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O dia em que Chico Xavier rezou como nunca tinha feito na vida.

foto de Chico Xavier com a mão na testa olhos fechados orando

Medo: um sentimento que acompanha a humanidade.

Chico Xavier conta, em uma de suas histórias, que rezou como nunca tinha rezado antes. E isso foi por causa do medo que sentiu em certa ocasião.

Toda vez que ouvimos a menção da palavra medo não precisamos de muitas explicações para saber o que é. Todos nós, certamente, já nos sentimos paralisados de alguma forma quando esta emoção foi despertada em nossos sentidos.

É provável que o grande desafio que ainda teremos que enfrentar seja superar os medos que trazemos de nossas vidas passadas, além dos medos que atiçam nossa percepção no mundo físico.

Na parábola dos talentos, Jesus nos faz pensar o quanto o medo é prejudicial, quando mencionar a resposta de um dos servidores ao seu senhor: “Tendo medo, escondi o teu talento.”

Esta passagem mexe profundamente comigo, ao me identificar com a possibilidade de estar enterrando os talentos recebidos de Deus por medo, e assim paralisando a evolução do espírito e desperdiçando encarnações.

Chico conta uma vez em que sentiu muito medo.

Mesmo Chico Xavier também teve seus momento quando o medo o dominou. Tem uma história que Chico Xavier costumava contar: certa vez, enquanto viajava de carro com amigos, no meio do caminho o carro parou, e isso aconteceu em um lugar onde não havia nenhuma luz.

Chico ficou apavorado, pois os quatro amigos estavam numa carro pequeno e eles estavam no meio do nada, o carro não pegava e, aparentemente, não havia ninguém por perto que pudesse ajudá-los.

Então, de repente eles escutaram um pequeno barulho e perceberam uma luz que parecia vir de cima, que Chico obviamente imaginou que eram os espíritos amigos chegando para ajudá-los.

Estranhamente, Chico percebeu que o sentimento de medo inexplicavelmente aumentou.  Emmanuel então lhe aparece e Chico assustado pergunta ao seu guia:

– Tem algum problema comigo? Porque nós estamos aqui, o carro quebrou e estamos no meio do nada, no escuro e eu estou apavorado.

E para sua surpresa, ouve:

– “Chico é para você ficar apavorado mesmo. Reza, meu filho, como nunca antes você rezou na vida”, disse Emmanuel a Chico Xavier.

Imagine o seu mentor espiritual, ao invés de confortar você dizendo “Não, meu filho, não fica com medo, eu estou aqui”, dizer exatamente o contrário, afirmando que é de fato para ficar apavorado.

O que assustou tanto Chico e seus amigos.

Próximo do carro havia um pasto com algumas vacas, e para surpresa de todos no carro, o barulho que eles ouviam foi aumentando, bem como a intensidade da luz. Em seguida, um raio de luz desce sobre uma das vacas e ela começa a flutuar. Um dos amigos que estavam com Chico perguntou:

– Isso é coisa do Emmanuel, Chico? 

Chico olhou para a cara de Emmanuel e disse:

 – “Não é coisa do Emmanuel, não.”

Então, do meio do nada, aparece um ser enorme, alto, um ET, um ser de outro mundo e olha fixamente para o carro onde eles estavam. Chico ficou apavorado, os outros três queriam sumir.

Lá na estrada, em frente ao carro, estava um ser de outro planeta com mais de dois metros de altura, olhando na direção deles de uma forma estranha. Chico apressadamente disse:

– “Gente, vamos rezar como nós nunca rezamos.”

A explicação de Emmanuel sobre o que aconteceu.

Contando o fato Chico Xavier diz que nem lembra das preces que fez, mas rezou como nunca tinha rezado na vida.

Ao mesmo tempo, eles veem que a vaca foi erguida por aquela luz e desapareceu dentro de um disco voador. O ser de outro mundo olha pela última vez para o carro e então desaparece também.

