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O médium passista de Chico Xavier

o médium passista de Chico

O amigo em comum de Chico e Divaldo.

O médium e conferencista baiano Divaldo Franco conviveu muito com Chico Xavier. Ambos conversavam, trocavam cartas e um contava ao outro os causos que vivenciavam na seara espírita. Entre eles, temos o do médium passista de Chico.

Essa história é mais uma confirmação da sabedoria e humildade do nosso Chico Xavier, que era capaz de exercer as suas atividades de atendimento fraterno e espiritual com delicadeza, com simplicidade e nobreza.

Divaldo nos relata que, nos anos 50, ele tinha um amigo em comum com Chico Xavier, que ele, Divaldo, considerava muito perturbado.

Em uma visita a Uberaba, Divaldo cruza com esse amigo e lhe pergunta:

– Oh, meu irmão, como você está passando?

Aparentando felicidade, com um sorriso ele responde:

– Muito bem, Divaldo. Tenho uma excelente novidade para lhe revelar. Imagine que agora eu sou o passista do Chico.

Uma pequena interrupção para falar sobre o passe.

Ser passista quer dizer que é um médium que aplica passes espirituais e magnéticos. Emmanuel, o guia de Chico, nos explica no livro “O Consolador” que, “como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.”

Um passe pode transferir fluidos magnéticos procedentes do médium encarnado e, de forma concomitante, fluidos espirituais vindos das entidades espirituais benfeitoras. Não é, portanto, apenas uma transferência de energia magnética, provinda do ser encarnado.

É preciso entender que o objetivo do passe é ajudar na reabilitação dos desequilíbrios espirituais, energéticos, psíquicos e físicos trocando fluidos negativos por fluidos positivos e, assim, harmonizando o funcionamentos da vida naquele que recebe o passe.

Geralmente o passe é aplicado com as mãos, mas também pode ser feito a distância, pelo pensamento, como também pelo olhar. A eficiência do passe está muito ligada à força de vontade do passista que o aplica e doa as energias, bem como de quem as recebe.

Bem, após essa pequena explicação acerca do passe, voltemos, então, à nossa história.

Continuando com a revelação feita pelo amigo a Divaldo.

Em seguida à revelação feita pelo amigo, Divaldo, que estava começando no espiritismo, considerou estranho e pensou: como poderia uma pessoa tão desequilibrada como ele dar passe logo no Chico?

Algum tempo depois, os dois se encontram e Divaldo logo pergunta a Chico:

– É verdade, Chico, que aquele nosso irmão perturbado está dando passe em você?

Chico, com o seu suave sorriso, responde humildemente:

– Sim, Divaldo, ele está me dando passes.

O humilde, simples e grande Chico.

Um tempo atrás ele me procurou. Ele estava aflito, angustiado, um desespero só, amaldiçoando a sua existência. Em meio às lamentações, me pediu se eu poderia lhe administrar um passe. E eu lhe disse:

– Meu irmão, peço que você me aplique o passe.

– Ah, Divaldo, o coitado levou o maior susto e falou:

– Eu, Chico? Imagina, quem sou eu? Eu não tenho condição de dar um passe em você.

Então eu lhe disse:

– Como não, meu irmão? Você também é um filho de Deus. Você está passando por dificuldades, desalento uma noite escura da alma, mas é uma excelente pessoa, e logo tudo isso vai se resolver e vai passar. Vamos me dê um passe.

Chico diz a Divaldo que, durante o passe que o irmão desajustado lhe aplicava, ele mentalmente enxergou muitos mentores espirituais chegando próximos ao irmão. E assim, por ele estar concentrado e com pensamentos elevados, foi mais fácil retirar a negatividade que o envolvia e limpar o seu campo vibratório.

Quando nosso irmão perturbado terminou de aplicar o passe em mim, eu lhe disse:

– Pois é, meu filho, – disse Chico – de hoje em diante você é o meu médium passista.

E então, Divaldo, o nosso irmão despediu-se e seguiu o caminho para sua casa, alegre, sentindo-se bem e muito feliz.

Assim, nessa breve história sobre o médium passista, vemos mais uma vez como era Chico: humilde, simples, não fazia questão de assumir os méritos de suas boas ações, nem de mostrar a sua grandeza espiritual. Por isso mesmo ele era grande.

José Batista de Carvalho

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