
Como as nossas atitudes influenciam o ambiente.
Todas as atitudes que temos em relação às outras pessoas criam uma atmosfera espiritual e esta, por sua vez, dá origem aos fatos que viveremos no dia a dia. Portanto, manter uma atmosfera espiritual elevada é importante para que os nossos dias sejam agradáveis e tranquilos.
É isso o que nos explica Emmanuel¹, para que não nos lamentemos depois pelas situações indesejáveis que acontecem conosco.
De acordo com o benfeitor espiritual, é “importante pensar que não apenas teremos o que damos, mas igualmente viveremos naquilo que proporcionamos aos outros. Daí o impositivo de doarmos tão somente o bem, integralmente o bem.”
Nós colhemos aquilo que plantamos.
O bom e velho ditado diz que nós colhemos o que plantamos. E sabemos, também, que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
“Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.
Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.” (Gálatas 6:7,8)
Esse mecanismo é facilmente entendido da forma como é explicado por Emmanuel. “Se em determinada faixa de tempo criamos a alegria para os nossos semelhantes e criamos para eles o sofrimento em outra faixa, nossa existência estará dividida entre felicidade e desventura. Porque teremos trazido uma e outra ao nosso convívio, arruinando valiosas oportunidades de serviço e elevação.
Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos o sentimento de quem nos acolhe, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima vibratório, como quem recolhe água inconveniente para a própria sede, após agitar o fundo do poço, de cuja colaboração necessite.
Se atiramos crítica e ironia à face do próximo, de outro ambiente não disporemos para viver senão aquele que se desmanda em sarcasmo e censura.”
Plantar o bem para colher o bem.
Portanto, convém pensarmos antes de tomar uma atitude impulsiva porque, depois, a nossa ação irrefletida, sarcástica ou prepotente pode nos trazer consequências indesejáveis.
E se desprezamos a relação da Lei de Causa e Efeito, em seguida nós podemos nos lamentar pelas infelicidades e pelas desventuras da nossa vida.
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Por isso é que Emmanuel, conhecedor da Leis Espirituais, nos orienta: “Certifiquemo-nos de que não somente as pessoas, mas os ambientes também respondem. Queiramos ou não, somos constrangidos a viver no clima espiritual que nós mesmos formamos.
Pacifiquemos e seremos pacificados.
Auxilia e colherás auxílio.
Tudo que espiritualmente verte de nós, regressa a nós. ‘Dá e dar-se-te-á’, asseverou Jesus. O ensinamento não prevalece tão só nos domínios da dádiva material propriamente considerada. Do que dermos aos outros, a vida fatalmente nos dá.”
Assim, fica esclarecido que o “dar” não diz respeito só às coisas materiais mas também, e principalmente, à nossa postura moral. Pois esta fica impregnada no ambiente e atrai para nós situações com energia semelhante.
Certamente queremos o bem, a harmonia, a felicidade e a paz transitando em nossa vida. Mas para isso é preciso que, antes, manifestemos essas mesmas virtudes nos relacionamentos com os nossos semelhantes, cuidando da atmosfera espiritual ao nosso redor.
Noemi C. Carvalho
1 – Emmanuel, do livro “Alma e Coração”, psicografia de Chico Xavier.
Emmanuel foi o orientador espiritual de Chico Xavier. Uma de suas encarnações na Terra deu-se ao tempo de Jesus. Ele foi o senador romano Publio Lentulus, autor de uma célebre carta onde fez uma detalhada descrição de Jesus.
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