
A pandemia do coronavírus explicada pelas revelações do mundo espiritual.
O mundo ainda se adaptava ao que estava sendo chamado de “novo normal” quando o Espírito de Manoel Philomeno de Miranda apareceu para Divaldo Franco com revelações do mundo espiritual sobre a pandemia que se espalhava pelo mundo.
O companheiro espiritual de Divaldo antes de mais nada questionou qual a contribuição do médium baiano neste difícil momento da transição do planeta para um mundo melhor.
Divaldo ponderou que, como espírita, tinha ciência de suas obrigações, mas perguntou ao amigo o que poderia ele fazer.
Pois até mesmo os especialistas, médicos e a Organização Mundial de Saúde estavam aturdidos, na busca de soluções eficazes.
Sete mil anos de civilização.
Manoel Philomeno responde: “Você esqueceu, por acaso, que não existem doenças, mas sim doentes? E que esta pandemia é o resultado de uma doença interior da criatura humana que habita este planeta?
O que o ser humano tem feito da inteligência? Sete mil anos de ética, de cultura, de civilização, e também de guerras, de traição, de indignidade, de assalto ao bem, de destruição?
Observemos, neste momento social, a ética e a compostura humana que encontramos na sociedade como um todo. E o que encontramos? Os indivíduos, ao alcançarem mais conhecimento e inteligência, também encontram mais meios para deturpar os valores.”
Na mente de Divaldo constrói-se uma ideia derivada de um pensamento de Nietzsche, onde é possível considerar que em tudo o que o ser humano toca ele prostitui o objeto de sua ação.
E é incapaz de tornar melhor o seu ambiente, pois na sua constituição íntima existem muitos cenários de melancolia, de tristeza, de mágoas e de pessimismo.
Ascenção e queda dos valores morais.
A conversa prossegue e o benfeitor espiritual, então, diz que “Deus, na sua inefável misericórdia, no seu amor de Pai, estava enviando à Terra missionários para a linha de frente.
Conhecendo o que poderia acontecer em nosso planeta neste ano de 2020, de 30 anos para cá ele já havia providenciado que mulheres e homens abnegados, estoicos, reencarnassem na Terra, abraçando a medicina, as doutrinas da medicina, as doutrinas da saúde para estarem em condições de atender o planeta e os seus homens e mulheres quando chegasse o grande testemunho.”
Divaldo acompanhava as revelações de seu companheiro do mundo espiritual com mais detalhes sobre a pandemia e a covid-19. “Grande testemunho, porque a vida nos deu tudo, a inteligência nos proporciona tudo. A aplicação depende do nosso livre-arbítrio, equivale dizer, do estágio da nossa evolução.
Então, era natural que, naquela correria do desmando para o prazer, para o encharcamento na vulgaridade, viemos tombar no caos. Foi exatamente o que aconteceu.
É muito provável que a covid-19 esteja na Terra desde há muito, mas nós éramos resistentes a ela pelos valores morais.
Até que chegou o momento de sermos testados em nossos princípios éticos e em nossas resistências. E então foi constatado que não éramos tão fortes nem tão especiais como a arrogância da modernidade supõe.”
Os abnegados heróis da pandemia.
Encontramos, nas frentes de enfrentamento ao vírus, os apostolares seres que vieram e estão doando as suas vidas pelas nossas. No Brasil, entre médicos, enfermeiros, técnicos e operadores de saúde temos mais de 1000 trabalhadores mortos pelo cruel vírus.
Esses enviados por Deus lutam incessantemente contra a doença, estão exaustos, e além disso, vivem com as marcas das máscaras fincadas em seus rostos. Mas seguem com a compaixão nos lábios enfrentando a falta de estrutura e as dificuldades do nosso sistema de saúde. São os verdadeiros heróis de nossa época.
Por outro lado, presenciamos os velhos e viciosos hábitos daqueles que se acostumaram a desviar recursos, que se aproveitam da dor para engendrar negociatas. Daqueles que elegem os seus interesses mesquinhos em detrimento às urgências da sociedade.
Estes administradores indignos, de moral vulgar, acostumados com a vilania da impunidade, desconhecem que este tempo que vivemos marca a passagem da Terra para uma nova era. E que a transição planetária se dará em decorrência da renovação moral e ética das pessoas.
Uma multidão espiritual veio para diminuir os efeitos da pandemia.
Manoel Philomeno de Miranda informa que nós passamos por um momento muito especial.
“Divaldo, nós os espíritos do Senhor, descemos à Terra como uma legião para amparar os nossos irmãos, para diminuir-lhes as dores, balbuciar-lhes aos ouvidos canções de esperança e preces de misericórdia.
Descemos à Terra em uma verdadeira multidão para poder diminuir os efeitos danosos da pandemia. Principalmente nos bairros muito populosos e sem nenhuma defesa, sem qualquer recurso, para poder evitar o contágio por causa da quantidade de vidas.
E gostaríamos nós, os espíritos, de comunicarmos uma mensagem para que se possa ver como é fácil gozar de saúde, como é fácil poder amar, como é fácil ajudar e como é fácil viver depois da morte na glória da imortalidade, desfrutar as bênçãos que Deus promete aos seus eleitos, àqueles que se dedicam a ação de benemerência, de caridade e de amor.”
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O convite a Divaldo para escrever um novo livro.
Após ter dito isso, o nobre espírito diz: “Divaldo, desejo convidá-lo para escrever um livro. Nele abordaremos o tema sem nos envolvermos na parte científica que pertence, naturalmente, aos especialistas terrestres.
Mas oferecer uma visão que contribua, que também os ajude para que mais facilmente consigam a vitória sobre o monstro. E também gostaria de aproveitar o momento para explicar o porquê, porque hoje: porque o nosso planeta está transitando de uma fase primária para uma fase melhor.”
E assim, no dia 23 de maio de 2020, Manoel Philomeno de Miranda, juntamente com outras duas entidades, inicia o trabalho de psicografia através de Divaldo.
Ele informa que na região do plano espiritual onde habita se escutou um clarim, mas um clarim semelhante àquele que no ano de 1939 ecoou em Nosso Lar anunciando o começo da Segunda Guerra Mundial e a tragédia que se abatia sobre a Terra.
Este clarim anunciava um grande sofrimento para o planeta terrestre. Reuniram-se as entidades venerandas das imensas comunidades e começaram, então, a discutir e a estabelecer um programa de urgência para nos atender, a nós, os filhos de Deus, no momento do vendaval.
O benfeitor espiritual começa, em seguida, a descrever quando esses espíritos que se santificaram no amor descem às furnas do sofrimento humano, aos umbrais e às regiões purgatoriais, para dali retirar aqueles que estão no desespero, na angústia, que estão consumidos pela culpa. E assim vai escrevendo capítulo a capítulo, do livro que veio a se chamar “No Rumo do Mundo de Regeneração”.
José Batista de Carvalho
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