
Da luz da prece à bênção do serviço: a conexão com o divino.
A prece é uma luz que ilumina o caminho, mas é o serviço que traz a bênção. A prece é uma forma de conexão com o divino, de buscar auxílio e orientação para os desafios da vida. Mas não é suficiente apenas pedir, é preciso também agir para alcançar os resultados almejados.
Muitos creem que basta orar fervorosamente para receber o que desejam, mas esquecem que a vida é feita de trocas e interações. É necessário estar aberto e receptivo para receber ajuda, mas também é preciso se disponibilizar para ajudar os outros, para construir uma rede de solidariedade e cooperação.
O exemplo do lavrador é ilustrativo: ele pode ter o solo fértil, as sementes e os recursos naturais para a produção de alimentos, mas sem plantar e cuidar das plantas, não haverá colheita. Da mesma forma, a prece sem ação é ineficaz, não produz resultados práticos.
Jesus nos ensinou que devemos pedir, buscar e bater à porta do divino, mas isso não significa ficar de braços cruzados, esperando que tudo caia do céu. É preciso agir, trabalhar, se empenhar em fazer a diferença na vida das pessoas.
Sejamos uma luz na vida dos outros.
Ação e prece são duas faces da mesma moeda, interligadas e complementares. Ao ajudar os outros, ao ser um agente transformador do mundo, estamos também cumprindo uma missão espiritual, contribuindo para a nossa própria evolução e crescimento pessoal.
Portanto, não se trata apenas de pedir, mas de também oferecer. De estar disponível para ouvir, ajudar, apoiar e colaborar com os outros. De plantar a semente do bem e cuidar para que ela cresça e floresça, trazendo benefícios para todos ao nosso redor.
Assim, que vamos unir a prece à ação; a fé, à coragem; o desejo, à vontade de fazer acontecer. Sejamos uma luz na vida dos outros, ao mesmo tempo em que recebemos a luz do divino em nossas próprias vidas.
Que a prece seja sempre uma inspiração para o serviço, e o serviço seja sempre uma forma de gratidão pela prece.
Equipe de Redação LêAqui
Inspirado em texto de Emmanuel em “Reformador”, pela psicografia de Chico Xavier.