
Estamos sempre à procura de respostas que nos mostrem o melhor caminho a seguir.
Já lhe passou alguma vez pela cabeça algum questionamento do tipo: “não sei exatamente o que preciso fazer“; ou “queria entender por que minha vida está assim“; ou “acho que estou fazendo alguma coisa errada, porque as coisas não estão dando certo“? E onde encontrar as respostas a essas perguntas?
Diz o ditado que “mal de muitos, consolo é”. Então você pode se sentir consolado, porque certamente não é a única pessoa deste planeta a sentir-se assim.
Conversando com alguns amigos sobre estas questões que afligem tantas pessoas, ouvi deles algumas considerações bem interessantes. De nossa conversa, fiz um resumo que espero possa lhes ser útil.
A dúvida e a culpa dificultam encontrar respostas para solucionar nossos problemas.
Muitas pessoas se preocupam com o fato de já ter lido ou visto muitas informações que falam sobre autoconhecimento, sobre mecanismos do pensamento, controle de emoções, sobre espiritualidade. Orientações que lhes permitiria melhorar a vida, com as quais concordam e, de fato, começam a aplicá-las.
Mas – geralmente tem um “mas” – as coisas não acontecem como elas gostariam ou esperariam. Então, logo vem a descrença: “isto é bobagem, não funciona.” Ou a dúvida: “será que entendi direito?” Ou a culpa: “acho que estou fazendo errado.“
A questão é que, na verdade, esses mecanismos não são imediatistas. São práticas a serem adotadas e aperfeiçoadas ao longo do tempo, isto é, não para realizar nossos desejos instantaneamente, mas para nos fornecer os meios de aprimorarmos nosso pensamento, nossa autoestima, nosso entendimento da vida. E a partir daí, então, conseguirmos realizar nossos desejos como algo natural no transcurso evolutivo de nossa vida.
Mudar hábito de pensamento, sobre a vida e sobre nós mesmos é um passo importante.
Antes de chegar nessa etapa de realização, temos um enfrentamento: vencer o hábito de reforçar os pensamentos negativos e pessimistas. Assim como qualquer outro hábito, eles podem nos trabalho para vencê-los, pode ser difícil mudá-los, mas não impossível.
Por isso é necessário insistir sempre, diariamente, pois o desenvolvimento de nossas qualidades é um trabalho ao qual devemos nos dedicar, mantendo sempre a vontade e a boa disposição.
Outro ponto importante diz respeito à autodepreciação que costuma ocorrer pelo sentimento de fracasso. Com ela vem o desânimo, a insegurança, e então não temos mais certeza de nada, não sabemos mais o que fazer.
Deus pode não nos dar as respostas diretamente, mas nos ajuda a encontrar a melhor solução.
Nestes momentos, a melhor atitude a tomar é parar um pouco, fechar os olhos, respirar, relaxar, tirar o peso dos ombros e entregar a Deus.
Só assim, com a mente serena e as emoções tranquilizadas, poderemos receber a tão valiosa intuição, a resposta certa para nossos questionamentos. Quem melhor do que Ele para entender a Vida, para nos dar as respostas do que não entendemos? Vou ter que usar mais um ditado popular: “entrega nas mãos de Deus”.
Claro que esse não é um diálogo que acontece do mesmo jeito que você conversa com um amigo ou com alguém a quem você vai pedir um conselho. Mas Deus tem inúmeras formas de se comunicar conosco.
Como, por exemplo, quando começam a acontecer as coincidências – na verdade sincronicidades – e você acha que é puro acaso. Não, não é acaso. São as suas respostas. As respostas que você pediu, e que podem até demorar a chegar, mas elas vão chegar quando você estiver pronto para recebê-las.
E quando você vai estar pronto, quando isso vai acontecer? Provavelmente quando você tiver se livrado da sua ansiedade, ou quando as condições para o que você quer sejam as mais favoráveis, ou quando você se habituar a agradecer por tudo de bom que acontece em sua vida, ou quando você acreditar firmemente que você é capaz e merecedor.
Espero que esse resumo possa ser útil a você, assim como a conversa entre amigos o foi para mim.
Noemi C. Carvalho