
Só é vítima do destino quem acredita no acaso.
Quem se sente vítima do destino está dando muito crédito ao acaso. Mas esse tipo de pensamento nos torna impotentes frente aos acontecimentos da vida.
Agindo assim, deixamos que tudo siga um rumo incerto, como se fôssemos presas da fatalidade, incapazes de encontrar uma saída em meio aos sofrimentos e às desventuras.
Mas é possível ter uma percepção diferente dos processos da vida, compreendendo que os nossos caminhos são traçados de acordo com as escolhas que fazemos.
É preciso manter a calma e a fé ao tomar decisões.
É fundamental não nos precipitarmos ao tomar decisões, para que elas não sejam baseadas no medo ou na insegurança. Antes é preciso acalmar a mente, procurar opções e não deixar nada ao acaso.
Além disso, a crença de que algum ser superior está decidindo os nossos caminhos, determinando tudo o que devemos fazer, como agir, o que escolher, é abrir mão de um intrumento que Deus nos concedeu: o livre-arbítrio.
Deus nos criou para conduzirmos o nosso destino, e não para sermos vítima dele. Não existe um determinismo divino, mas sim uma vontade divina para alcançarmos as realizações que queremos na nossa existência.
Entretanto, a nossa vida deve ser construída sobre as bases sólidas e seguras da fé e da bondade.
Afinal, temos a liberdade de decidir e escolher, mas também temos a responsabilidade sobre os resultados e as consequências dessas decisões.
Um grande cientista disse que “Deus não joga dados”.
Não existe lógica em acreditar no acaso. E nem, tampouco, em imaginar o Universo como algo casual, sem um objetivo, sem um planejamento, sem leis, e que seria, portanto, apenas o resultado de acidentes comandados pela sorte ou pelo azar.
No Universo, tudo o que existe tem um sentido, um propósito. E a nossa vida é um ato desse grandioso e magnífico espetáculo da evolução.
Einstein acreditava em Deus. Ele reconhecia o Universo e todas as suas forças como expressões da Divindade.
As suas teorias, equações e fórmulas procuravam encontrar uma explicação dessa força superior. E, certa vez, Einstein disse que “Deus não joga dados”.
“Não cai uma folha de árvore sem que Deus saiba.”
Um cientista, que foi um dos maiores gênios da humanidade, tinha essa convicção: Einstein sabia que a vida não é algo aleatório. A vida tem um propósito, um sentido, um projeto.
Um velho ditado popular que diz que “nem uma folha se desprende de uma árvore sem que tenha chegado o seu momento”.
Deus é o grande elemento, sempre presente em todas as instâncias da vida.
Ele tudo permeia, desde os elementos inanimados e inertes até os seres inteligentes, ligando tudo e todos com o amálgama da vida, que é a energia do amor.
As leis divinas regem todas as formas de vida.
Existe um conjunto de leis naturais e divinas que coordena energias e forças, impulsiona os fenômenos e os acontecimentos de tudo o que existe no Universo no caminho da evolução e do aperfeiçoamento.
Esse regras cósmicas estabelecem uma base a partir da qual cada ser irá criar os meios para o seu desenvolvimento e evolução.
Portanto, o acaso não existe, nem a sorte ou o azar, a vida não é uma loteria.
Alguém só se torna vítima do destino se não faz uso, de forma consciente e sempre pautada nos preceitos morais do Cristo, da sua liberdade de escolha.
José Batista de Carvalho
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