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O que sofremos e o que aprendemos neste ano de 2020

imagem que mostra a visão de alguém postado numa mesa de cirurgia enxergando médicos paramentados o que aprendemos em 2020

Logo, logo, lá se vai 2020.

Mais um mês, e o ano acaba. O ano de 2020 vai ficar marcado nos livros de história como o ano da pandemia do novo coronavírus, o ano da covid-19. Mas, na história de cada um, 2020 deixou diferentes marcas, com ele sofremos e aprendemos.

Um ano, no mínimo, diferente, para quem teve que adaptar a vida às novas condições. Para outros, que perderam amigos e parentes, um ano sofrido. Para alguns, que beiraram os limites da salvação, foi aterrorizante.

2020 foi o ano da solidão para quem vivia sozinho, ou da angústia para quem teve que conviver com conflitos familiares. Estresse e burnout acometeram quem teve sobrecarga de trabalho. Ansiedade e aflição foram os sentimentos de quem ficou sem trabalho.

Enfim, entre tantas vidas e tantos sentimentos, uma coisa é certa: o ano de 2020 não vai passar em branco, pois com ele sofremos e também aprendemos.

É verdade que ele impôs muitas adaptações, que não pudemos evitar. Mas ele também trouxe uma oportunidade. Esta não foi imposta e está disponível para quem se mostra interessado: o da reflexão sobre a vida.

A verdade que a pandemia escancarou à nossa frente.

Com a facilidade de comunicação que a era digital nos proporcionou, é comum vermos textos e comentários de pessoas – principalmente de quem está na idade madura ou já além dela – que olham para trás e dizem: “o que fiz de bom na minha vida? Eu poderia ter aproveitado melhor.”

Como bem disse Chico Xavier, não podemos fazer um novo começo, mas podemos fazer um outro fim. O que passou não tem como ser mudado, mas tem sua serventia: ele nos ajuda a ver aquilo que não nos traz satisfação e deve servir de estímulo para uma ação que traga resultados diferentes.

Acredito que a pandemia que estamos vivendo também pode ser vista, além da dor e da revolta, a partir de um outro ângulo que ela deixou exposto: ela deixou escancarada para todo o mundo não só a lembrança da finitude da vida, mas também da sua fragilidade.

O momento pede revisão, pede reflexão.

O instante, portanto, nos chama a uma revisão de nossa vida. O que mais podemos fazer, o que mais podemos aprender, como podemos melhorar de vida, ser mais felizes? Essas são perguntas para as quais devemos olhar com atenção e carinho, pois a felicidade é o desejo e o direito de todo mundo.

Sem dúvida, devemos responder a elas olhando para o que fizemos, o que tivemos e aquilo que queremos, para termos satisfação na vida. Mas não podemos perder de vista outro aspecto importante: a vida que continuará quando encerrarmos nossa jornada terrena.

Em seus livros, André Luiz mostra as dificuldades daqueles que retornam ao plano espiritual depois de uma vida dedicada mais às questões materiais do que às espirituais.

Inclusive, ele mesmo confessa que estava despreparado para o retorno ao plano espiritual, apesar de todos os seus estudos e dos conhecimentos adquiridos, o que foi motivo para vários anos de sofrimento, pois não conhecia os aspectos da vida espiritual a que estava retornando.

O que podemos fazer com o que aprendemos em 2020.

O livre-arbítrio, certamente, é sempre peça fundamental e incontestável. Mas para aqueles que assim o quiserem, este ano de 2020 pode servir como um lembrete da espiritualidade superior para nortear nossas resoluções para o ano que se aproxima.

É claro que vamos continuar fazendo planos para as melhorias que queremos, vamos trabalhar para realizá-los, também vamos nos divertir – na medida em que a pandemia o permitir.

Mas podemos reservar alguns minutos ao dia para dedicar a nos conhecermos enquanto seres que percorrem uma trajetória de desenvolvimento e evolução.

Nossa vida se descortina como o Universo: infinita e bela.

Muitos de nós buscam o sentido da vida, mas acabam vivendo uma vida sem sentido quando se considera a transitoriedade da nossa existência. Esta vida, este corpo, o trabalho, a família, o lazer e o prazer não são finalidades em si.

São os meios que temos e as situações que construímos para que essas experiências nos tragam a consciência e a oportunidade de ampliarmos nossos horizontes.

E, compreendendo a eternidade da vida, compreender também quais pensamentos, atitudes e sentimentos nós aqui estamos para melhorar. Afinal, o nosso futuro não se resume aos próximos quarenta, cinquenta ou sessenta anos que ainda podemos ter pela frente.

O nosso futuro se descortina assim como o Universo: infinito, eterno, deslumbrante. Por isso, o melhor é nos propormos o quanto antes a estudar e trabalhar a nosso desenvolvimento interior, não só objetivando esta existência, mas para a nossa vida em seu sentido mais amplo.

Noemi C. Carvalho

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Um comentário

  1. fernando santos

    muito muito bom os vossos artigos . Bem-hajam .

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