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Um amor (quase) incondicional

Sobre nossos amigos de quatro patas

Fala-se sempre da beleza e da sublimidade do amor incondicional, ofertado sem condições de reciprocidade, do amor espontâneo desvinculado de interesses, do amor que acarinha e protege sem possuir. O amor dos santos, dos anjos, dos deuses, dos mestres e das pessoas iluminadas pelo nobre sentimento que cultivaram.

Hoje quero falar de um outro tipo de amor, que é um amor quase incondicional porque tão pouco pede em troca. Refiro-me aos animais, de modo geral, mas vou me deter em nossos amigos caninos, e no que com eles podemos aprender.

Certo é que os cães, assim como as pessoas, têm sua individualidade, suas características próprias de temperamento. Mas, normalmente, eles não pedem muito para viver bem: água e comida – no segundo caso, claro que eles acham que quanto mais melhor!, companhia e carinho – estes dois o tempo todo, se possível!

Estava fazendo algumas pesquisas para começar com uma visão geral de sua origem, a fácil adaptabilidade – o que os levou a um estreito relacionamento com a espécie humana -, pequisas realizadas referentes a instinto e inteligência – que lhes conferem amplo campo em serviços prestados em diversas atividades.

Falaria, em seguida, sobre algumas de suas qualidades e a estreita relação de companheirismo que conseguem manter conosco. Mas encontrei na Wikipedia um belo texto retratando as melhores virtudes de nossos amigos de quatro patas:

“Neste relacionamento homem e animal, o cão não se importa se seu dono reside em uma mansão ou na rua, qual a sua religião ou a cor de sua pele. Vasilhas com água limpa e comida, cuidado, carinho e respeito são o suficiente para conquistar a confiança dele, que por isso, recebeu o título de melhor amigo do homem, antes mesmo da frase ser dita pela primeira vez. Em retribuição aos cuidados, o canino está sempre disposto a acompanhar o humano, não difama ninguém e não se importa com a aparência dos outros.”

Não creio que haja muito a acrescentar.

Apenas a refletir.

 

Noemi C. Carvalho

 


Este post é uma homenagem à Estrela, que foi uma grande companheira por 16 anos.

Sempre alegre, ativa, brincalhona, bagunceira, com uma eterna cara de moleca, carinhosa, dedicada e protetora, sua vestimenta carnal não estava mais conseguindo acompanhar tanta vitalidade. Até que, em junho deste ano, como tudo que tem a vida mantida num elemento material, ela não pôde mais ficar conosco. Uma vira-lata que virou nossos corações do avesso de tanta afeição que compartilhou e de tanta saudades que deixou.

Todo nós, sua família humana e sua “irmãzinha” mais velha – a gatinha Link (a origem de seu nome é uma longa história…) – somos eternamente gratos a Deus e a ela, por ter feito parte de nossas vidas.


 

1 comentário em “Um amor (quase) incondicional”

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