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Qual é a regra de ouro para a boa convivência

muitas pessoas na beira do mar em uma praia aguardando o novo amanhecer o amanhecer de uma era de amor boa convivência

Nós somos seres sociais, numa sociedade cada vez mais dinâmica.

Dalai Lama sempre cita em suas palestras que nós somos seres sociais. Vivemos, diz ele, numa sociedade composta por mais de sete bilhões de pessoas. E as relações mudaram de modo muito intenso nos últimos anos, com o avanço das comunicações através dos meios digitais. Mas seja próximo ou a distância, é preciso saber como manter uma boa convivência.

Passamos em poucas décadas das cartas para o telegrama. E as comunicações, que levavam dias ou semanas para chegar ao seu destino, ficaram muito mais rápidas, mas limitadas em termos de palavras.

Em seguida, surgiu o revolucionário telefone, através do qual podiam ser mantidas longas conversas. E agora, com a internet, podemos ver e falar com as pessoas como se estivessem à nossa frente, mesmo estando em pontos opostos da Terra.

Mas apesar de toda a facilidade, relacionamentos podem ser difíceis de serem mantidos sempre de modo harmonioso, porque não faltam oportunidades para algum desentendimento.

A vida é um condomínio.

Já nos idos de 1965, Emmanuel¹ ilustrou com um exemplo bem comum como acontecem as nossas relações, tanto as interpessoais, bem como com o planeta. Ele explicou que “quanto mais se adianta o progresso, mais intensamente se percebe que a vida é um condomínio. Partilhamos, em regime de obrigatoriedade, o ar ambiente e a luz solar que nunca estiveram sob nosso controle.”

Além disso, ele fala sobre a solução de problemas em nossas atividades rotineiras. Tanto em questões de trabalho, de moradia, de sustento ou de justiça, cada vez mais somos impelidos a observar o direito dos outros.

Assim, exemplifica o benfeitor espiritual, “seja num edifício de apartamentos ou numa fila de compras, as nossas conveniências estão sujeitas à tranquilidade dos vizinhos.”

Da mesma forma, no que diz respeito ao trabalho, conseguimos o melhor rendimento quando todos exercem as suas funções com responsabilidade e com harmonia. Pois “a civilização e a cultura baseiam-se no espírito de equipe, com a interdependência de permeio”, diz Emmanuel.

Portanto, podemos entender que para a boa convivência precisamos manter, em todas as nossas relações, o respeito, a cordialidade, a bondade, a compreensão e a valorização do outro.

Os princípios da boa convivência também se aplicam ao reino da alma.

Os princípios para a boa convivência, entretanto, não devem ser aplicados só nas atividades características do mundo material.

Como esclarece Emmanuel, sem dúvida que “princípios idênticos prevalecem no reino da alma, convocando-nos o livre-arbítrio ao levantamento da segurança e da felicidade de todos aqueles que nos comungam a experiência.”

A Doutrina Espírita explica que a nossa existência atual é transitória. E, além disso, tanto o bem como o mal que nós fazemos ficam gravados em nosso histórico de vida.

Conhecendo a verdadeira natureza da vida, compreendemos, então, que as nossas ações estabelecem ligações que se estendem além desta vida corpórea. Com isso, entendemos a importância de agirmos sempre pensando no bem comum.

“Por séculos e séculos, conservamos no mundo ignorância e carência, guerra e criminalidade, em nome da Vontade de Deus.

Entretanto, o Espiritismo, restaurando a mensagem do Cristianismo, que veio estabelecer a fraternidade entre os homens, pergunta a cada um de nós se estaríamos realmente certos de viver sob a Vontade de Deus, se formássemos entre as vítimas da penúria e das trevas de espírito.”, alerta o benfeitor espiritual.

Todos nós somos responsáveis pela construção de um novo tempo.

Referindo-se ao processo evolutivo do homem, Emmanuel diz que “vivemos agora gigantesco empreendimento de renovação. Usemos todas as nossas possibilidades, sejam elas recursos ou aptidões, na construção dos tempos novos.

Solidariedade e cooperação, entendimento e concórdia, amor a deslocar-se da teoria para erguer-se na vida prática.

A regra áurea, para complementar-se devidamente, não se restringe à estrutura negativa – “não faças a outrem aquilo que não desejas”.

E sim exige plena observância da forma positiva em que se expressa: “é preciso fazer aos outros tudo aquilo que desejamos nos seja feito”, orienta Emmanuel.

Vivemos uma época em que a consciência da transição planetária nos leva a uma reflexão mais profunda sobre nosso modo de encarar a vida e de viver.

Afinal, este é um evento que, apesar do nome, não se refere só ao planeta mas a todos nós. Isto ocorre porque cada mundo é constituído pelas vibrações emitidas pelos seus habitantes.

Como deixou bem claro Emmanuel, nós chegamos a um tempo em que não fazer o mal já não é suficiente. Afinal, a evolução do conhecimento e a compreensão da eternidade espiritual da vida, pedem que a prática do bem seja uma constante.

E ela deve ser vivenciada em cada pequeno gesto de atenção com o próximo. Porque as palavras vazias se vão com o vento e não deixam vestígios, enquanto os atos concretos ficam gravados em nossa história de vida.

Noemi C. Carvalho

1 – Estude e Viva – Emmanuel e André Luiz – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

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