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Podemos fazer o bem também com palavras

uma criança mais velha ensinando outra menor através de um livro que ambas seguram fazer o bem

Fazer o bem traz boas coisas também para a nossa vida.

Fazer o bem traz o bem para a nossa vida. E a todo momento nós recebemos pedidos para contribuir financeiramente com esta ou aquela organização assistencial, porque precisa angariar os recursos necessários para poder prestar o auxílio a que ela se propõe.

Emmanuel¹ já nos disse que “as maiores transformações de nossa vida surgem, quase sempre, das doações que fizermos. Dar, na essência, significa abrir os caminhos, fundamentar as oportunidades, multiplicar as relações.”

Contudo, nem sempre a nossa condição pessoal nos permite fazer parte dessa corrente de solidariedade, ainda que o nosso sentimento pelas dificuldades alheias seja de consternação.

A vida transcorre em sucessivos ciclos que têm a finalidade de nos direcionar nos aprendizados que nos são necessários. Assim, certamente vai chegar o tempo em que nós teremos a capacidade financeira para colaborar com uma ou outra causa de amparo.

O bem não se faz só com os recursos materiais.

A falta de possibilidades financeiras, contudo, não é motivo para nos privar de boas transformações em nossa vida. Afinal, estas não acontecem só como consequência do bem praticado através de doações efetuadas.

É o que explica Emmanuel. Ele diz que “muitos acreditam ainda que o ato de auxiliar procede exclusivamente daqueles que se garantem sobre os poderes amoedados.

Em verdade, ninguém subestime o bem que o dinheiro doado ou emprestado consegue fazer. Entretanto, não se infira daí que a doação seja privilégio dos irmãos transitoriamente chamados à mordomia da finança terrestre.”

Um simples sorriso pode varrer a solidão.

“Todos podemos oferecer a consolação, o entusiasmo, a gentileza, o encorajamento”, continua esclarecendo Emmanuel.

“Às vezes, basta um sorriso para varrer a solidão. Uma frase de solidariedade é capaz de estabelecer vida nova no espírito em que o sofrimento crestou a esperança.”

Ao ler estas palavras, vemos abrir-se à nossa frente um leque infinito de oportunidades para praticarmos atos de bondade, de gentileza e de compaixão.

Palavras calorosas e motivadoras, ouvidos solícitos e atentos, sorrisos e compreensão, afinal, são itens que temos em estoque, e que se renovam de forma permanente e sem custo.

E sempre há quem esteja disposto a receber um ou outro destes itens: alguém de casa, um colega de trabalho, um conhecido ou mesmo um desconhecido.

Lembrando que, sem dúvida, também os animais e as plantas são receptivos e se beneficiam com esse tipo de atitude.

A bondade e a gentileza movimentam a Lei de Causa e Efeito.

“A rigor, todas as virtudes têm a sua raiz no ato de dar.

– Beneficência, doação de recursos próprios.

– Paciência, doação de tranquilidade interior.

– Tolerância, doação de entendimento.

– Sacrifício, doação de si mesmo.

Toda dádiva colocada em circulação volta infalivelmente ao doador, suplementada de valores sempre maiores.”

Assim é que colocamos em ação o mecanismo da Lei de Causa e Efeito, diariamente, através de nossos atos e também de nossos pensamentos. É esse, portanto, o sentido dos conceitos tão familiares como ‘cada um colhe o que plantou’ ou ‘atraímos o que pensamos’.

Na vida, nada fica ao acaso.

Dessa forma, vemos que nada acontece ao acaso em nossa vida. São as nossas escolhas que determinam os atos subsequentes que vão ter lugar no palco de nossa existência.

Portanto, como orienta o benfeitor espiritual, “quem deseje imprimir mais rendimento e progresso em suas tarefas e obrigações, procure ampliar os seus dispositivos de auxílio aos outros e observará sem delonga os resultados felizes de semelhante cometimento.

Isso ocorre porque em todo o Universo as Leis Divinas se baseiam em amor ― o que, no fundo, é a onipresença de Deus em doações eternas.”

Recebemos o que damos, colhemos o que plantamos.

Essa compreensão sobre as Leis Divinas deve servir para orientar cada gesto e cada palavra que temos em todas as nossas relações diárias.

Uma vez que Deus nos supre com o seu amor sem limites ou restrições, no final das contas, sempre teremos crédito quando fizermos o balanço de nosso dia.

“Em qualquer soma de prosperidade e paz, realização e plenitude, o serviço ao próximo é a parcela mais importante, a única, aliás, suscetível de sustentar as outras atividades que compõem a estrutura do êxito.”, ensina Emmanuel.

E ele continua, orientando: “Dá do que possas e tenhas, do que sejas e representes, na convicção de que a tua dádiva é investimento na organização crediária da vida, afiançando os saques de recursos e forças dos quais necessites para o caminho. ‘Dá e dar-se-te-á’ ― ensinou-nos o Cristo de Deus.

Unicamente pela bênção de dar é que a vida de cada um de nós se transformará numa bênção.”

Podemos, portanto, manter a confiança no suprimento divino e nas palavras que Jesus nos deixou para nos orientar em nossa jornada evolutiva.

E, assim, estabelecemos a prática do bem como valor principal em nossa vida, sabendo que ela não se limita nem depende exclusivamente de condições financeiras, mas se move pela vontade e pelo comprometimento.

Noemi C. Carvalho

Referência

1 – Emmanuel, no livro “Alma e Coração”, psicografado por Chico Xavier.
Emmanuel foi o orientador espiritual de Chico Xavier. Uma de suas encarnações na Terra deu-se ao tempo de Jesus, quando ele foi o senador romano Publio Lentulus, autor de uma célebre carta onde fez uma detalhada descrição de Jesus.

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