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Separações pela morte: aprendizado para amarmos a distância

As separações pela morte são um aprendizado para amarmos a distância.

A separação de entes que nos são caros em função da ocorrência de sua morte nos faz sentir uma grande dor emocional, um vazio que é preenchido pela angústia.

Para nos ajudar a compreender e superar esses eventos tão dolorosos, a Dra. Marlene Nobre explica que o fato de não estarem fisicamente ao nosso lado não significa que deixaram de existir. Os entes queridos podem continuar a trabalhar conosco, mesmo a distância. “Eles não precisam vir ficar morando na nossa casa, porque é atraso, atraso de vida.”

No livro “O Farol de Nossas Vidas”, a Dra. Marlene traz uma definição de Emmanuel para a melancolia. Segundo o mentor espiritual, a melancolia edificante às vezes expressa saudade da passagem pelo plano espiritual. Esse sentimento vem como inspiração para as obras realizadas a serviço do bem e como esperança do reencontro com entes queridos que já se encontram no plano espiritual.

Mas o sentimento por quem partiu pode se tornar uma saudade destrutiva, que impede a continuidade do avanço espiritual tanto para quem se foi como para quem fica.

Nós temos saudade do magnetismo da pessoa que nos deixou.

A Dra. Marlene Nobre continua, então, os seus esclarecimentos referindo-se a Emmanuel. Segundo ele, nós temos saudade do magnetismo da pessoa que nos deixou.

Ela diz que “nós nos sustentamos com o magnetismo das pessoas que nos querem bem. No entanto, temos que aprender a conviver com a saudade, porque aquele magnetismo não vamos ter mais aqui na Terra, não existe mais para nós aqui, mas ele nos aguarda no além.”

Portanto, ela ressalta a necessidade de nos reestruturarmos após a partida de um ente querido, direcionando a atenção para aqueles que ainda estão ao nosso lado e que formam a nossa família agora.

E quando nós partirmos, deixando a vida corpórea da Terra, da mesma forma precisamos nos reorganizar para prosseguirmos dando continuidade ao amor e ao magnetismo, pois outros nos aguardam, explica.

Aprendemos a amar de uma forma bem mais ampla.

É assim que, de acordo com a forma como lidamos com as separações que ocorrem pela morte de entes queridos, aprendemos a amar de uma forma bem mais ampla do ponto de vista espiritual, sem os bloqueios do egoísmo.

“A tristeza destrutiva é como se fosse uma droga que nos afasta do verdadeiro caminho”, diz a Dra. Marlene Nobre. E, a esse respeito, cita Emmanuel quando diz que “é imperioso arredar de nós o hábito da tristeza destrutiva, como quem guerreia o culto do entorpecente.”

Noemi C. Carvalho

Baseado em trecho do livro “O Farol de Nossas Vidas”, de Dra. Marlene Nobre

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