
As formas mentais determinam o destino de pessoas e de nações.
Você provavelmente já sabe que o pensamento percorre o espaço para se encontrar com aqueles que vibram na mesma sintonia. Mas você sabia que eles carregam partes de nós e, mais ainda, que nós somos responsáveis pelo modos como as formas mentais agem nos outros?
“Os pensamentos são formas emblemáticas que transmitimos em muitas dimensões para as mentes da mesma sintonia, e os sentimentos que plasmamos neles são partes de nós, que ficam nos outros, sob a nossa responsabilidade”, explica o espírito Miramez¹.
Além disso, ele diz que as formas mentais têm uma intensa força de coesão, ou seja, o seu poder de se ligar e “grudar” é maior que a liga de todas as colas. Por isso a nossa responsabilidade sobre os pensamentos que emitimos é imensa, pois eles não só chegam aos outros mas também os afetam, positiva ou negativamente.
“Há momentos de fraqueza humana em que o pensamento alheio causa distúrbios inacreditáveis, dependendo do estado de alma de quem o recebe, como do influxo mental de quem o transmite.
A realidade é que orar e vigiar, como nos propõe o Evangelho, na lavoura das ideias, é dever sagrado de cada dia. A agenda do cristão deve ter uma palavra com letras grandes: VIGILÂNCIA”, explica o benfeitor espiritual.
Esses distúrbios a que Miramez se refere vão muito além de um mal-estar ou de uma irritação, porque, conforme suas palavras “as correntes mentais inferiores, intercruzando os espaços da Terra e se ajustando, por sintonia, com as pessoas, é que impulsionam os países às guerras, às calamidades, aos grandes desacertos financeiros.
E essa troca de magnetismo decadente entre os homens proporciona as maiores promiscuidades, os desajustes dos lares e os desleixos morais, por entorpecer as mentes e levá-las às mais baixas vibrações.”
O pensamento é energia que atua em todas as dimensões da vida.
O pensamento é a maior força que existe em todos os planos da existência, uma vez que ele atua em todas as dimensões da vida.
Assim, nós pensamos e agimos, idealizamos e realizamos tanto na vida no plano físico, nesta vida que vivemos na Terra, quanto na vida no plano espiritual, aquela que chamamos de vida após a morte, a vida eterna do nosso espírito imortal.
E portanto, sendo energia, o pensamento e as formas mentais por ele emitidas não se limitam aos planos de onde se originaram. Ou seja, não existe uma barreira que limite os pensamentos e suas interações entre as pessoas encarnadas e os espíritos.
Assim, bons pensamentos levam o bem, nutrem aqueles a quem chegam com sentimentos amorosos e alegres, plantam sementes de fé e de esperança.
Por outro lado, aqueles pensamentos nascidos da revolta, da raiva, da inveja, fazem aumentar as vibrações baixas e nocivas. E, como vimos acima, atraímos para nós mesmos mais daquilo que emitimos.
A reforma íntima começa pelos pensamentos.
É importante, como percebemos, conhecer como acontece a manifestação do pensamento, bem como as consequências da formas mentais que emitimos.
Podemos, então, também entender que nós receberemos assim como demos. Ou seja, se damos às pessoas ou ao mundo pensamentos bons, somos envolvidos por mais dessa energia salutar. Mas se damos pensamentos de baixa vibração, vamos também ficar rodeados por mais desse mesmo espectro de energia.
“Se a humanidade soubesse o valor do pensamento positivo, entregar-se-ia à completa reforma, no tocante aos pensamentos. Se a humanidade fosse consciente da grandeza das emoções elevadas, transformaria o mundo dos sentimentos em fontes puras de amor.”, esclarece Miramez.
“Devemos plasmar, com os recursos a nós oferecidos no magnetismo estuante da mente, o amor mais puro, que se irradia em muitas formas de conceitos, porque ele, sendo vida maior, sustenta todas as vidas, em todos os reinos do alvorecer eterno.
Ao nosso pensamento é justo não faltar o traço que compete à elegância. Sejamos felizes, deixando o Cristo participar das nossas correntes mentais e entremos, com Ele, no reino de Deus.”, conclui o benfeitor espiritual.
Noemi C. Carvalho
1 – Miramez, no livro “Horizontes da Mente”, psicografado por João Nunes Maia
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