
“Quem somos, de onde viemos, para onde vamos?”
Existem muitas dúvidas e especulações sobre o que acontece depois que morremos. Existe alguma outra coisa? A vida continua? E quanto aos nossos relacionamentos, como eles ficam depois da morte?
Para a Doutrina Espírita, a verdadeira vida acontece na dimensão do plano espiritual, quando o espírito, que é o verdadeiro ser, está liberto do seu corpo físico.
Allan Kardec foi o grande e incansável homem que deu início às comunicações com as elevadas entidades espirituais. Assim, começou um novo entendimento sobre a vida, trazendo respostas para as questões que fervilham em tantas mentes: “Quem somos, de onde viemos, para onde vamos?”
E muitos médiuns depois surgiram fazendo a intermediação com o mundo espiritual. Um dos maiores nomes, sem dúvida, foi o de Chico Xavier, que através da sua mediunidade trouxe informações, esclarecimentos, orientações e abriu todo um novo mundo nas centenas de mensagens e livros que psicografou.
A vida vista sob outro ângulo.
Nos livros da série “Nosso Lar”, o espírito André Luiz traz valiosas informações para entendermos como é a jornada dos desencarnados nas diversas regiões do plano espiritual.
Uma das principais observações que podemos fazer é que depois da mudança de dimensão, do plano físico para o plano espiritual, a vida continua.
Mas nós não mudamos, pois cada um leva consigo tudo o que era, tudo que pensava e acreditava. Por isso muitas vezes, o espírito acredita que ainda está “vivo”. De fato, a sua vida continua, mas ninguém na Terra pode vê-lo porque ele não está mais insuflando a vida do corpo material.
Naturalmente esse sentimento depende do estágio de consciência individual, bem como do entendimento que cada um tem sobre a morte, isto é, o fim da existência naquele corpo material.
Mas quando o entendimento e a aceitação da vida espiritual chegam, todo espírito desencarnado é orientado e auxiliado por benfeitores. Em momento oportuno, o espírito tem a possibilidade de repassar todos os detalhes do que vivenciou.
Assim, ele pode analisar as escolhas que fez durante a existência terrena, bem como avaliar os resultados que as suas escolhas causaram, vendo a sua vida sob outro ângulo.
Esse processo deixa bem clara a relação que existe entre o livre-arbítrio e os mecanismos de funcionamento da lei de causa e efeito.
Os relacionamentos são um grande campo de aprendizado.
A área dos relacionamentos, sem dúvida, é onde temos maiores possibilidades de aprendizado.
Mas, dependendo de nossas atitudes, pode também ser o maior causador de problemas para nosso futuro espiritual.
Quando nos relacionamos com outra pessoa surgem as diferenças ou os pontos em comum, a atração ou a repulsa, a harmonia ou a discórdia.
Portanto, é nos relacionamentos que temos a melhor forma para lidarmos com as nossas emoções e, assim, trabalhar na nossa evolução, tanto em vida como depois da morte.
Como sentimos as emoções dos nossos relacionamentos depois da morte.
Como dissemos antes, a pessoa leva consigo as suas memórias quando volta ao plano espiritual. E são elas que vão trazer alento ou perturbação, de acordo com as escolhas feitas quando estava encarnado e da energia emocional que está ligada a cada lembrança.
Assim, ressentimentos, mágoas, remorsos, tristezas, são sentidos de forma muito intensa, podendo levar a fortes distúrbios.
Por isso é fundamental não ficar preso a sentimentos tóxicos. Pois eles são intensificados na vida espiritual, quando a sensibilidade é maior e as emoções repercutem com mais força.
Os protagonistas que deram origem a situações de raiva e hostilidade um dia se reencontram no plano espiritual, movidos pelo desejo de vingança.
E os espíritos perturbados se demoram, assim, nas regiões do umbral. Eles ficam presos às consequências de seu passado, do qual só podem se libertar através do perdão e do arrependimento.
Cuidar bem dos relacionamentos em vida garante bons relacionamentos depois da morte.
Por outro lado, os afetos profundos e amorosos que foram deixados para trás na Terra também podem ser sentidos de forma prejudicial. Isso acontece quando a sensação de perda dá origem a uma tristeza profunda.
Mas, da mesma forma, um dia os vínculos afetivos formados na Terra voltam a se encontrar, num ambiente muito mais harmonioso e agradável.
Por isso é fundamental mantermos os nossos relacionamentos de forma harmoniosa.
Afinal de contas, um dia, para o bem ou para o mal, vamos reencontrar as pessoas mais próximas dentre as nossas relações.
José Batista de Carvalho
sus trabajos me parecen excelentes los estoy traduciendo al Español y los enviare a mis lectores, mis vibraciones amorosas desde España Merchita