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O que são as meio-obsessões dos quase-obsidiados

mulher de máscara cirúrgica com as mãos apoiando a cabeça tendo à sua volta imagens de obsessores meio-obsessões dos quase-obsidiados

Os diversos tipos de obsessão espiritual.

Você já ouviu falar em meio-obsessões de indivíduos quase-obsidiados?

Já publicamos alguns textos falando sobre obsessão e encosto, ou seja, as ações praticadas por espíritos, sejam estes desencarnados ou encarnados. Eles exercem uma influência negativa e prejudicial sobre outra pessoa, para que seja afetada a sua vida profissional, amorosa ou até mesmo a sua saúde.

Também já falamos anteriormente sobre o processo de auto-obsessão, que Hammed explica que é quando uma pessoa “passa a ser ‘a opressora de si própria’; há um verdadeiro ‘campo de batalha’ em seu mundo interior, provocando alterações de comportamento físico, emocional e mental.”

André Luiz¹ explica que também existe um outro tipo de obsessão, que ele classifica como influenciações espirituais sutis e chama de “meio-obsessões dos quase-obsidiados”.

Como se manifesta a meio-obsessão.

Para explicar como identificar se você está passando por um processo de meio-obsessão, André Luiz orienta a prestar atenção, em primeiro lugar, ao estado de ânimo.

“Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurando há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.”

Segundo ele, esse é um momento em que é preciso ter muita sinceridade, humildade e recorrer à prece, para que os mentores espirituais possam ajudar da melhor forma possível.

Características que identificam uma meio-obsessão.

O benfeitor espiritual faz uma relação de fatores que podem indicar uma influenciação sutil de energias negativas. Dentre os principais, incluem-se:

– dificuldade para se concentrar em ideias em motivos otimistas

– não conseguir elevar os sentimentos em oração ou se concentrar numa leitura edificante

– sentir indisposição ou tristeza sem motivo aparente e ter pressentimentos de um desastre

– não conseguir extravasar o aborrecimento por não achar pessoa ou situação sobre quem descarregá-lo

sentimentos de pessimismo e de irritação, queixas constantes, exageros de sensibilidade, tomar atitudes ou postura que condenam quem não tem culpa

– interpretação forçada de fatos e atitudes, suas ou dos outros, que você sabe que não correspondem à realidade

– vontade constante de chorar, hiperemotividade ou sintomas de depressão

– fazer-se de vítima ou tomar uma posição absurda de automartírio

– teimosia em não aceitar que pode estar sendo objeto de uma influenciação espiritual, ao perceber um ou mais dos sinais acima descritos. Em seguida, pode surgir o arrependimento por atitudes tomadas por impulso, e que não podem ser desfeitas.

Como agem os espíritos obsessores.

Continuando com os esclarecimentos, André Luiz, em seguida, explica que as meio-obsessões dos quase-obsidiados geralmente são investidas discretas e eventuais de espíritos desencarnados. E que por isso mesmo são difíceis de perceber.

Além disso, o espírito responsável pode nem mesmo estar consciente de seus atos e os efeitos negativos parece que são originados pela própria pessoa.

Entretanto, quando o influenciador é consciente, ele prepara a investida às vezes com antecedência de dias ou até de semanas, com muita atenção a cada detalhe.

O autor espiritual continua, então, dizendo que “não se sabe o que tem causado maior dano à humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase-obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.

Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?”

Para se proteger deste e de muitos outros problemas.

Enfim, concluindo os esclarecimentos, o benfeitor espiritual recomenda que se faça uma análise dos acontecimentos dos últimos dias.

Portanto, é sempre bom fazer uma retrospectiva das atitudes que você tomou, das emoções que sentiu e a forma como elas levaram você a agir, bem como da qualidade dos pensamentos que se apresentaram com maior frequência.

Certamente que isso precisa ser feito de forma sincera, sem tentar esconder de si próprio qualquer falha ou deslize, e também evitando julgamentos ou repreensões quanto às próprias atitudes.

A partir dessa análise, você pode, então, perceber se foi envolvido em alguma situação que tenha as características de uma influenciação espiritual sutil.

E neste caso, André Luiz recomenda: “Estude e ajude a você mesmo.”

De todo jeito, para a vida de uma forma geral, o autoconhecimento traz a compreensão de si mesmo e, portanto, ajuda a estabelecer o domínio sobre as emoções e os pensamentos.

E o estudo sobre a espiritualidade, bem como a sua prática através de preces, meditações, momentos de interiorização e silêncio e, principalmente, através das atitudes diárias, nos aproxima da espiritualidade superior, ao mesmo tempo em que afasta as influências negativas.

Noemi C. Carvalho

Texto baseado no livro “Estude e Viva”, de Emmanuel e André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira – FEB, 6ª edição

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