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O grande embate entre a luz e as trevas

embate entre luz e trevas

A renovação moral é imperativa para a transformação do nosso planeta.

Esta é uma época muito conturbada. Vivemos um constante embate entre as trevas que estão a todo momento trabalhando para jogar as suas sombras sobre a luz. Para isso, provocam dissensões, espalhando desavenças, estimulando o ódio, jogando uns contra os outros.

O nosso planeta, espiritualmente, é um local muito atrasado. É um planeta de provas e expiações e estamos em meio a uma transição planetária para um mundo melhor, o mundo de regeneração, onde o bem prevalecerá sobre o mal.

Esta passagem, entretanto, não se dará de forma rápida. Ela vai seguir o ritmo dos esforços que a humanidade fizer para a sua renovação moral.

Enquanto isso, os eventos cada vez mais vão apresentar agravamento na dramaticidade. Piorando, os acontecimentos vão acelerar as transformações. Isso vai auxiliar na separação daqueles que insistem em permanecer no mal dos que, pelo esforço que fizerem para se modificarem, serão contemplados com a nova era de regeneração que está a caminho.

Muitos ainda estão sob o domínio da sombra, mesmo que não o reconheçam. São aqueles que preferem viver sob a volúpia da satisfação dos desejos provocados pelas estonteantes atrações deste ilusório mundo da matéria, que cada vez mais se impõe pelo consumismo exibicionista.

E quando um evento de proporções mundiais como esta pandemia do coronavírus nos apanha desprevenidos, produzindo mortes, caos econômico e crise social, vemos as perturbações aumentarem.

Dessa maneira, a negatividade produz ainda mais pensamentos negativos, indignos, intensões obscuras. Estes provocam transformações psíquicas, abalando as vibrações energéticas, afetando a sanidade mental, o equilíbrio espiritual, a saúde física e tornando a vida mais difícil.

Os maus são audaciosos, os bons são tímidos.

“Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?

“Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.” (“O Livro dos Espíritos”, questão 932)

Como os Espíritos de luz disseram, o mal faz alarde, é exibicionista, está sempre querendo se sobrepor. Por outro lado, os bons são tímidos. E assim, o mal falsamente dá a impressão que está dominando e tem mais destaque.

Verificamos que nos meios de comunicação a exibição de fatos dramáticos, crimes, violência e crueldade recebem mais destaque, pois atraem mais audiência. E quanto mais clamorosa for a receptividade do fato pela audiência, mais esse fato será repetido intensamente por dias a fio. Isso, de fato, contribui para a formação de formas-pensamento que se impregnam com as cenas exibidas.

 A imprevidência e o descuido permitem que tais formas-pensamentos permaneçam e dominem a mente e, assim, causem ainda mais perturbações.

Espíritos trevosos perturbam a paz desde os tempos de Jesus.

Divaldo Franco relatou que, em 2016, quarenta espíritos das trevas o visitaram e declararam o início de uma guerra contra a esperança. Desde então, as dificuldade aumentaram, até chegar à dramática situação dos dias de hoje.

Ainda segundo Divaldo, ele nunca tinha antes observado tão grande quantidade desses seres espalhados pelas cidades. Eles formam uma psicosfera sombria que se mistura com a psicosfera perturbada dos seres humanos. Ela envolve a todos com mais sofrimento e dores, corroendo o pouco de esperança que ainda existe.

Sobre essa poluição energética que afeta os espíritos, desarmoniza as psiques e desequilibra as mentes, precisamos relembrar as lições do Mestre Nazareno que, já na sua época, enfrentava esses tipos de perturbações.

E navegaram para a terra dos gadarenos … E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que, desde muito tempo, estava possesso de demônios e não andava vestido nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros…” (Lucas 8:26)

Lucas, nessa passagem, relata mais um dos memoráveis episódios protagonizados por Jesus, onde travou intensas batalhas com almas atormentadas e em perturbação espiritual, num embate entre a luz e as trevas.

Jesus se encontra com o espírito das trevas: “Me chamo Legião”.

Ao passar por trás da cidade de Gadara, próximo a um cemitério, atravessa o caminho um jovem que, por causa de sua perturbação, fora expulso da cidade. Estava nu e atado por cordas, para não atacar quem passasse por ali.

Jesus para em frente do pobre ser e, enérgico, pergunta:

– Como te chamas?

O rapaz, que estava sob o comando de um espírito com raiva e agressividade, responde avançando na direção de Jesus:

– Me chamo Legião, porque somos muitos…

O jovem estava dominado por uma terrível força que vinha de muitos espíritos malignos, pois estava muito comprometido com aquelas entidades espirituais. A perturbação e a agressividade, que o faziam atacar as pessoas e quebrar tudo que via pela frente, era fruto do grande enlace promovido pelas entidades de suas energias com as energias do rapaz. Isso provocava a completa alienação do espírito do jovem, tornando-o um joguete da vontade de seus perseguidores.

Logo após chegar ao local, o pai do rapaz falou com Jesus:

– Por favor mestre, cura meu filho, socorre-o! Ele está louco, uma hora cai no fogo, outra hora cai na água, ele não sabe o que diz.

De forma breve e simples, o pai explica a condição vibratória do jovem. Os espíritos das trevas controlavam o rapaz completamente, levando-o a praticar vários atos, e inclusive atirando-o ao chão violentamente.

O jovem estava coberto de feridas. Percorria as ruas trombando com quem passava, intimidando a todos, balbuciava e gritava sons que ninguém entendia, totalmente subjugado pelas trevas.

A luz de Jesus vence o embate com as trevas.

Enquanto Jesus olha firmemente para o rapaz, Pedro tenta intervir com o intuito de defender Jesus do ataque do endemoninhado jovem. E, violentamente, os espíritos que controlavam o rapaz raivosamente apontam para Jesus e, num rugido, exclamam para Pedro:

– Ele eu sei quem é, e tu quem és?

A sombra reconhecia Jesus, pois o Mestre é pura luz. Pedro queria defender o Mestre, mas ele nada significava para aqueles seres trevosos. O seguidor fiel do Cristo ainda teria que muito aprender para se renovar e seguir sua missão.

Com firmeza, Jesus impõe sua mão na cabeça do possuído e o liberta das forças malignas que por tanto tempo dominavam o rapaz.

Não importa qual estrada tomemos, o nosso destino é a Luz. A Luz sempre vence o embate entre a luz e as trevas, por mais que elas queiram nos fazer crer o contrário.

Superaremos os desafios e a descrença afirmando, em todos os instantes: “Senhor, eu posso! Posso pela Fé que existe em mim e pela confiança que tenho no Senhor. E com o Senhor, o caminho para as novas esperanças está sempre aberto.”

Que Jesus no proteja, lance sobre nós as suas bênçãos. E que as forças do bem derramem a paz e a proteção sob todo o Universo.

Pai, mostre-nos caminhos.

José Batista de Carvalho

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