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O mendigo, o médico e Chico Xavier

um homem em andrajos deitado no chão mendigo o médico Chico Xavier

Uma história de Chico Xavier sobre um mendigo e um médico.

As histórias de Chico Xavier, como esta que fala sobre um mendigo e um médico, enriquecem o nosso conhecimento sobre a vida e nos ajudam, sem dúvida, a entender atitudes muitas vezes incompreensíveis quando pensadas só do ponto de vista desta nossa atual existência.

Em certa ocasião, Chico foi procurado por um amigo de muitos anos, medico, espírita militante e colaborador em suas obras psicografadas.

Ele queria saber o que fazer com um velho mendigo, que insistia em dormir no alpendre de sua casa. Não estava preocupado em tê-lo como hóspede em tão precário lugar mas, sim, com a má acomodação e a friagem da noite. Já o havia alertado de que se permanecesse ali acabaria por ficar doente.

Contudo, vendo que seus avisos eram ignorados, dedicou-se a arrumar um lugar onde o mendigo pudesse pernoitar. E assim, depois de conseguir um quartinho na vizinhança, levou-o para lá.

Qual não foi a sua surpresa ao dar com ele em sua varanda no dia seguinte!
Pensando que talvez não tivesse gostado do lugar, procurou um albergue que o tratasse melhor. Mas de nada adiantou, e o velho voltou a passar as noites no seu alpendre.

Muitos motivos levam a recusar uma ajuda oferecida.

Chico Xavier então explicou que, o que o médico amigo não sabia, era que aquele espírito carregava consigo um grande complexo de culpa.

E passou, em seguida, a narrar as cenas que os amigos espirituais lhe haviam mostrado.

– Aquele mendigo, doutor, na existência anterior foi um cruel fazendeiro que expulsou impiedosamente muitas famílias de suas terras, deixando-as ao relento, sem rumo…

Depois que desencarnou, a partir daquelas lembranças formou-se o complexo de culpa. E o sofrimento perdura até os dias atuais, não permitindo que ele permaneça alojado em lugar nenhum.

Chico, portanto, concluiu:

– Não adianta tentar melhorar a sua situação, por isso, deixe-o dormir no seu alpendre. Mais uns dias e certamente ele vai procurar outro lugar para se deitar ao relento. Essa situação vai continuar até que o complexo de culpa deixe de atormentá-lo.

Em nossas cogitações, vem-nos à mente a lição: para exercer a caridade é necessário usarmos de bom senso e não insistirmos quando o necessitado se nega a receber o benefício. Sempre haverá uma razão que justifique situações como a que nos foi narrada.”

fonte – Associação Espírita Luz e Paz

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