Qual o papel do médium no passe espírita?

O médium e a aplicação do passe espiritual.

O passe espírita é um processo de transmissão de energias, aplicado pela colaboração do médium no trabalho de uma casa espírita.

Pela imposição de mãos, o médium faz a intermediação com mundo espiritual, transmitindo, então, para outra pessoa o passe espiritual, chamado também de fluidoterapia ou passe magnético.

Por isso, a atuação do médium na aplicação do passe espírita é de grande responsabilidade. E, sem dúvida, para desempenhar da melhor maneira possível essa função, eles devem se preparar adequadamente e seguir certos princípios.

Algumas orientações básica para o correto exercício da mediunidade.

1. Educação e treinamento mediúnico: A primeira etapa é a identificação e o treinamento da mediunidade. Isso envolve o desenvolvimento e o aprimoramento das habilidades mediúnicas, bem como o aprendizado sobre a Doutrina Espírita e os princípios éticos e morais associados à prática mediúnica.
2. Conduta pessoal: Os médiuns devem procurar manter um estilo de vida equilibrado e saudável, tanto física quanto emocionalmente.
3. Preparação para o passe: Antes de administrar um passe, o médium deve entrar em um estado de tranquilidade e de concentração.
4. Durante o passe: Durante o passe, o médium deve manter a conexão com os espíritos superiores. Deve-se evitar, portanto, a distração e manter a mente centrada no processo de transmissão de energia.
5. Exemplo de Jesus: Os médiuns podem encontrar orientação e inspiração na vida e nos ensinamentos de Jesus. Isso inclui o amor ao próximo, a empatia, a compaixão e a disposição para ajudar os outros.
6. Responsabilidade da missão: Os médiuns devem entender que a mediunidade é uma missão confiada a eles por Deus e, como tal, deve ser tratada com a devida responsabilidade e respeito. Isso implica em usar suas habilidades para o bem maior e evitar qualquer tipo de abuso ou de exploração.

Visite o canal do Grupo Espírita Cairbar Schutel (GECS) no YouTube

Lembrando que a mediunidade deve ser exercida sempre com muita responsabilidade, altruísmo e, acima de tudo, amor ao próximo, seguindo os princípios morais propostos pela Doutrina Espírita.

José Batista de Carvalho