
Nós criamos o destino, direcionando bem a lei de causa e efeito.
Toda a vida existente obedece à lei de causa e efeito e todas as ações praticadas geram consequências, cujo resultado decorre da atitude tomada e do princípio que move a iniciativa, originando, assim, o destino.
Esse mecanismo é colocado em funcionamento todas as vezes que pensamos e que agimos. E essas nossas atividades são pautadas por uma de duas diretrizes básicas: o bem ou o mal.
Portanto, podemos deduzir que ações baseadas no bem vão trazer bons resultados, boas consequências, um bom destino. E, naturalmente, o resultado oposto ocorre quando o mal dirige pensamentos e atitudes.
Essa relação de causa é exemplifica por Emmanuel em situações comuns com que nos deparamos no cotidiano. E indo além, ele mostra a atitude benéfica que podemos ter para auxiliar na correção de rumos que podem levar outras pessoas a situações de sofrimento. Leia a seguir.
Noemi C. Carvalho
Devemos nos empenhar em criar o bem para nós e para os nossos semelhantes.
“Não ignoramos que a lei de causa e efeito funciona mecanicamente, em todos os domínios do Universo. Sabemos, porém, que diariamente criamos destino.
Decerto que a Eterna Sabedoria não nos concede a inteligência para obedecermos passivamente aos impulsos exteriores; confere-nos inteligência e razão para obedecermos às leis por ela estabelecidas, com o preciso discernimento entre o bem e o mal.
Cabe-nos, assim, criar o bem e promovê-lo com todas as possibilidades ao nosso alcance.
É preciso analisar os próprios atos, antes de criticar ou julgar.
Deploramos a tragédia passional em que se envolveram amigos dos mais queridos…. Indaguemos de nós sobre o que efetuamos, em favor deles, para que não se arrojassem na delinquência.
Espantamo-nos perante a desolação de mães desvalidas que se condenam à morte, à frente dos próprios filhos desamparados… Perguntemo-nos quanto ao que foi feito por nós, a fim de que a penúria não as levasse às grimpas do desespero.
Lamentamos desajustes domésticos e perturbações coletivas, incompreensões e sinistros; entretanto, em qualquer falha nos mecanismos da vida é necessário inquirir, quanto à nossa conduta, no sentido de remover, em tempo hábil, a ocorrência infeliz.
“O bem antes de tudo” deve erigir-se por item fundamental do nosso programa de cada dia.
Atendamos ao socorro fraterno, na imunização contra o mal, com o desvelo dentro do qual nos premunimos contra acidentes, em respeitando os sinais de trânsito.
Estamos todos em serviço na Terra, em serviço pela causa do bem.
Alguém se permitirá dizer que, se somos livres, nada temos a ver com as experiências do próximo. E estamos concordes com semelhante assertiva, no tocante a viver, de vez que todos dispomos de independência nas escolhas e ações da existência, das quais forneceremos contas respectivas, ante a Vida Maior.
Contudo, em matéria de conviver, coexistimos na interdependência, em que necessitamos do amparo uns dos outros, para sustentar o bem de todos.
Os viajantes de um navio, a pleno oceano, reclamam auxílio mútuo, a fim de que se evite o soçobro da embarcação.
Nós, os Espíritos encarnados e desencarnados, em serviço no Planeta, não nos achamos em condição diferente. Daí, a necessidade de fazermos todo bem que nos seja possível na reparação desse ou daquele desastre, mas, para que tenhamos sempre a consciência tranquila, é preciso saber se fizemos o bem antes.”
Emmanuel
1 – Estude e Viva – Emmanuel e André Luiz – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
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