Emmanuel aparece e diz:

– “Ligue o carro, agora tudo vai funcionar. Foi preciso muita ajuda do mundo espiritual para que vocês não fossem levados também.”

Chico contava que o tal ser olhava para ele o tempo inteiro. Certamente por Chico Xavier ser um humano diferenciado, com uma importante missão a cumprir, o plano espiritual agiu e fez o ser desistir de levar os quatro que estavam dentro do carro.

Ele dizia que nunca se esqueceu dessa experiência terrivelmente pavorosa. Sempre que ouvia  as pessoas debocharem sobre se existiriam ou não seres de outro planeta ele contava essa passagem, arrematando a história com a explicação de Emmanuel sobre o que se passara:

– “Vocês correram um risco muito grande, porque eles realmente pegam animais durante a noite para pesquisa. Há um acordo entre os governantes do planeta Terra e os seres de outros mundos para que isso seja feito.”

Acontece que existem seres de outro mundo bons e existem os maus também. Chico percebeu que aquele ser que eles haviam visto não era do lado dos bons. E como eles estavam realmente em perigo, o próprio Emmanuel disse para ele rezar como nunca rezara antes em sua vida.

O pequeno Chico e os trovões.

Chico enfrentou o medo desde muito cedo em sua vida. Ao cinco anos de idade, quando sua mãe estava hospitalizada, caiu um temporal muito forte em Pedro Leopoldo. Assustado, ele se escondeu embaixo da mesa da cozinha porque tinha muito medo dos trovões. Surpreendentemente, a sua mãe aparece embaixo da mesa, dizendo:

– “Meu filho, eu vim do hospital para te dizer que não é para você ter medo dos trovões, porque os trovões são só o barulho da chuva.”

Chorando, ao ver a mãe, Chico pergunta:

– “Mãe, você saiu do hospital, você voltou para casa?”

Tristemente, ela responde:

– “Meu filho eu estou sendo transferida para outro hospital, mas assim que eu puder eu volto para estar com você.”

Ela desaparece de debaixo da mesa da cozinha e, meia hora depois, chega a notícia de que ela tinha morrido. Mas já  desencarnada, sabendo que ela estava sendo levada pelos espíritos a um hospital do mundo espiritual, ela não se esqueceu de aparecer debaixo da mesa da cozinha para que o Chico vencesse o seu medo dos trovões.

Lembremos das palavras de Jesus sempre que o medo surgir.

Se quisermos enumerar todos os nossos medos, teremos muito trabalho. Existem aqueles que nos imobilizam, os que nos isolam, aqueles que nos fazem acovardar e omitir perante injustiças, os medos que de tanto nos assombrar incorporamos ao nosso ser desenvolvendo inseguranças e tolhendo nossas iniciativas.

Encontramos, então, as mais diversas desculpas para não enfrentar os medos que nos induzem a colocar nossos talentos nos fundos buracos que impedem nossa evolução.

Insegurança, falta de vontade, medo de mudar… De repente é o karma, e nada podemos contra ele. Talvez sejam cobranças de vidas passadas contra as quais não existem soluções, enfim, por medo do medo, criamos inúmeras histórias e as corporificamos.

Não é de se espantar que o medo do medo materialize nossos temores na vida.

Mas não deixemos que o medo nos impeça de nada. Nem que o medo diga que nós não podemos, que não sabemos. Não deixemos que as pessoas usem o nosso medo para nos manipular, usando o medo contra nós. Os espíritos sofredores que nos conhecem de outras vidas são mestres em fazer isso, e o processo obsessivo nada mais é do que um processo de medo.

Para conseguir superar o medo quando este se torna doentio, lembremos o que Jesus nos disse:

– “Vós sois deuses, um dia fareis o que eu faço e ainda mais.”

Não nos esqueçamos disso.

José Batista de Carvalho

Texto baseado em palestra de Mayse Braga

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