encare o medo como imagens de um filme numa tela. Aquilo que vemos na tela não está lá de verdade. As imagens em movimento são apenas imagens que mudam e desaparecem muito rapidamente. Os nossos temores também aparecem e desaparecem quase tão rapidamente como as imagens dos filmes, a não ser que insistamos em fixar-nos neles.”

A coragem de encarar frente a frente os medos e não se esconder deles, tira-lhes o poder e a energia de dominação.

Abrir mão do controle traz a serenidade que precisamos.

Outro ponto importante que ela aborda é a questão da confiança. Quando confiamos em nós, na vida, num poder superior a nós, nossos temores diminuem. Quando “sentimos que temos de controlar tudo no nível físico, é claro que vamos sempre ter medo porque não é possível controlar tudo nas nossas vidas.”

A sabedoria vem ao nosso encontro quando solicitada, e com ela aprendemos a reconhecer nossas limitações e valorizar nossas qualidades.

Oração da Serenidade, em suas breves palavras, nos dá um resumo dessas orientações:

Concedei-nos Senhor, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, Coragem para modificar aquelas que podemos, e Sabedoria para reconhecer as diferenças.”

Lembre-se: sempre que você sentir que é necessário, procure orientação profissional para ajudá-lo na solução de conflitos internos.

Noemi C. Carvalho
 

 


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