
Mesmo quando as escolhas são difíceis, temos que tomar uma decisão.
Vivemos a vida inteira fazendo difíceis escolhas. E por mais que isso faça parte de nossa rotina, às vezes nos sentimos frente a verdadeiras encruzilhadas, parece que nenhuma solução é boa, gostaríamos mesmo é de não precisar tomar nenhuma decisão.
Sentimos medo de não escolher a melhor opção, porque depois não tem como voltar atrás – mas não decidir não é uma opção.
Não queremos depois sentir o arrependimento por achar que poderíamos ter feito de outro jeito – mas quem garante que o outro jeito seria melhor?
A maioria das decisões são tomadas racionalmente.
Durante o processo para chegar a uma decisão, geralmente procuramos ver todas as opções que temos e tentamos projetar quais seriam os resultados possíveis para cada decisão diferente. Baseamos, portanto, todo o processo de decisão de uma forma racional.
Damos corda à nossa mente para que ela avalie opções e analise consequências. Normalmente uma decisão envolve outras pessoas – então as possíveis reações também são levadas em contas, bem como os desdobramentos que poderiam ter, e enquanto a mente se diverte, nós nos angustiamos e nos perdemos nesse emaranhado, ficamos enroscados em tantas teorias, e não conseguimos decidir.
Deepak Chopra tem uma forma diferente de lidar com essas escolhas difíceis. Para que a dúvida não fique nos consumindo e confundindo, ele recomenda que prestemos atenção às nossas sensações físicas. Segundo ele, nosso corpo tem dois tipo de sensação: o conforto, ou o desconforto.
Parece bem mais simples, não é mesmo?
Podemos ouvir antes o que diz nosso corpo.
Antes de começar a pensar nas possíveis alternativas que você tem para poder tomar uma decisão, Deepak diz para observar as sensações em seu corpo quando faz a seguinte pergunta: “se eu escolher isso, o que acontecerá?” Se seu corpo enviar uma mensagem de conforto, é a escolha certa.
Para alguns, a mensagem de conforto e desconforto se dá na região do plexo solar (estômago). Para a maioria, no entanto, manifesta-se na área do coração. Espere pela resposta, uma resposta física, na forma de sensação, mesmo que seja muito leve.”
Você também já deve ter reparado nessa sensação. Mas não costumamos dar importância a isso. Às vezes sentimos como um nó no estômago, ou um aperto no peito. Outras vezes é só um calma, um suave alegria.
São as sensações físicas que podem nos ajudar na tomada de decisões.
Quando a dúvida atormentar a sua mente, sinta a resposta do seu coração.
O coração é a sede dos sentimentos, morada de nossa essência, ligação com o plano divino. É na região do coração que sentimos a expansão da alegria, e onde sentimos a manifestação da tristeza que faz encolher nosso peito.
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Deepak Chopra conclui dizendo que “somente o coração conhece a resposta certa. Muita gente acha que o coração é piegas e sentimental. Não é. O coração é intuitivo. É holístico. Ele é contextual. É relacional. Não se orienta por perdas e ganhos. Ele está conectado ao computador cósmico que leva tudo em conta.
Às vezes, pode ate parecer irracional, mas o coração tem uma capacidade mais acurada e muito mais precisa de processar dados do que qualquer outra coisa que exista nos limites do pensamento racional.”
Portanto, para serenar as dúvidas e orientar as difíceis escolhas que aparecem de tempos em tempos, escute quem sabe: pergunte ao seu coração.
Noemi C. Carvalho
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