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Sentimento de raiva: porque é importante lidar com isso.

Criança birrenta expressando sentimento de raiva
Sentimento de raiva: porque é importante lidar com isso

Quem é responsável pelo nosso sentimento de raiva?

A raiva muitas vezes não é reconhecida pelo seu emissor. “Raiva? Quem? Eu?”. Mas o sentimento de raiva está ali, sim, os outros percebem e, na verdade, a própria pessoa também reconhece, só que não quer admitir.

Mesmo assim, o sentimento de raiva existe, está presente e tem graduações diferentes, desde uma irritação até a raiva explosiva.

Geralmente, temos a tendência de culpar os outros pelo que sentimos, o que é compreensível, uma vez que ficamos contrariados – em menor ou maior grau – por uma atitude de alguém que nos afetou.

O que sentimos, contudo, como sentimos e o que vamos fazer com esse sentimento de raiva, isso só compete a nós. Lidar com a raiva, portanto, e evitar que ela se torne algo ruim para nós ou para os outros é responsabilidade de cada um.

A raiva saudável nos protege.

Segundo Debbie Fordexiste um tipo de raiva que nos protege e atua como um mecanismo de defesa, que ela chama de “raiva saudável”.

Ela define essa variante da raiva da seguinte maneira: “A raiva saudável nos dá acesso ao nosso poder como adultos livres e autônomos. Ela nos permite erigir barreiras que nos protegem e protegem os outros.

A raiva pode nos impulsionar para a ação quando é hora de defendermos os nossos pontos de vista e nos fazer ouvir. Trata-se de uma resposta natural e saudável quando somos feridos, explorados, passados para trás, traídos ou enganados.”

De qualquer maneira, não podemos ultrapassar certos limites que, aliás, devem ser bem restritos. Aliás, não podemos, de maneira alguma, usar qualquer tipo de justificativa para agredir os outros.

Portanto, essa “raiva saudável” deve ser entendida no sentido de uma postura firme, uma indignação que não nos faz abaixar a cabeça quando temos certeza de que nossa posição está correta e merece ser defendida.

A raiva raivosa ofende e fere.

Acima de tudo, o mais importante é acessar e compreender esse sentimento de raiva. Evitamos, assim, que ele, mesmo adormecido, cresça e tome proporções que podem um dia se tornar desastrosas, quando se transforma na raiva tóxica.

Porque este outro tipo de raiva, que é o sentimento tóxico, aquele raivoso mesmo, esse é prejudicial para todo mundo: ele grita, bate portas, quebra coisas, agride.

Vamos, então, ver como Debbie Ford conceitua os diferentes graus de raiva:

“Nas suas formas mais amenas, a raiva pode se manifestar como procrastinação, sarcasmo, zombaria, fofoca, crítica àqueles à nossa volta ou mau humor.

Em sua forma mais perigosa, ela pode causar ressentimentos que se transformam em rancor, irritação que se transforma em fúria e agressividade passiva (como se isso já não fosse suficientemente ruim) em atos de violência pública.

Na sua pior versão, entretanto, a raiva não processada nos destrói e aniquila a todos com a sua dor.”

Lidar com o sentimento de raiva é saudável e necessário.

“Quando não sabemos lidar com o nosso sofrimento, deixamos que ele se derrame sobre as pessoas que estão em volta. Quando você sofre, faz com que as pessoas ao seu redor também sofram. Isso é bastante natural.
É por esse motivo que temos que aprender a lidar com o nosso sofrimento, para não o espalharmos em torno de nós.”
Thich Nhat Hahn

Vemos, então, que manter a raiva guardada não é saudável. Por isso, encontre sua forma de lidar com esse sentimento que pode tomar proporções destruidoras.

Afinal, nada vale a manutenção do seu bem-estar, da sua saúde, da sua paz. Nada pode ser mais importante do que você viver sua vida da melhor maneira possível.

Algumas coisas que certamente ajudam a dissipar esse sentimento negativo são a compreensão, a paciência, o perdão.

Além de curar a raiva já sentida, a prática e o desenvolvimento constante dessas virtudes vão diminuir as ocasiões em que você vai sentir raiva.

Mesmo assim, se você sentir dificuldades, se você tem uma raiva antiga e cristalizada em função de antigos acontecimentos, não hesite em buscar ajuda, em procurar uma orientação profissional. É a sua saúde, o seu bem-estar, a sua vida.

Tem algo mais valioso que isso?

Noemi C. Carvalho

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