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O mundo está precisando de novas ideias

ilustração de um globo terrestre meio imerso em água com muito fogo por trás o mundo está precisando de novas ideias

A perfeição do mundo, desestabilizada pela espécie mais evoluída que o habita.

Vivemos em um mundo tão belo e fascinante, com exuberantes monumentos naturais, exóticas criaturas e, em especial, com inúmeros mistérios ainda a serem desvendados que nos mostrarão ainda mais sinais da perfeição que existe.

Mas então chega alguém e pergunta: “Perfeição?”

Como é possível falar de maravilha, beleza e exuberância ao vermos a fome, guerras, violência e doenças espalharem-se por todo esse planeta azul?

Parece contraditório, mas a espécie mais evoluída que habita a Terra é a que mais contribui para provocar todo o desequilíbrio que, inclusive, em muitos pontos do planeta, pode inviabilizar a vida.

“Eu acredito no Deus que criou os homens, e não no Deus que os homens criaram.”
Voltaire

A mesma inteligência e tecnologia que supera as dificuldades e vence os desafios é utilizada para explorar ao máximo os recursos para gerar lucros.

A ciência que cura também serve para redesenhar as atividades e as funções para buscar a máxima eficiência com a menor utilização de mão de obra humana.

A dinâmica da vida moderna deu dinamismo a um violento vírus.

Estamos em um momento realmente único. As imposições a que estamos sendo submetidos por força de um pequeno e violento vírus poderiam nos fazer pensar em como foi que chegamos nessa situação, sem nenhum tipo de plano de contingência para evitar as duras consequências econômicas que virão no rastro da pandemia.

A dinâmica dessa nossa vida moderna, mesmo com os cuidados necessários, expõe as populações às ameaças biológicas por conta do grande número de viagens que hoje cobrem todo o planeta.

Uma pessoa dorme em um continente e acorda em outro, a bordo de potentes aviões que, por milhares de vezes, despejam nos aeroportos do mundo pessoas que, apesar dos controles sanitários, podem gerar algo como o que agora estamos vivendo.

Observamos que não estamos devidamente conscientizados e preparados para enfrentarmos uma pandemia.

Questões político-ideológicas à parte, em um cenário onde está provado o alto risco de contaminação desse vírus, a insistência em promover e participar de reuniões e aglomerações é extremamente perigosa. Pois, ao se infectar, além de estar se expondo ao risco de desenvolver as formas graves da doença, estará espalhando o vírus, principalmente para aqueles mais próximos: a família, os amigos.

Abster-se de aglomerações, o uso correto de máscaras de proteção, os cuidados na higiene, com atenção especial na limpeza das mãos, e evitar ao máximo circular pela cidade: esse é o básico para se proteger.

O mundo está precisando de novas ideias, para buscar um novo jeito de fazer o que fazíamos.

Infelizmente na questão econômico-social o despreparo também é grande.

Muitas pessoas precisam necessariamente sair para trabalhar todos os dias. Existem em nossas cidades verdadeiras legiões que vivem do trabalho informal nas ruas e, se não saírem para trabalhar, não terão nem como se alimentar. Para esses, o “fique em casa” não serve.

Já os trabalhadores formais, não que estejam mais protegidos, mas têm um amparo um pouco maior e mais informações de como proceder.

Vemos a cada dia mais dificuldades e percebemos o enfraquecimento das estruturas das cidades. Mais empresas que não conseguem manter seus empregados, menos pessoas fazendo compras, crianças do ensino público sem condições mínimas de obter ensino virtual e, assim, após um ano, nada de novo. Há muito mais coisas que poderiam estar aqui, mas percebi que a desolação está querendo se aproximar. Não, definitivamente não.

A ideia é pensarmos em formas de aproveitar tudo o que temos aprendido neste período para desenvolver novas formas de trabalho, um novo jeito de viver. Sem dúvida, o mundo está precisando de novas ideias.

É indispensável analisar a possibilidade de alguma mudança nas matrizes de produção, deslocar os eixos de interesse da economia, buscar nesse tempo – quando estamos sendo obrigados a dar um jeito para fazer as coisas – um novo jeito para fazer o que fazíamos.

José Batista de Carvalho

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