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Temos que deixar de lado tudo o que nos limita

Procuramos nos adequar para sentir segurança e aceitação.

O sentimento de pertencimento, ou seja, a necessidade de nos sentirmos aceitos e integrados a um grupo de convívio, por vezes nos leva a ter atitudes direcionadas a esse objetivo, ainda que elas não expressem a nossa verdadeira natureza pessoal. E muitas vezes isso nos limita nos caminhos da realização.

A necessidade de aceitação e de reconhecimento pode levar à criação de vínculos de dependência. E, por sua vez, eles tolhem a livre expressão pessoal, que acaba se reprimindo por medo de julgamentos e “castigos” e pela exclusão do grupo.

E por isso procuramos nos adequar ao grupo, saímos de casa vestidos com nossas máscaras, deixando oculto e acuado nosso ser verdadeiro.

Uma metáfora sobre a liberdade existencial.

Isso lhe trouxe algo à lembrança? É o que retrata a célebre história de “Fernão Capelo Gaivota” escrito por Richard Bach. Nesse livro, ele fala exatamente sobre a não aceitação da individualidade e da busca de aprimoramento, a segregação e o banimento motivados pela manutenção do status-quo refratário ao anseio evolutivo.

Mas, a despeito da incompreensão manifestada pelo bando a que pertencia, o jovem aprendiz seguiu o chamamento interior para descortinar novos horizontes, romper barreiras e limites.

Enfim, depois de ultrapassar sucessivos estágios de aprimoramento, Fernão Capelo lembra as palavras de seu professor “Fernão, continua a trabalhar no amor“.

Elas revelam a necessidade não só de aprender, mas de compartilhar o aprendizado, passando pela inerente capacidade de perdoar, retornando àqueles que o rechaçaram.

“A incompreensão, indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz. Entretanto, se a vocação da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo as sombras, nos menores recantos de teu caminho.

Não te esqueças, porém, da lei do auxílio e observa-lhe os princípios, antes da ação. Descer para ajudar é a arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a vida mais alta.

Que seria de nós se Jesus não houvesse apagado a própria claridade fazendo-se à semelhança de nossa fraqueza, para que lhe testemunhássemos a missão redentora? Aprendamos com ele a descer, auxiliando sem prejuízo de nós mesmos.

E, nesse sentido, não podemos esquecer a expressiva declaração de Paulo de Tarso quando afirma que, para a vitória do bem, se fez fraco para os fracos, fazendo-se tudo para todos, a fim de, por todos os meios, chegar a erguer alguns.”

Emmanuel – psicografado por Chico Xavier

Alçamos o voo da evolução rumo ao amor divino quando superamos o que nos limita.

Não é esse sempre o caminho evolutivo da humanidade? E para que ele se realize, a despeito dos opositores que possam surgir pela frente, a confiança nos caminhos apontados é primordial.

Os grandes mestres das revelações espirituais atestam, em suas histórias de vida, os percalços que tiveram em suas jornadas. Mas que sempre foram superados pelo amor que  lhes incutia o desenvolvimento de suas obras.

Tomemos, então, os seus exemplos. E que em nossa existência possamos nos desvencilhar de tudo o que nos limita e preencher, assim, cada dia com o amor que sempre recebemos da inesgotável fonte divina, multiplicando-o e concedendo-o a todos sem distinção.

Noemi C. Carvalho

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