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O umbral está no coração de cada um

O umbral é uma passagem.

Existem muitas dúvidas sobre o umbral como, por exemplo, onde ele fica ou quanto tempo permanecemos lá. Podemos, na verdade, dizer que o umbral está no coração de cada um. Vamos compreender o que isso significa.

O termo “umbral” é muito usado na arquitetura e significa “passagem”, é o lugar por onde se consegue passar de um ambiente ao outro. No espiritismo, o umbral não é um lugar físico determinado, mas também corresponde a uma passagem, um limiar entre os planos material e o plano espiritual elevado.

A nossa ideia de que o umbral é um lugar fixo, material e geográfico é, na verdade, uma reminiscência das nossas ideias de céu e inferno localizados.

Quando a morte determina o fim da existência no mundo corporal, o espírito, uma vez liberto da matéria, passa então a integrar o plano espiritual. E essa passagem pelo umbral pode ser de poucos segundos ou se prolongar por milênios.

André Luiz e a sua passagem pelo umbral.

No livro “Nosso Lar”, psicografado por Chico Xavier, André Luiz relata que ficou oito anos no umbral. Embora pudesse contar com a assistência de espíritos benfazejos e prestativos, ele não os enxergava, pois sua mente estava em outra realidade.

Mantendo uma vibração de pensamento muito baixa, ele não conseguia perceber o que ocorria à sua volta nas faixas vibratórias mais elevadas, mais fluídicas. A partir do momento em que ele se colocou em oração, entrou na sintonia daqueles espíritos elevados e passou a percebê-los.

Os céus e os infernos na Terra.

Para entender como isso é possível, vamos imaginar um grupo de pessoas que está vivendo o mesmo problema e se reúne. Elas começam a falar sobre a situação e a se lamentar. Este comportamento faz com que o ambiente fique pesado, deprimente, insuportável. E esse tipo de comportamento atrai espíritos que estão na mesma sintonia.

Por outro lado, se um outro grupo fala sobre as coisas boas da vida, sobre a prática do bem, com leveza e alegria, o clima naquele ambiente é agradável, acolhedor. E, como resultado, os espíritos bons se aproximam, e assim podem auxiliar no que for necessário.

Deste modo, no primeiro caso temos o que seria a representação do inferno, enquanto o segundo pode ser relacionado à ideia de céu.

Numa cidade, por exemplo, podem existir diferentes realidades. Uma região pode ser habitada, em sua maioria por pessoas de má índole, que lá se agrupam por suas afinidades. Enquanto isso, outra região pode ter a predominância de habitantes de moral elevada, cuja vida é orientada pelos bons costumes morais.

O coração é que define como é o umbral.

Como vemos, há regiões afins em toda parte, seja numa empresa, num bairro, numa cidade, ou no plano espiritual. Cada uma faz do lugar onde está o céu ou o inferno.

Não há nada obrigatoriamente localizado. Até mesmo se pessoas desonestas se mudam para uma casa ou um apartamento, a rua ou o edifício os outros moradores dizem que lá virou um inferno.

Se aquelas pessoas forem embora e para lá se mudarem pessoas amorosas e benevolentes, os mesmos antigos moradores vão dizer que o lugar pode se comparar ao reino dos céus, que está um paraíso de tranquilidade.

Da mesma forma, portanto, o umbral não tem um caráter material. Umbral não é um lugar, mas o estado moral e emocional dos espíritos após o desencarne, e que representa o que está no coração de cada um.

A boca fala daquilo que está cheio o coração.

Jesus Cristo nos disse que a boca fala daquilo que está cheio o coração (Mateus 12:34). Portanto, se falarmos e pensarmos do que está cheio o nosso coração, seja aqui neste lugar, em qualquer outro bairro, cidade ou país, estamos levando o nosso ambiente psíquico para esses lugares.

Não podemos dizer que não há coisa boa em um determinado lugar, pois onde estiverem aqueles que são espíritos bons, o lugar é bom. Por outro lado, o mesmo vale para quem tem o espírito arraigado ao egoísmo, ao apego às coisas materiais, aos vícios e que cria um clima sombrio onde estiver.

Tudo depende de onde está o nosso tesouro. Não é o lugar que é preparado para ser uma coisa ou outra. Somos nós que levamos a nossa tormenta ou a nossa paz para onde formos.

Equipe de Redação LêAqui

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